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sexta-feira, 27 de abril de 2012

MEDO COM LIMITE

Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz

        O Padre na missa deste domingo em Águas da Prata (para quem não conhece ainda, uma cidade que data de 1.876, uma estância entre São Paulo e Minas Gerais a 225 km de nosso Estado, e 32 de Poços de Caldas), conhecida pelas suas águas minerais com mais de sessenta fontes de propriedades medicinais, num clima maravilhoso de montanha e recantos inesquecíveis onde o tempo pode passar sem pressa, acolhedora, tanto para o mais velho quanto o mais jovem, pois, além de passeios em praças, bosques e muitos locais bucólicos para caminhadas e visitas, uma quantidade de atividades diversas com muitos esportes em contato com a natureza para quem quiser investir em sua saúde física e mental. Uma cidade encantadora onde a “Seresta” ainda acontece, e os moradores se reúnem para ajudar a resolver os problemas da cidade, daí estar renascendo atualmente, para se igualar aos deliciosos lugares de descanso e sossego tão indispensável, na “correria” dos tempos atuais. (Vale a pena conhecer Águas da Prata!).
            Até me perdi falando desta cidade deliciosa! Mas, voltando ao assunto do “padre”, no evangelho, ele discorreu sobre o prejuízo que o “medo” traz atormentando e travando as pessoas impedindo-as de produzir e usufruir a vida já tão curta deixando-a impedida de viver momentos importantes, salutares e agradáveis para a realização e felicidade de cada um, simplesmente por não se conseguir ultrapassar os medos e apreensões que ela exige e exigirá sempre, até o fim de nossos dias.
            A verdade é que temos uma tendência macabra a nos limitar e permanecer em nossos lugares comuns. Parece uma “punição” que nos impingimos, a impedir darmos o “salto” necessário nas situações difíceis que exigem pelo menos, uma iniciativa a tomar. Então, ficamos parados em nossas limitações, muitas vezes contrariados com tudo esquecendo que somos os únicos culpados em não conseguirmos superar nossos medos e tensões. Afinal, para que tanto medo? Porque o medo de tudo? Para que tanto sofrimento e insegurança? Para viver mais? Tolice! É preciso colocar um “limite em nossos medos”, pois a nossa vida tem seu tempo certo, nem um segundo a mais, nem um segundo a menos, daí ser necessário mudar isso! É preciso sair dessa agonia que judia tanto. Que sejamos mais fortes e corajosos em busca de argumentos que atuem e aliviem essa situação. Que tenhamos mais fé em Deus ou em que acreditamos, quem sabe, na força do nosso pensamento positivo e em nossa interioridade amadurecida pelos nossos conhecimentos cada vez mais sólidos e equilibrados, em nossas decisões. E assim, nosso comportamento adulto perante a vida, nos ajude e leve a patamares acima do que temos usado até agora, com poucos resultados ou sem resultado algum.
            Todo mundo tem medo, mas, corajoso é aquele que, mesmo com ele ataca de frente os fatos, e não se deixa destruir, “vai à luta” e consegue! (E, se não conseguir, a glória de ter enfrentado será maior do que a covardia de não ter feito nada por si). Só a tentativa irá destruir nossos temores. É preciso experimentar!

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