Lino Vitti
Caros súditos, poetas e poetisas, caros leitores e leitoras dos jornais matutinos e ou semanários, amigos e intelectuais de Piracicaba, são sessenta anos ou mais que me coloquei a serviço da cultura lítero-poética desta terra, quer escrevendo meus poemas e sonetos nas suas páginas acolhedoras e divulgadoras da arte escrita, quer reunindo sonetos e poemas em 7 livros, graciosamente distribuídos aos que apreciam ainda rimas e estrofes, tropos e cadências, metáforas e sínteses, métrica e versos brancos, quer ainda locupletando gavetas cúmplices ou pastas sonolentas, onde soem repousar papéis inéditos ou esquecidos . São mais de sessenta anos, repito, ou seja uma quase vida inteira brigando com os sonhos, com as esperanças, com o impulso de repassar aos outros aquela coceira incurável da alma dos poetas.
Ser poeta é fácil. Umas pitadas de sentimentos, umas migalhas de observação, umas moedas de estudo, umas gotas de vontade, umas toneladas de amor à vida, aos semelhantes, à natureza, tudo misturado como se faz na cozinha da vida, e pronto, o saboroso bola da Poesia aí está, para ser distribuído em homeopáticas fatias a quem quer que seja, a maioria degustando-o com prazer e conhecimento, outros poucos lançando-se à aventura infeliz de não gostar dele e criticar os míseros amigos e amigas das musas, como pura perda de tempo, de papel, de tinta,agora, de teclas e cliques. Só que o bolo da Poesia é imortal, E quanto mais fatias os seus trabalhadores (poetas) distribuem, mais aumenta o bolo, mais saboroso fica, pois o fermento que o expande vem das profundezas do espírito humano, onde moram o Belo, os Sonhos, o Encanto, o Amor, a Deus e aos semelhantes.
Mais de sessenta anos!!! Teria valido a pena? Teria compensado o afã incessante do poeta na busca de transmitir a imortalidade da Poesia? Tantos versos, tantas rimas, tantas estrofes, tantos sonetos, tantas baladas, tantos poemas enfim, teriam deixado para traz alguma luz de encanto, algum aplauso, algum seguidor, algum substituto, algum guerreiro da pena e do teclado disposto a dar continuidade ao feliz manejar dessa Arte cujos primeiros luzores se perdem na voragem dos tempos, cujo ocaso é imprevisível e impossível, porque, repetimos, a Poesia é imortal como a alma de onde brota e se expande no turbilhão da vida.
Estou convencido de que valeu a pena, sim. O povo não diz, mas lê jornais, lê livros, lê revistas, lê, lê sempre. E sei que lê poesia, lê crônicas, lê artigos, lê editoriais, lê notícias... Em minha vida de redator de jornais, fui testemunha de um fato curioso que comprova a afirmativa acima. Mantive eu por muito tempo uma coluna chamada “Prato do Dia”, num dos jornais piracicabanos. Durou bastante tempo. Um dia foi extinta. Entretanto, depois de decorridos mais de 15 anos, era surpreendido por velhos leitores com a pergunta: “Seu Vitti, por que não tem mais Prato do Dia?”. Ou “Como eu gostava daquela coluna Prato do Dia”.
Valeu a pena, pois tenho certeza de que milhares de leitores, leram meus poemas e lerão os poemas de todos aqueles que se entregam ao feliz metier de poetar. E recebi, como prêmio de meus tantos e longos anos de Poesia, o honroso e significativo título de “Príncipe dos Poetas Piracicabanos”, fazendo companhia ao imenso Olavo Bilac, príncipe da Poesia do Brasil, e Guilherme de Almeida , Príncipe dos Poetas Paulistas.
Ser poeta é fácil. Umas pitadas de sentimentos, umas migalhas de observação, umas moedas de estudo, umas gotas de vontade, umas toneladas de amor à vida, aos semelhantes, à natureza, tudo misturado como se faz na cozinha da vida, e pronto, o saboroso bola da Poesia aí está, para ser distribuído em homeopáticas fatias a quem quer que seja, a maioria degustando-o com prazer e conhecimento, outros poucos lançando-se à aventura infeliz de não gostar dele e criticar os míseros amigos e amigas das musas, como pura perda de tempo, de papel, de tinta,agora, de teclas e cliques. Só que o bolo da Poesia é imortal, E quanto mais fatias os seus trabalhadores (poetas) distribuem, mais aumenta o bolo, mais saboroso fica, pois o fermento que o expande vem das profundezas do espírito humano, onde moram o Belo, os Sonhos, o Encanto, o Amor, a Deus e aos semelhantes.
Mais de sessenta anos!!! Teria valido a pena? Teria compensado o afã incessante do poeta na busca de transmitir a imortalidade da Poesia? Tantos versos, tantas rimas, tantas estrofes, tantos sonetos, tantas baladas, tantos poemas enfim, teriam deixado para traz alguma luz de encanto, algum aplauso, algum seguidor, algum substituto, algum guerreiro da pena e do teclado disposto a dar continuidade ao feliz manejar dessa Arte cujos primeiros luzores se perdem na voragem dos tempos, cujo ocaso é imprevisível e impossível, porque, repetimos, a Poesia é imortal como a alma de onde brota e se expande no turbilhão da vida.
Estou convencido de que valeu a pena, sim. O povo não diz, mas lê jornais, lê livros, lê revistas, lê, lê sempre. E sei que lê poesia, lê crônicas, lê artigos, lê editoriais, lê notícias... Em minha vida de redator de jornais, fui testemunha de um fato curioso que comprova a afirmativa acima. Mantive eu por muito tempo uma coluna chamada “Prato do Dia”, num dos jornais piracicabanos. Durou bastante tempo. Um dia foi extinta. Entretanto, depois de decorridos mais de 15 anos, era surpreendido por velhos leitores com a pergunta: “Seu Vitti, por que não tem mais Prato do Dia?”. Ou “Como eu gostava daquela coluna Prato do Dia”.
Valeu a pena, pois tenho certeza de que milhares de leitores, leram meus poemas e lerão os poemas de todos aqueles que se entregam ao feliz metier de poetar. E recebi, como prêmio de meus tantos e longos anos de Poesia, o honroso e significativo título de “Príncipe dos Poetas Piracicabanos”, fazendo companhia ao imenso Olavo Bilac, príncipe da Poesia do Brasil, e Guilherme de Almeida , Príncipe dos Poetas Paulistas.
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