Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2022/2025

Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

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terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Natal de Sonho

 



Natal de sonho

Marisa Bueloni

            Todos nós temos um Natal que foi um sonho em nossas vidas.       Havia um gosto de Natal dentro do coração, na mangueira do quintal,  no amor dos meus tios cujas casas eram no mesmo quarteirão que a nossa,  nas árvores das ruas, na lua branca, na harpa de Luis Bourdon tocando no rádio, na janela do meu quarto por onde se viam os pés de frutas do vizinho – lá, onde todo balão caía, toda maçã nascia – , e a dona do quintal nem via. Creio que na nossa tenra meninice, o dia de Natal era o mais esperado de todos os dias. Ah, Natal querido, Natal singelo e simples, do presente prometido pelos pais amados, o coração pulando de alegria pela boneca, pela casinha, pelo brinquedo, o vestido pedido o ano inteiro, com o qual se ia à missa de Natal. Uma sandália encantada, um sapato de Cinderela, uma caixa de lápis de cor, daquelas bem grandes, que amávamos e usávamos até que a última cor se apagasse na folha branca da nossa felicidade. Ali, no terraço sombreado, colorido pelas florzinhas rosas, um grupo de primos da minha idade, vestidos com roupas novas, se reunia para jogar e passávamos horas, debruçados sobre o monte de palitos coloridos,  cada um jogando a sua vez, tentando tirar um por um, sem mexer, sem derrubar a formação inicial. Era uma festa que não tinha fim. Nós éramos os donos do tempo e a vida tinha a cor daquelas varetas preciosas.

            Ah, Natal do Menino Jesus! Natal dos presépios. Natal dos anjos, dos pastores e das ovelhinhas, dos reis magos montados em seus camelos, seguindo a estrela de Belém. Nós sabíamos que era Natal, por causa do Menino Jesus. Nós só poderíamos entender aquele espírito de fé, porque víamos nossos pais falando com amor do nascimento do Menino. Havia as novenas, os terços, as celebrações que antecediam a festa máxima da cristandade, e minha mãe ficava com os olhos cheios d´água quando dizia: “Estamos entrando na semana do Natal”.

            Mas hoje, onde está o Menino Jesus? Se perguntarmos a uma criança o que é o Natal, é provável que nos responda: “É a festa do Papai Noel, é o dia de ganhar presentes”. Nas últimas décadas, notamos que toda a propaganda natalina tem girado em torno do consumo, do materialismo desregrado, sem uma única referência ao verdadeiro sentido desta celebração. O grande Aniversariante é esquecido. Em muitos cartões de mensagens, já não há nenhuma referência ao natalício de Jesus. Li que na Europa estão abolindo os dizeres de "Feliz Natal", para não constranger os de outras confissões religiosas. Escrevem-se apenas "Boas Festas" ou "Feliz Ano Novo" – nada sobre o Natal, nada sobre Jesus Cristo. Jesus se tornou um nome quase proibido. E assim, sem nenhuma referência ao Menino,  a mídia contribui para que a fé católica do povo brasileiro  esfrie cada vez mais. As crianças crescem sem o conhecimento do  verdadeiro significado do Natal. Em breve, apenas um pequeno resto saberá quem é Jesus e, cada vez mais, o Natal será o dia de Papai Noel, uma festa como outra qualquer, onde se come, se bebe e se presenteia,  não se sabe por quê.

            Em algum Natal de sonho de nossas vidas, a beleza do presépio ainda está viva na memória do tempo, trazendo amor e paz à nossa alma pequenina. Um Natal de sonho será aquele que guardamos intacto em nosso coração.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

É Natal!

 


    

                                           Valdiza Maria Capranico

 

      Um Natal bem diferente!

      Sem grandes reuniões, sem abraços, sem troca de presentes...

      Aprendemos, com dificuldades, a nos comunicarmos virtualmente... E, mesmo assim, com muita saudade dos encontros, das comemorações. Aprendemos, também, a valorizar mais nossas famílias, nosso lar...

       E, muitos de nós, tivemos que aceitar a perda de entes queridos sem a oportunidade de lhes dizer um último adeus!

       Mas, há um lado positivo nisso tudo que estamos vivendo: tivemos a oportunidade de nos aproximar muito mais de Deus, de seu filho Jesus! Que, aliás, é o aniversariante do dia!

       Temos muito a agradecer! Estamos vivos, fortes, prontos a encarar o novo ano!

        E, isso é o grande presente que Jesus nos dá! O aniversariante é Ele – os presenteados somos nós!

         Você já parou pra pensar que, num ano tão difícil como este, o planeta todo com tragédias, você recebeu a graça de sobreviver? Quer maior e melhor presente que esse?!?

         É tempo de agradecer a ELE! ELE não precisa de festas, presentes. Ele só quer e merece nosso AMOR, nossa GRATIDÃO!

         Feliz aniversário Jesus! Feliz 2.020 anos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Faremos as festas de fim de ano?



Elda Nympha Cobra Silveira.

