A orquestra
dos trovões e faíscas elétricas, ora atingia sons graves e lentos, ora agudos e
rápidos. As artistas nuvens se preparavam para entrar em cena. Ansiosas, davam
os últimos retoques, fazendo alongamento e já ensaiando passos mais impetuosos,
movimentando seus trajes cinzentos, os quais em alguns momentos ficavam azuis
escuros, quase negros. E o esperado momento aconteceu. A cortina do céu se
abriu e elas exibiram a mais bela dança, a chuva, que refrescou toda terra.
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