Carla Ceres - Cadeira no 17 |
Da terra brotam meus versos
e várias vezes bifurcam
seus sentidos rumo ao céu
Palavra, primeiro árvore,
ramagem por onde o vento
ecoa cantos diversos
que sabe de outros lugares.
Floradas chamando pássaros
e os doces frutos das chamas
que o sol espalha no ar.
Sementes, vida latente,
e as águas que me concernem
fazem brotar novos versos,
crescendo conforme caem
nas boas graças do solo.
No cerne, sempre ser árvore,
poema de vastos ramos
ou pequenino bonsai,
haicai de poucas palavras.
Um comentário:
Obrigada, pessoal, pelo carinho! Eu e meus versos agradecemos. Beijos!
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