Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2022/2025

Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

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domingo, 31 de agosto de 2014

LINHAGEM

 Carla Ceres Oliveira Capeleti
Cadeira n° 17 - Patrona: Virgínia Prata Gregolin 


Poema bastardo
Bateu porta em porta
Vendendo seus falsos
Brasões de família.
Diz vir de outras terras:
Espanhas ou Franças...
Talvez Alemanhas
De vagas lembranças.
Poema de rua
Viveu vira-latas
Catando outros cantos
Que perto passavam.

Cantigas perdidas
Uniram-se a ele
Gerando versinhos,
Histórias, pregões
Que vagam vendendo
Seus falsos brasões.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Medalha de Mérito Cultural

A escritora e poetisa Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto foi escolhida para receber a Medalha de Mérito Cultural/2014 na área de Literatura.
Carmen integra a Academia Piracicabana de Letras, cadeira no 19, Grupo Oficina Literária de Piracicaba e Centro Literário de Piracicaba

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SEMAC divulga premiados no II Escriba de Crônicas




Fonte: SEMAC

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da SEMAC (Secretaria Municipal da Ação Cultural) e Biblioteca Pública Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, definiu os vencedores do 2º Prêmio Escriba de Crônicas, em 2014.
O campeão foi Ricardo Lahud, do Guarujá (SP), com o texto “Quanto vale um homem com os bolsos vazios”, que receberá R$ 4 mil. O segundo colocado foi Rogério Geraldo Lima, de Palmeira (PR), com “O Saci é Nosso”, que receberá R$ 3 mil. O terceiro colocado é Carlos Augusto de Almeida, de Três Rios (RJ), com “Dicionário de uma vida inteira”, que será premiado com R$ 2 mil. O Troféu Especial “Melhor de Piracicaba” vai para Ivana Maria Negri, que receberá como premiação R$ 1.500.
A segunda edição do Prêmio Escriba de Crônicas teve a participação de 356 inscritos, cada um com duas crônicas, dos quais 13 participantes são de Piracicaba. A participação nacional foi marcante, com inscrições dos seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Acre, Pará, Roraima, Piauí, Maranhão, Amazonas, Espirito Santo, Paraíba, Tocantins, Goias e Amapá, além do Distrito Federal. Foram registradas ainda inscrições de Portugal, Japão, Estados Unidos e Reino Unido.
A Comissão Julgadora foi formada por: Alessandra Cristina dos Santos Adorno, Carmen Pilotto, Erick Tedesco Gimenez, Luiz Antonio de Souza e Jaime Leitão. Os premiados, assim como outros trabalhos selecionados, alguns contemplados com menções honrosas, vão compor um suplemento.
Realizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal da Ação Cultural (SEMAC), o Prêmio Escriba acontece anualmente, alternando a cada ano a realização do Prêmio Escriba de Poesia, Prêmio Escriba de Contos e o Prêmio Escriba de Crônicas.
“Essa é mais uma forma de incentivarmos os nossos valores locais, que são muitos e presentes em todas as áreas. Trata-se de um prêmio de sucesso em todas as suas edições, seja na versão contos, poesias ou crônicas, como neste ano, que faz com que o espírito das letras, que já é grande, cresça e se fortaleça cada vez mais”, afirma a secretária municipal da Ação Cultural, Rosângela Camolese.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

APL na Revista da Associação Paulista de Medicina


O lançamento da revista da Academia Piracicabana de Letras foi matéria da revista de agosto da Associação Paulista de Medicina - APM

domingo, 17 de agosto de 2014

APAIXONADA

Elda Nympha Cobra Silveira
Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior  

Enquanto enfrento o frio
Que se alastra em minha alma,
Desalentada  nesta calma noite,
Nem a manta  de lã  me agasalha.

Sim, não tenho nenhum brio.
Sei,  é demais, e sinto vergonha!
A tristeza fere  como açoite,
Não há nada que conforte
Ou  que se disponha.
Quando o desamor   se alastra
Como moléstia,
Causando dores e desconforto.
Sei,  fui enganada.
Estou sozinha, mas ainda
Por  você, apaixonada.

domingo, 10 de agosto de 2014

Comemoração do Dia Nacional do Escritor

 Na área de lazer da rua do Porto, num lindo domingo de sol, propício para a leitura de poemas, ouvir música e reencontrar amigos

Varal de poesias
Ruth Assunção, Carmen Pilotto, Leda Coletti, Rosana Oriani, Madalena Tricânico, Ivana Negri e Sheila Tricânico




Carmen Pilotto


Leda Coletti


Ana Clara lendo um poema


Silvia Oliveira

Ésio Pezzato

Irineu Volpato
Carmen Pilotto, Esther Vacchi e Ruth Assunção
Raquel Delvaje
Silvia Oliveira e Irineu Volpato
Daniel Vallin, Cassio e Ivana Negri e Ana Clara


