Natal
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Lino Vitti Cadeira n° 37 - Patrono: Sebastião Ferraz
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Parece incrível, mas já
estamos chegando a mais um Natal, data em que a Humanidade resolve lembrar o
nascimento de Cristo Salvador. Essa rapidez com que o tempo passa, para os
cristãos, significa a inconsistência temporal da vida humana, a meditação da
eternidade e, principalmente, a necessidade de bitolar a nossa vida na
perseguição aos valores, atos e fatos que nos guiem os passos rumo ao fim
último do homem, qual seja Deus.
Os bairros de minha infância
– Santana e Santa Olímpia – graças a Deus, sempre souberam comemorar com toda a
dignidade e espírito cristão essa importante data religiosa e, por quê não?,
também civil. Lembro-me que desde pequenino meus avós, meus pais, meus tios e o
tias, os irmãos mais velhos, se uniam todos em melhor comemorar a festividade
santa do Natal, instalando sempre em cada lar, um presepe alusivo ao
tradicional acontecimento. Esses presepes, sempre lindos para nossos olhos
infantis, procuravam retratar quanto possível, o cenário de Belém, com a gruta,
a manjedoura, os santos José e Maria, o Menino-Deus, o boi e o burrinho, os
carneiros, os pastores, e três caminhos que vinham terminar em caminho único ao
chegar próximo a manjedoura. E por que três caminhos? Ora, é que por eles
viriam os Reis Magos visitar o Menino, a Criança Divina, e oferecer-lhe os
presentes ouro, incenso e mirra. Esses Reis Magos, que não passavam de
estatuetas, admirados pela nossa curiosidade infantil, percorriam aqueles caminhos
representativos de seus reinos, durante 15 dias, mudados um pouquinho à frente,
a cada dia, até o Dia de Reis, que era a 6 de Janeiro do ano seguinte. Ah! que
inveja tinha eu daquela pessoa responsável pela viagem dos Magos que tinha
autoridade para empurrá-los para diante! Como a gente “trabalhava” na cata do
musgo quer ia servir de grama no presepe, na busca da areia branquinha para
fazer os caminhozinhos, na descoberta de papelão colorido com que se fabricavam
as casinhas dos pastores e os palácios dos Reis Magos, colocados em cada canto
do tablado, o que para minha fantasia parecia estarem colocados a milhares de
quilômetros distantes da gruta divinal, por isso levavam 15 dias (!!!) para
chegarem até o Divino Infante.
Não sei se ainda aquelas
comunidades montam presepes residenciais. Nota Dez (A, de hoje), para os que
mantenham a tradição! Mas o mundo de nossos dias materializou aquilo que nunca
pode ser materializado. Transformou o Natal em ocasião de comercialização,
fazendo do Menino-Deus, um velho Papai-Noel, fazendo dos Santos Reis, uma
legião de vendedores e poluidores da inocência infantil. Parece a mim e aos que
me acompanharem nestas considerações, que a humanidade está se desviando para
aquilo que certo filósofo do passado afirmou tristemente: “Deus não existe”.
E sem Deus o que é que nós iríamos fazer!
Galeria Acadêmica
1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t
Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Eliete de Fatima Guarnieri - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz
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