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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A VIDA TERMINA?

Elda Nympha Cobra Silveira
Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior  

É muito agradável ter amigos... Nascemos sós e morreremos sozinhos, porque na última viagem não irão acompanhantes, mas pelo que sei, porque pesquisei, muitos amigos nos aguardam, nos acolhem e indicam caminhos quando chegamos ao lado de lá. Sobre esse assunto há muita controvérsia: uns acreditam, outros não. Prefiro crer, porque é saudável, confortável e é bom pensar que nossa vida continua, tem valor espiritual e  que a morte é conclusiva apenas para o corpo. É bom imaginar que teremos uma nova vida, e ela terá continuidade numa nova dimensão.
Há muitos relatos de pessoas que entraram numa espécie de túnel luminoso e encontraram familiares ou amigos para recebê-los, mas tiveram que voltar, pois ainda era cedo para entrar na eternidade, pois não tinham completado sua missão na terra. Muitas pessoas contam que estavam flutuando pelo quarto e se viram deitados, como dublê de si mesmas.  Uns se lembram disso, outros não. Muitos médicos pesquisaram esse assunto porque passaram a acreditar  nos relatos dos seus pacientes.
Podemos temer as dores decorrentes dum estado terminal, mas não essa passagem para o outro lado, aliás, para quê essa preocupação? Quem vive uma vida digna, sabe que não tem nada a temer: basta fazer um exame de consciência, e caso necessite, nunca é tarde para se melhorar. Deus é amor! Tanto que perdoou até um ladrão arrependido, que estava em outra cruz ao seu lado!
Cuide para não temer tudo em demasia senão pode virar neurose. Devemos, sim, manter uma vida sadia e não nos preocuparmos com a morte, porque ela é inevitável e nos levará em qualquer idade, mesmo que os mais velhos sejam os mais propensos. Mas pela incúria sempre estamos lendo nos jornais e televisão, notas de falecimento de jovens, que não deveriam estar mortos.
Parece que estamos vivendo sem noção da eternidade, e ao invés de nos prepararmos espiritualmente, prescindimos dessa informação de grande relevância e só nos  interessamos por informações banais, que a mídia põe  em destaque tipo“Big Brother”.
Vivemos num alheamento, nos abstraindo de assuntos espirituais necessários para uma verdadeira vida eterna noutra dimensão. Poucos se interessam pelas palavras escritas na Bíblia que nos desvendam  para onde irá o espírito após a falência do corpo físico.
Muitos não chamam um padre para dar a unção aos doentes, para não assustar o enfermo e assim negam essa última assistência espiritual, que é imprescindível. Isso é de uma ignorância sem tamanho, mas muitos não enxergam desse jeito. Percebemos como a parte espiritual está num plano desastrosamente secundário.
Na maioria das vezes, os herdeiros estão preocupados com a herança, com o enterro bonito, com as flores, o túmulo de mármore, o melhor caixão e coisas desse gênero, preocupações só do lado material.

Poucas famílias preparam seus parentes para a outra vida, porque desconhecem o assunto. Absorvemos tanta informação terrena, menos a espiritual, que nessa hora é condizente com nosso estado terminal.

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