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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Convite

A acadêmica Rosaly Curiacos de Almeida Leme recebe hoje homenagem da Sociedade Sírio Libanesa de Piracicaba

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

FORÇA

 Marisa F. Bueloni
Cadeira no 32 - Patrono: Thales Castanho de Andrade

Ser forte,
para suportar um pouco de tudo.
E também o que é indício de dor.
Suportar a lavagem cerebral
dentro da etiqueta.
Mais: suportar que falem mal
e compreendamos.
Saber que pertencemos à finitude
e que jardins florescerão em nossos ossos
até o próximo século.
Ser forte para gerar filhos
e amá-los.
A seu tempo, ser forte
sem desperdiçar a palavra e a voz.
Reprimir um gesto desnecessário
quando necessário.
Estampar na face um desaviso,
uma preocupação leve.
Nada de mais, vês.
Simples com um lápis,
já se disse, e a poesia

repete o inevitável.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

FORÇA

 Marisa F. Bueloni
Cadeira no 32 - Patrono: Thales Castanho de Andrade

Ser forte,
para suportar um pouco de tudo.
E também o que é indício de dor.
Suportar a lavagem cerebral
dentro da etiqueta.
Mais: suportar que falem mal
e compreendamos.
Saber que pertencemos à finitude
e que jardins florescerão em nossos ossos
até o próximo século.
Ser forte para gerar filhos
e amá-los.
A seu tempo, ser forte
sem desperdiçar a palavra e a voz.
Reprimir um gesto desnecessário
quando necessário.
Estampar na face um desaviso,
uma preocupação leve.
Nada de mais, vês.
Simples com um lápis,
já se disse, e a poesia
repete o inevitável.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

INTENSIDADE


Tony Corazza


Um arrepio percorre minha espinha como um raio,
As musas ao meu lado suspiram alegria.
Cento e noventa batimentos por segundo.
Caminho sobre as verdes gramas
do céu e sinto o mesmo calor insuportável do inferno.
Chego em um corredor, escuro e calmo; sei que tem armadilhas.
Tudo parece estar no seu devido lugar,
Porque minha alma quer fugir?
Alguns dizem que é amor ou paixão;
Mas é um vício incontrolável, sem definição.
Intensidade que não permite andar ao seu lado,
Uma flecha mal disparada,
O tendão cortado de Aquiles.
Um toque auto suficiente que nos coloca em transe; anomia.
E através de um espelho sujo,
Vejo amor, confusão...Eu vejo desespero.
Ela engana e conta a verdade,
Embaça o passado e destrói o futuro.
Como eu te odeio Intensidade.

domingo, 2 de novembro de 2014

O PRANTO

    


Verter pranto abundante, às vezes, que vergonha!
Mas as lágrimas sendo a linguagem da dor
Nada as detem; e é em vão, é inútil se lhes oponha
A força de um abafo enorme, sofredor.

Jorram. Serão talvez, uma ilusão tristonha
De um coração ferido aos pés de um findo amor.
Serão adeus, talvez; serão de alma que sonha
Os castelos de sol desfeitos com fragor. . .

Por que ter pejo quando a noite também chora,
Se o orvalho em pranto cai das pupilas da aurora,
Se as estrelas também são lágrimas de luz?!

Oh ! como é bom chorar esse pranto que é esmola,
Que desafoga o peito, e reanima, e consola,
E que apenas num gesto a alma inteira traduz!