(Redação Vencedora do CONCURSO DE
REDAÇÃO E DESENHO, promovido pelo ROTARY na 2ª Semana da Ética, premiada na
sessão solene em 15/10/12 na Câmara dos Vereadores de Piracicaba)
Suzete
Brossi *
Não precisamos de projetos
grandiosos e mirabolantes, mas de ações simples e práticas, capazes de motivar,
ao menos, uma pessoa a fazer o mesmo. Num mundo complexo e complicado,
revestido por máscaras sociais, a seriedade se evaporou e tudo vira motivo de
brincadeiras e chacotas comumente encontradas nas variadas redes sociais, um
meio rápido, fácil e extremamente abrangente para a criação de correntes.
A proposta presente no livro de
Catherine Ryan Hyde, A Corrente do Bem,
evoluiu para um filme e chegou à realidade, agora, como um movimento concreto; porque não levá-lo às redes sociais? Afinal, a
maioria das correntes, falsas ou verdadeiras, nasce de uma brincadeira,
inocente ou não, e, neste caso, pode nascer de uma história. Uma corrente para
o bem está associada às boas atitudes feitas no dia-a-dia, ligadas às
gentilezas, ao senso de comunidade, à cidadania, às ações divertidas e rápidas,
praticadas nas próprias redes sociais, por quaisquer grupos ou pessoas. Um
movimento de todos, para todos, pois a felicidade individual aumenta quando o
mundo à nossa volta está bem.
No filme/livro, o protagonista
ensina que ao fazer boas ações para três pessoas e essas replicarem para outras
três, é possível gerar uma grande e firme corrente do bem. Nós também podemos
fazer isso nas redes sociais, é fácil e, quando ajudamos, tudo torna-se
satisfatório, além de ser uma forma de alcançar pessoas de todo o mundo em
pouco tempo, sem grandes dificuldades, disseminando ideias boas em uma
velocidade incrível, uma verdadeira corrente capaz de ligar desde nações
opostas ou, simplesmente, vizinhos. Da mesma maneira, podemos tuitar algo benéfico e criativo para
pacientes no doepalavras.com.br,
apadrinhar uma criança pelo Fundo Cristão em internetsegura.apadrinhamento.org.br, ou colaborar com as decisões
que estão sendo tomadas no Brasil através do votenaweb.com.br, ampliando
nossa corrente para o bem online.
Dizem alguns que “boas ações não se
mantêm com apenas boas intenções”, de fato, as correntes do bem nas redes sociais
também exigem planejamento, pensar em
ações a médio e longo prazos, aplicáveis e significativas, mas que podem
começar conosco, pois de acordo com os versos de Gabriel, o pensador : “...
quando a gente muda, o mundo muda com a gente” . Esse é o princípio das redes
sociais com foco no bem coletivo: diversão e praticidade para o bem-estar
social.
Então, feche os olhos e pense em três
pessoas, entre nas redes sociais e faça, junto com elas, elos de uma corrente
para o bem, uma brincadeira de gente grande.
* Suzete Brossi é
aluna do 2º ano EM do Colégio Salesiano Assunção de Piracicaba – aulas de
redação da profª Christina A. Negro Silva
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