Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
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Já
faz algum tempo que sou admiradora do livro “Ágape” do Padre Marcelo Rossi que,
com certeza tem o intuito de engrandecer e aprimorar o interior do homem, geralmente
tão distraído ou indiferente às coisas da fé, incrivelmente benéficas e
necessárias, sobretudo nesses tempos da vida onde parece, injeções de reflexões
e alertas são os grandes antídotos que funcionam para que, as “vendas nos
olhos” sejam retiradas e a verdade possa surgir proporcionando algum resultado
acolhedor para a alma e para o espírito. Sem duvida, a preocupação do Padre em
seus milhões de exemplares já vendidos foi levar ao conhecimento dos leitores
de uma forma fácil e simples, capítulos do Evangelho de São João, fazendo
conhecer, explicando e colocando em cada um deles abordados, orações no seu
final, todos de uma simplicidade e profundidade ao mesmo tempo pura, singela e
comovente. Palavras do feitio desse sacerdote iluminado, que elevam e
fortalecem, sobretudo pelo seu modo generoso de ser, cuja maior intenção,
sempre foi também ensinar aplicar e multiplicar o bem e o amor entre seus fiéis
e crentes em geral.
Indicando a leitura para quem não o fez ainda, fica nesta
“janela” de hoje, como um dos “exemplos” do livro, uma história muito comum, e
de grande valor num dos processos mais corriqueiros que surgem nas dificuldades
em ver e aceitar os erros, achando que, “o problema é sempre do outro.” Conta
de duas famílias que moravam uma em frente à outra e todos os dias, o marido de
uma das casas ao voltar do trabalho encontrava a esposa reparando nas roupas
sujas penduradas na área da casa vizinha e ficava indignada, não entendendo
porque ela não as lavava adequadamente antes de pendurá-las no varal dizendo
com impaciência e certeza que a vizinha era suja e descuidada. “Depois de algum
tempo, e cansado das reclamações da mulher, o marido sugeriu que ela parasse de
falar e limpasse antes, a vidraça da casa deles que estava imunda, para depois
olhar e ver, que a sujeira não era da outra, mas pertencia à sua própria casa”.
A moral da história é que a tendência do ser humano é sempre jogar a culpa no
outro, pois é muito mais fácil não admitir as falhas, desmoralizar e não
compreender o “por que” e o comportamento do próximo, sempre julgando,
conjeturando e maltratando, num egoísmo e orgulho que não “arreda pé.”
Verificar com toda dignidade então que, uma bela e eficiente leitura pode ajudar
no encaminhamento e crescimento espiritual abrindo o entendimento para a
felicidade do conhecimento dos que querem acertar cada vez mais, na convivência,
amizade e bom trato com o seu próximo.
Como
oração também de sua autoria, fica aqui a da contracapa do livro que diz:
“Senhor, Tu és o Bom Pastor. Eu sou Tua ovelha. Em alguns dias estou sujo, em
outros estou doente. Em alguns dias me escondo, em outros me revelo. Sou uma
ovelha ora mansa, ora agitada, uma ovelha perdida, ora reconhecida. Eu sou Tua
ovelha, Senhor. Eu conheço a Tua voz. É que às vezes, a surdez toma conta de
mim. Eu sou Tua ovelha, Senhor. Não permita que eu me perca e que eu me desvie
do Teu rebanho, mas, se eu me perder, eu Te peço Senhor, vem me encontrar.
Amém.”.
Não
é segredo para ninguém, que Padre Marcelo Rossi é um dos “ícones semeadores” atuais
da nossa fé, que “prega e cumpre a Ágape-amor”, sendo por isso, um dos grandes
baluartes, que temos a graça de conhecer, conviver, usufruir e cultivar.
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