Mais uma Páscoa se aproxima, e além
das solenidades da Igreja com os ofícios religiosos que se fazem no tempo da
Quaresma atingindo seu ápice nesta Semana Santa a fim de chamar e acolher os
cristãos nas rezas e lembranças da Paixão, Morte e Ressurreição Daquele que,
enviado pelo Pai e sendo a segunda pessoa da Santíssima Trindade, se entregou na
Cruz para salvar a Humanidade do pecado. Jesus Cristo que, após ser desprezado,
humilhado e tão judiado foi crucificado, morto e sepultado por amor aos homens,
mas, sobrepujou a morte, e “ressuscitou” deixando como herança, com seu exemplo
de sofrimento e sacrifício, nosso maior prêmio, a “Vida Eterna”. Esse tempo de
contrição, jejum, esmola e abstinência, revisões e reflexões existe, para que a
fé seja relembrada, revigorada e fortalecida. Mais esperança nesta vida tão
aturdida e repleta de defeitos, erros e contradições, como também maior
consciência no tratamento decente e solidário nas famílias e ao próximo,
sobretudo em suas maiores necessidades. Caridade, recolhimento e despojamento,
apoio e dedicação, sempre serão imprescindíveis para o melhor andamento e a
melhor organização da convivência fraternal mais justa neste mundo.
Excepcionalmente, este ano surgiu
Francisco (nascido Jorge Mario Bergóglio, o novo Papa eleito após a renúncia de
Bento XVI), homem integro, um jesuíta honrado, reto de caráter, formação
religiosa vigorosa, convicto de suas decisões, cultíssimo, cujas ideias e
ideais atingem seu clímax na sua “naturalidade”. Homem antes de tudo, que elege
em sua honesta simplicidade, a moderação dos seus hábitos e o amor aos fiéis e,
sobretudo aos pobres, à paz, a alegria e a ternura como fatores primordiais
para as grandes reformas e mudanças que precisam ser feitas na Igreja,
principalmente naqueles membros que, “botando os pés pelas mãos” andavam
“bagunçando tudo” tirando muita coisa do seu devido lugar (convenhamos que a
nossa Igreja, infelizmente tinha “ranço” demais, uma das causas que forçaram a
saída do Papa anterior que não apoiava barbaridades que estavam acontecendo e
que precisavam de um “basta” para isso...), mas Papa Francisco, um homem
correto a, sem aceitar tanta leviandade, comodidade e conforto exagerados, traz
consigo, sobretudo, a “esperança”, e, não vai “deixar barato, não”! Vai sair
por aí, se Deus quiser, em busca de seu rebanho, naturalmente, sem ostentação,
pose ou empáfia, colocando os valores da Igreja onde eles devem estar conscientes,
sorriso no rosto e mãos sempre estendidas ao povo esperançoso que o proclama,
trazendo com seu trabalho e presença nesta vida, a verdade e os dogmas sérios
que ele aprendeu, defende e ensina, no melhor estilo que se poderia almejar.
Bem-vindo seja Papa Francisco,
confrade de Padre Anchieta e Manuel da Nóbrega da Ordem dos jesuítas criada por
Santo Inácio de Loyola, que traz por acréscimo, o nome do Santo italiano
(Francisco de Assis), fundador da Ordem Franciscana. Com isso, inúmeros frades
vieram através dos tempos, com as mesmas características de humildade,
simplicidade, cultura e crença inabalável em Deus, a fim de cumprir sua sagrada
missão aqui na Terra, aos quais o mundo
só tem a agradecer!
Uma feliz Páscoa de Jesus Cristo a
todos!
(E, agora, vamos aos “chocolates”...).