Ésio Antonio Pezzato
A mulher quando canta ao som da brisa
E em delírios de amor cria seus versos,
Ruge em revolução os universos,
E a Beleza é sublime e suaviza.
Quando com o coração e olhos imersos
A alma que é pura em lágrimas desliza,
Ela é mais que Mulher – é Poetisa,
Na amplitude dos sonhos mais diversos.
Da Mulher a arma pura e sacrossanta,
É posta num altar – torna-se santa
E com sonoridade nos avisa:
Eu sou Mulher – é esse o meu destino:
De cantar o meu verso cristalino
Não sou Poeta, não, sou Poetisa.
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