![]() |
Marisa F. Bueloni Cadeira no 32 - Patrono: Thales Castanho de Andrade |
Na certa tudo não passou de um sonho
Enquanto a vida pareceu ventura
E em tudo quanto a mão, solene, eu ponho
Transforma-se num pouco de loucura...
Loucas as mãos, repousam, quase mansas
Na mansidão que são longos cansaços
E a vida crua - ó vida - não te cansas
De impedir o encontro dos abraços?
Se permitisses que as bocas beijassem
Tantos abraços loucos se abraçassem
Que mal, ó vida, tu cometerias?
Na certa tudo não passou de um sonho
E em tudo quanto a mão, louca, eu ponho
Na certa, vida, tu jamais porias...
Nenhum comentário:
Postar um comentário