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

VERDADES DE ARGILA

 Carla Ceres Oliveira Capeleti
Cadeira n° 17 - Patrona: Virgínia Prata Gregolin 

Seres humanos precisam de lembranças como ceramistas precisam de argila. Nosso reservatório de memórias é um quarto escuro onde guardamos experiências de diferentes matizes (aquele pôr do sol em bela companhia, o verde gritante de periquitos em revoada, o fantasma cor de medo que nos assombrou um dia), densidades (a delicadeza da seda, a fofura da lã ainda na ovelha, a espessura doce do mingau de aveia), cheiros (perfume de musgo em parede fria, terra molhada lá longe quando a chuva anda por perto, cheiro de sol nas roupas do quarador) e sabores (o gosto de saudade na batatinha frita que vovó fazia, o amargo do remédio que se toma por amor a quem nos ama, o doce do beijo roubado).
Coletamos lembranças pelas barrancas da vida e, com elas, moldamos nossas verdades como o ceramista conforma o barro à imagem e semelhança de seu criativo saber. Reunimos memórias diferentes, amassamos o passado até se tornar trabalhável, retirando impurezas inconvenientes a nosso projeto e, às vezes, umedecendo a mistura com lágrimas de alegria, tristeza ou poesia. Modelamos lembranças deixando impressões na verdade inventada que, então, vai ao forno de nossas paixões, onde queima e requeima até solidificar-se.
O ceramista, entretanto, percebe a diferença entre a argila e o objeto criado ao passo que nós chamamos de lembrança as úteis “verdades” que fabricamos para embelezar ou simplificar a vida. O passado é complexo demais. Tem muitos acontecimentos que jamais compreenderemos por inteiro. As pessoas, além de complexas, mudam com o tempo. Precisamos simplificar pessoas e fatos para calcular nossos próximos passos. Isso até funciona se soubermos a hora de jogar ao chão as “verdades” antigas que não servem mais, estilhaçando convicções incorretas.
Em um mundo mutável, verdades são provisórias e deveriam ser mantidas longe de paixões solidificadoras. Só assim continuarão maleáveis como deve ser o que se pretende eterno.


sábado, 2 de agosto de 2014

AS VOVÓS

 Acadêmica Myria Machado Botelho
Cadeira n° 24 - Patrona: Maria Cecília Machado Bonachella

              26 de julho, dia de São Joaquim e Santana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, quase passa despercebido como o dia dos avós, configurando uma injustiça.
            Sou vovó de oito netos, sete bisnetos e mais uma a caminho, e creio poder dizer que todos eles conviveram e convivem comigo desde que nasceram e não são poucas as doces lembranças desse convívio quando, em alguns, troquei as primeiras fraldas e dei os primeiros banhos. Embalei-os no aconchego do colo, da cadeira de balanço, dos cafunés e das canções de ninar. Havia um tempo para as histórias reais e imaginárias que até hoje repito e acrescento para os mais novos; inicia-se ali um aprendizado no mundo da imaginação e da fantasia, alicerce do sonho tão necessário na difícil batalha da vida. A expressão nova e bela de olhos atentos e ouvidos prontos, junto de tantas manifestações e porquês, se repete e caminha no tempo, sempre a determinar outras fases, outros objetivos, outras circunstâncias. É o mundo que se abre diante deles para descortinar a beleza das descobertas e dos encantos da vida. O que, hoje, infelizmente, não acontece para muitos pequeninos que, depois de crescidos não conheceram as delícias desse aconchego.
            Vivendo e participando de sonhos e conquistas, fracassos e vitorias, decepções e alegrias, respeitando seus espaços ou interferindo às vezes, brinquei, corri, dancei, cantei, me diverti e chorei com eles. Até hoje, ainda canto, danço e me escondo com minha neta caçula e a nova geração dos bisnetos, procurando sempre fazer presença nos momentos importantes de uma caminhada que não cessou e não cessará enquanto eu viver e tiver forças para estar ao lado deles . Não somente contribuo e aconselho, como também aprendo e muito; não  somente escuto, como também extravaso minhas dúvidas e dores, e ouço sugestões e críticas. Devo dizer, com certeza, que meus netos e minha família constituem uma das razões principais de minha vida.
            Sem falar do lado triste do abandono e das carências do afeto e do necessário acompanhamento, as crianças de hoje são vítimas das intromissões nefastas do mundo dos adultos, da terceirização, dos conceitos estúpidos que substituem os sentimentos verdadeiros e simples, sobretudo a tecnologia dos aparelhos e dos robôs que ameaça inclusive a substituição humana. Não vai tardar muito o tempo das babás eletrônicas mais eficientes, aliás já temos algumas como a TV e os celulares.

            Um grande número de pseudoeducadores, ideológicos de teorias que nunca conviveram com crianças, e políticos desinformados que proliferam como pragas, em vez de se deterem nos problemas que realmente afetam os pequenos propõem certas aberrações “politicamente corretas” que só trazem confusão e prejudicam, criando, isto sim, o preconceito e o estigma, tais como alterações em histórias e cânticos  milenares, incluídas as deliciosas histórias de Monteiro Lobato,   que tanto coloriu e fez sonhar o mundo infantil. A  última dessas aberrações  é a lei das palmadas que concede aos pequenos mais uma liberdade a seus desregramentos. Sou do tempo muito saudável da liberdade que impunha deveres e obrigações comportamentais, limites que educam e formam o caráter e a dignidade; algumas vezes, as palmadas necessárias, ajudaram-me bastante sem causarem traumas. Acredito que muitas vovós  se identificam comigo e, como eu, elevam a Deus uma ação de graças pela vida  e o convívio tão belo e enriquecedor que nos é dado.

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Eliete de Fatima Guarnieri - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz