
Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)
Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)
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segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Revista da Academia Piracicabana de Letras
domingo, 12 de novembro de 2023
A paz na dualidade do mundo
Bianca Rosenthal
Segundo a
Psicanálise, a dualidade é a ideia de forças opostas em um mesmo objeto. Na
filosofia, o dualismo postula dois princípios supremos antagônicos. Vivemos num
mundo dual, mas a paz depende de nosso mundo interior.
Se existe o
duro é porque também existe o mole. Se existe o pesado é porque também existe o
leve, e assim por diante. O mundo é antagônico. Vivemos num mundo dual. Mas,
então, como encontrar a paz num mundo assim?
A paz está
nas pequenas coisas, na harmonia e equilíbrio. O mundo terá adversidades, mas
podemos fazer poesia no caos e extrair lições. A calma orienta, o desespero
engessa.
Às vezes nos
sentimos num labirinto. Se tivermos paciência e bom humor, certamente teremos
melhores condições de encontrar a saída.
O choque de
lucidez em meio aos pensadores perturbadores faz grande diferença. A gestão da
emoção nos capacita.
Quais os
méritos que teríamos se fôssemos pacíficos em um mundo já totalmente
pacificado? A condição de paz viria do ambiente, não de mérito próprio. Da
mesma forma, devemos ser honestos em um mundo onde nem todos o são, devemos ser
humanitários e generosos, em um mundo onde nem todos o são. Devemos ser luz na
escuridão. Nas palavras de Alexandre Basileis: "A dualidade existe para
que possamos tomar decisões onde há opções. O ato de decidir sem que tenha as
opções, seria uma vida robótica e vazia. Por conta disso, precisamos escutar as
duas verdades; conhecer os dois caminhos; saber a diferença dos fatos e então
tomar a decisão sabendo ponderar sobre os fatos concretos e optar pelo que
melhor nos clareou”.
O que lhe
parece correto? Pense, duvide, critique, decida. Devemos ser pacíficos e
procurar a paz dentro de nós, num mundo no qual há guerras e injustiças. Se
existe guerra, também existe paz. O mundo é dual. O importante é a nossa
escolha de cada dia.
domingo, 5 de novembro de 2023
Divino na ESALQ - Apresentação musical, coral, dança e exposição de poesias ilustradas
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
A Guerra colocada como espetáculo
Walter Naime
As cortinas se abrem. Vai começar o
espetáculo com a “Ópera da violência e da destruição”.
As raízes da guerra normalmente são de
origens econômicas, religiosas e de poder. Estão intrinsecamente ligadas entre
si por uma ou mais dessas raízes.
Em grande parte dos casos, a busca por
recursos, território, influência religiosa ou controle político serve como
gatilho para iniciar conflitos armados.
Enquanto isso, os líderes discutem
retórica e geopolítica e as vidas de inúmeras pessoas são afetadas de maneiras
desastrosa.
A guerra como espetáculo é um fenômeno que
levanta questões sobre o funcionamento da sociedade, da mídia e da política. É
um lembrete de que existem vidas e destinos em jogo.
O espetáculo que se desenha a partir desse
cenário, muitas vezes mascara as verdadeiras razões por trás dessa estupidez
humana.
O espetáculo possui o seu foco de
interesse e sua essência tem o poder de dirigir a atenção para onde quer que
pretenda. Isso é particularmente evidente nas coberturas midiáticas das
guerras.
A mídia jornalística, radiofônica e
televisiva, não raro se concentra em aspectos sensacionalistas dos conflitos,
com cenas de destruição, tragédias humanas e atos de violência, desviando a
atenção das causas subjacentes. Essa abordagem pode distorcer a compreensão
pública e obscurecer questões mais profundas.
Outro elemento notável no espetáculo da
apresentação da guerra é o medo, ferramenta indispensável no evento como forma
de exercer o poder. Governantes e grupos armados frequentemente exploram o medo
para manter o controle sobre a população, justificando restrições de liberdade
em nome da segurança.
O medo sempre é explorado pelos
terroristas, que se utilizam da mídia para transportá-lo, que como componente,
procura chocar e aterrorizar, o que provoca o aumento de audiência a custa da
paz e da estabilidade. O terrorismo sem a mídia fica enfraquecido e até
inoperante. Não dá para saber a forma e maneira que se funde o terrorismo como
mídia.
Vamos lembrar que a competição na mídia dá
à comunicação, um poder especial, pois a sua ferocidade desempenha um papel
significativo na transformação da guerra em espetáculo. Cada bloco de notícias
procura mostrar os “furos da história” de forma única e cativante,
frequentemente priorizando a velocidade sobre a precisão. Isso leva a uma
corrida pela cobertura mais dramática e impactante, às custas da profundidade
da compreensão dos eventos.
Examinemos a conscientização na “Era do
espetáculo”.
Em análise, a conscientização a respeito
do papel do espetáculo na guerra é fundamental. À medida que as notícias são
consumidas pelos expectadores, é nossa responsabilidade lançar o olhar além das
imagens chocantes e manchetes sensacionalistas. Devemos procurar entender as
complexas causas inerentes aos conflitos e questionar as narrativas simplistas
que nos são apresentadas. Somente assim, poderemos resistir à sedução do
espetáculo e trabalhar para um mundo mais informado e pacífico.
Ao buscarmos uma compreensão mais
profunda, estaremos nos aproximando do entendimento mais claro e poderemos
contribuir para estudos sensatos e esperançosamente caminharmos para a
estabilidade e para a paz.
Apesar de tudo,
sabemos que as cortinas do “palco da guerra” nunca vão se fechar e o espetáculo
continuará sem plateia e sem aplausos.
Galeria Acadêmica
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz