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domingo, 6 de dezembro de 2015

Desrespeito à Flora e à Fauna

Leda Coletti- Cadeira no 36
Cadeira n° 36 - Patrona: Olívia Bianco
                                                     
Em Gênesis (cap.1, versículos 11,25,27,31), vemos referências à criação do mundo. Primeiro, as plantas... “árvores que deem frutos sobre a terra, frutos que contenham semente, cada uma segundo sua espécie...” Após, alusão aos seres vivos, sobretudo os animais domésticos. Finalmente, Deus disse: “ Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”...e conclui que tudo que foi criado “ era muito bom”.
A natureza e tudo que nela foi criado, é presente maravilhoso que recebemos gratuitamente das mãos divinas. Para nós, homens, foi o dado o poder de por ela zelar, mantê-la em equilíbrio. O benefício dessa atenção, se demonstrada, só nos traria alegria e bem-estar. Digo traria, porque a nossa realidade é bem outra. Seja perto de nós, na própria cidade em que se reside, seja em outros pontos do país e até do universo, essa ordem divina não é obedecida. É só abrir as manchetes e constatamos o mal que é feito à flora e à fauna. Pessoas despidas de sentimentos nobres estão exterminando nossas florestas, permitindo que exploradores estrangeiros e até brasileiros se apossem delas. Os animais estão sendo banidos das matas e as espécies estão sendo exterminadas. Nas cidades e até no meio rural significativa parte dos moradores está abandonando seus animais domésticos em locais públicos, expondo-os aos mais sérios riscos, tornando-os candidatos a precoces e estúpidas mortes. Se não desejavam que seus animais procriassem, por que não tomaram as devidas providências? Gastam muitas vezes com o supérfluo e se esquecem (?) dos principais deveres de donos responsáveis: castrar, vacinar, alimentá-los e cuidar da saúde dos mesmos. Afinal, eles se alojam nas suas residências, daí serem chamados de domésticos, permanecendo a maior parte de seus dias nesses recintos, até mais que os proprietários. Muitos cães são os guardiões das famílias. E a fidelidade “canina”, o “chamego” de um gato amoroso não contam na convivência familiar? É tão gratificante sentir-se amado “de verdade” por animais tão especiais! Por que repudiá-los e permitir que se tornem animais abandonados? Quanta ingratidão para com esses seres que não têm voz para se defenderem! Deixo para reflexão uma mensagem de livro de minha autoria: “366 Reflexões do dia-a-dia”: Se os animaizinhos procuram oferecer-nos momentos de alegria e prazer, por que não retribuirmos esse toque de amor com outro toque de amor?

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