Papai Noel  bem que  podia bater  um papo com o vírus Corona Virus e até dar uns presentinhos para ele e convence- lo à ir embora antes do Natal para assim passarmos as festas  sossegados junto com nossos amigos e familiares.

Esse problema está na cabeça de muitos adeptos das festanças familiares, pelo menos no Natal, pois estamos  reclusos em prisões domiciliares e familiares pelo infame Corona Virus que já ceifou milhares de vidas do nosso planeta. Muitos nomes de famosos constam no Google em processo de internações dramáticas ou luto e muita falta farão, deixando grande lacuna na ciência, arte, medicina, musica, igrejas, escolas, e famílias.

Será que conseguiremos ficar em  nossas casas isolados das pessoas que amamos por  essa contingência imposta pelo Corona Virus se quisermos continuar isentos desse vírus? Eis a questão que assola nossas cabecinhas!

Estamos necessitados de amor, encontros afetivos, ver nossas crianças com expectativas da chegada do Papai Noel, mesa farta com iguarias que não costumamos fazer durante o ano, seja por economia,  falta de tempo ou como iguarias que tem seus significados nessas datas de fim de ano principalmente.

Poucos podem assar uma leitoa para uma pequena família ou fazer um salpicão, um cabrito, pelo tamanho que representam para poucas pessoas, principalmente se moram em um apartamento, é uma tarefa difícil!

Mesmo pratos veganos perdem a graça fazê-los para comer desacompanhados e sozinhos, longe dos que amamos nessa data.

Vem-me á lembrança outras festas que tivemos desde tenra idade, acreditando no Papai Noel, com todas as crendices ilusórias dessa data e do presépio montado com animais, anjos,  reis magos, envolta de Jesus Menino, Maria e José, encimada por uma estrela feita de papel dourado na mangedoura. Às vezes púnhamos até um laguinho representado por um espelho com patinhos nadando que não tinha nada à ver com a paisagem, cercado de serragem ou areia aproveitadas de uma construção.

Tudo era tão bucólico e para nós era o máximo, feitos por uma irmã mais velha ou pais que se esmeravam com carinho para comemorar a data natalina.

Mas, sempre há um, mas não é possível  mais manter os mesmos hábitos, fazer o que fazíamos antes do maldito vírus, da mesma maneira. ´

E triste, cansativo, estamos cansados de não poder fazer nada, mas é a única forma de ainda nos manter com a vida que temos direito nesse pais e planeta degradado é abandonar o mesmo estilo de vida que estamos habituados…

Se quisermos sobreviver, mesmo com a vacina, não podemos manter o mesmo estilo de vida, os mesmos hábitos de consumo. O planeta não aguenta mais! Estamos precisando muito do Natal, mais do que nunca, e hoje dou mais valor por àqueles que comemorávamos, daqueles abraços, porque  queremos ver nossa família toda junta, rindo e cantando”Noite Feliz,” mas parece que isso é  o que o mal está tramando!

Afastar a família e o amor entre nós! Porque o amor familiar é o grande trunfo, a arma para combater o Mal! Vamos orar e orar muito, porque o Bem será a nossa vitória, e a de Jesus Cristo, para isso precisamos concentrar esforços para nos mantermos vivos, unidos e nos amando!

Está havendo uma batalha espiritual entre o Bem e o Mal.. As forças negativas estão assolando e disseminando tudo que for deletério para abater nossas forças espirituais, mas  nós seremos mais fortes com certeza! Jesus está conosco!

“ Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda, porque aos teus anjos dará ordem ao teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos”

domingo, 13 de dezembro de 2020

NOITE DE NATAL

 

 

 


            

                              Leda Coletti

 

O som de distante clarim

faz sinfonia com o vento.

Na noite serena,

aquela estrela luzente

 atrai pastores dos campos,

reis-magos do Oriente.

No capim, Jesuzinho

entreabre os olhinhos

rodeado de anjos- crianças,

que fazem alvoroço

saudando seu despertar.

O céu ali mesmo acontece,

a terra inteira emudece.

Ao menos por instantes

os homens esquecem tristezas,

absorvem o doce mistério,

plenos de êxtase e graça,

acreditando mais uma vez

que é hora de recomeçar!

sábado, 5 de dezembro de 2020

Quando o Vento vira Ventania





                                              
Leda Coletti

Gosto do vento suave
quando roça meu corpo,
deixando-me leve como pluma.
Mas, fico com medo,
ao vê-lo bravio, agressivo.
Então, temo sua presença 
E reprovo todo  mal que faz:
derrubando árvores indefesas,
apagando luzes e sinais de trânsito,
fazendo telhados voarem pelos ares.
Sua dança frenética e macabra
acompanhada de coros uivantes,
exibe ventanias com redemoinhos,
causando  tanta destruição.
Por que faz isso?
Será um alerta a nós homens
Por nem sempre preservarmos o meio ambiente?
Seria muito bom tê-lo sempre como amigo,
Ouvindo seu canto mansinho nas nossas janelas
refrescando-nos com sua doce brisa ,
que só traz alegria e nos tranquiliza.

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz