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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

TODO DIA É ANO NOVO!



Elda Nympha Cobra Silveira.

Todo dia é Ano Novo quando

Entram as estrelas e a lua nos céus,
Quando um pássaro canta
Ou uma criança sorri,
Quando o sol nos encanta!.
Quando sabemos nosso papel.

Todo dia é Ano Novo
Nos abraços calorosos
De corpos entrelaçados
Desde sempre amorosos
Na fresca manhã,
Na hora vespertina, ou
Na escuridão se cruzam:
É a  essência da vida.

Todo dia é Ano Novo,
No ciclo da natureza,
Nas ondas do mar revolto,
 Ou na mansidão do luar,
No cheiro exalando  da Terra,
Que a chuva se pôs a regar.

Todo dia é Ano Novo.
Nas flores à desabrochar,
Exalando seu perfume,
Embriagando o jardim,
Deve ser a Primavera,
Que não se esquece de vir.

Todo dia é Ano novo
E o Ano Velho ficou para trás!
Levante sua taça e...
Num só pensamento,
Brindemos esse Novo Ano,
 De Amor e de Paz!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Wabi-sabi


Ivana Maria França de Negri

            Minha gatinha Fiona, numa de suas estripulias, derrubou e quebrou um vaso que era de minha mãe. Claro que não fiquei brava com ela, afinal, gatos são como crianças, adoram brincar, e acabam fazendo suas “artes” sem querer, inocentemente.
            Pois bem, esse vaso, bem antigo, em forma de ânfora, é azul com nervuras douradas, creio que pintado à mão. O que fazer?...
            Ouço as pessoas dizerem : “quebrou, joga fora”! Mas é um vaso tão lindo! Não existem mais peças trabalhadas como essa. Lembrei que minha irmã comentou certa vez sobre a visão dos japoneses acerca de coisas quebradas, lascadas ou trincadas. Eles aceitam esses objetos como portadores de uma beleza ímpar, apesar das imperfeições adquiridas. Representam a vida e sua transitoriedade. Guardam marcas, como nós e nossas rugas, manchas e cicatrizes que acumulamos ao longo da vida.
            Essas cicatrizes fazem parte de nossa história e esses objetos, contam histórias também! Um dia minhas netas contarão sobre o vaso quebrado e colado que era da bisavó e foi derrubado por aquela gatinha rajada e arteira da vovó.
            O músico canadense Leonard Cohen frequentou por muito tempo um retiro budista. Por essa influência, a letra de uma de suas músicas diz que em tudo há fissuras e é por elas que entra a luz. Então, objetos trincados são iluminados!
            Sabendo dessas coisas, não joguei o vaso fora e resolvi restaurar, um trabalho um tanto difícil porque algumas lasquinhas se perderam. Colei o que deu e preenchi com massa os espaços. Fiz o acabamento com verniz azul o mais próximo possível da tonalidade original e refiz as nervuras com tinta dourada e pincel fino.
            Pronto! Não ficou perfeito, mas esse vaso tem mais uma história familiar para contar, já que abrigou flores diversas em ocasiões festivas, pois era comum as moças receberem ramalhetes de flores. Quantas flores eu e minhas irmãs recebemos e foram colocadas naquele vaso pelas mãos habilidosas de minha mãe.
            Esse conceito japonês chama-se Wabi-sabi e sua essência está também na Ikebana, no Jardim Zen, no Bonsai, nas cerâmicas e na cerimônia do chá. Uma mesa de madeira maciça, que foi utilizada por várias gerações, tem talhos, lascas, marcas e fica mais bela quanto mais usada for. Torna-se uma mesa venerável, com muita história.
            Quando eles restauram um objeto quebrado, enaltecem a área danificada preenchendo as fissuras com pó de ouro, assim fica mais bonito e mais resistente do que era antes. Dão nome de Kintsugi a essa arte que simboliza o poder de dar a volta por cima.
            O tempo provoca desgastes em tudo, comprovando a brevidade da vida. Essa arte de restaurar e enaltecer as imperfeições, é uma metáfora da importância de resistir frente às adversidades. Não somos perfeitos e nem infalíveis.
            Em tempos de descartáveis, e de pessoas que só almejam corpos perfeitos, poder, riqueza e sucesso - o que acaba levando à depressão e até ao suicídio - um simples vaso quebrado pode trazer muitas lições, afinal somos vulneráveis, quebramos e somos colados centenas de vezes ao longo da vida.
            Obrigada gatinha, por me induzir à reflexão...








Tanta Luz


(...o povo que jazia em trevas viu grande luz...) Isaías 9:2
Lídia Sendin

Cantem anjos e corais,
Que repiquem os seus sinos
As imensas catedrais.
Mostrem toda a maravilha
Da promessa do menino
E desta luz que tanto brilha.

Vem o vento, leva a nuvem,
Aos pastores causa espanto
Essa estrela de Belém,
Lá no céu, que brilha tanto.

São pastores, são os magos,
Cheios de toda alegria,
Seguem rastro dessa luz,
Sabem que é chegado o dia
De adorar o Rei-Jesus.

São três magos e um destino.
Pra levar os seus tesouros,
De perfumes e de ouro,
Vão seguindo um refrão:
Já nasceu o Deus-menino,
Digno de adoração.

A mensagem foi ouvida.
Tanta luz já tem motivo:
É honrar mais uma vida
Conhecendo esse Deus-Vivo.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Lançamento do livro Ferrovia e Sociedade



O autor e presidente da Academia Piracicabana de Letras Vitor Vencovsky e o vice presidente Cassio de Negri
Elisabete Bortolin, Ivana de Negri, Carmen Pilotto, Madalena Tricanico e Elda Silveira

Bete, Ivana, Luciano, Carmen, Madalena e Elda
Vitor autografando
Vitor, Valdiza e João Shimidt






terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Confraternização dos Grupos Literários 2019

Na sede do IBA ( Instituto Beatriz Algodoal) realizou-se a confraternização entre os grupos literários de Piracicaba





 Carmen Pilotto e Irineu Volpato
 Madalena Tricanico e Cassio de Negri
 Madalena Tricanico e Ivana de Negri
 Ivana de Negri e Silvia Oliveira
 Silvia Oliveira e Leda Coletti
 Leda Coletti e Lourdinha Sodero
 Lourdinha Sodero e Carla Ceres
 Carla Ceres e Carmelina Toledo Piza
 Carmelina e seu presente
 Carmelina e Lidia Sendin
 Lídia Sendin e Cassio de Negri
 Bete Bortolin e Vitor Vencovsky
 Bete Bortolin e Luciano Verdade
Maria Helena Brunelli e João Athayde 
 Marly Perecin e Maria Helena
 Marly Perecin e Vitor Vencovsky