A emergência atual, consciente, adulta,
generosa e sem limites, com certeza está não somente em oferecer ajuda no
momento da tristeza que continua a se manifestar neste vale de lágrimas em que sobrevivemos
como nos “sensibilizar” ante o problema do próximo e semear a “organização da
vida” dele, quando está no limite de sua carência física, material, moral ou
espiritual. Como conseguir isso? Sem ser repetitiva, mas muitas vezes repetindo
para chamar a atenção ante o despropósito de tamanha diferença social, pela
ganância de mentes mesquinhas, desumanas, acomodadas e inconsequentes, que saem
pisoteando em tudo, só admitindo seu próprio umbigo e conforto.
O Papa Francisco em boa hora anda alertando sobre a atuação definitiva do ser humano em direção aos “pobres”. Mario Vargas Llosa, escritor peruano e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura assinou dia desses um belíssimo artigo onde cita um sacerdote italiano, padre Ugo de Censi que chegou a Chacas em 1976 “uma das cidades mais pobres do Peru e a transformou (apenas com voluntários), em um mundo de paz e trabalho, de solidariedade humana e criatividade artística”. O artigo é lindo e longo e não daria para ser publicado dentro desta crônica infelizmente, mas suas ideias deixariam até os superiores de sua ordem salesiana, os hierarcas da Igreja, os economistas e sociólogos, muito nervosos... Padre Censi detesta a cobiça, o egoísmo e o lucro, e prega que a “pobreza deve ser combatida a partir dela, vivendo-a junto com os pobres e atraindo os jovens para a religião e para Deus, propondo-lhes a viver a “espiritualidade como uma aventura” (as quais o mundo atual tende a separá-los), entregando seu tempo, seus conhecimentos e braços a fim de lutar contra o sofrimento e as grandes injustiças de que são vítimas tantos milhões de seres humanos”. E, entre suas ideias miraculosas sem vaidade alguma, este padre, um homem de ação e de uma força incrível realizou sem ajuda de um centavo do Estado ou do governo (apenas com “voluntários”, repetimos), uma verdadeira revolução econômica e social com tudo imaginável, como centrais elétricas, luz, água, vários colégios, clinicas, incentivos à arte, muitos “eteceteras”, mais uma Universidade que estará sendo inaugurada também.
Como foi possível tudo isso e muito mais que não dá para detalhar aqui? “Apenas olhando para o lado dos que precisam e não desviando o olhar para o outro lado...” afirmou o sacerdote. “Caridade” é sua a palavra chave e a “ação”, não só do padre Censi como de todos os voluntários. Citando como exemplo aqui em nossa cidade, a atuação de voluntários da Campanha do Agasalho, do empenho de diretores e funcionários entre outras dezenas de instituições nossas, da Casa do Bom Menino, do livro em Braille (entre outros), dessas mulheres maravilhosas, Ivana, Leda e Carmen (e, essa Marly, nossa linda historiadora, com Valdiza “preservando” nossa terra, e as outras e outros que escrevem...), Aracy, sempre prestativa em tudo, o Lions sempre atento a boas causas, e o Rotary irmanado em extirpar a “poliomielite” no mundo, e, querendo ser justa, a uma gama de senhoras e homens beneméritos de todas as idades, que se envolvem e sofrem por não conseguir ajudar ainda mais!
O “Projeto Ilumina”, a criar luz em tantos corações amargurados, os Chás beneficentes da cidade e os do Clube da Lady, com Marlene e outras queridas, as reuniões e jantares, as “pizzas” e as rifas, as “Ongs”, a Festa das Nações que vem vindo aí!!! Ufa, meu Deus, tudo isso é “espiritualidade no voluntariado”, que é feita com continuidade, conhecimento de causa, perseverança, alma e coração, a desejar “arrumar” um pouco que seja este mundo desarrumado, mas, cujas mentes crescem no dia a dia e se aperfeiçoam a cada gesto doado, trabalhando com suas próprias forças, a mostrar que existe neste mundo ainda, muito mais gente querendo fazer o bem por si, elegendo a “caridade e o amor” como aliados, conseguindo com isso, a autoafirmação e realização de suas próprias vidas!
O Papa Francisco em boa hora anda alertando sobre a atuação definitiva do ser humano em direção aos “pobres”. Mario Vargas Llosa, escritor peruano e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura assinou dia desses um belíssimo artigo onde cita um sacerdote italiano, padre Ugo de Censi que chegou a Chacas em 1976 “uma das cidades mais pobres do Peru e a transformou (apenas com voluntários), em um mundo de paz e trabalho, de solidariedade humana e criatividade artística”. O artigo é lindo e longo e não daria para ser publicado dentro desta crônica infelizmente, mas suas ideias deixariam até os superiores de sua ordem salesiana, os hierarcas da Igreja, os economistas e sociólogos, muito nervosos... Padre Censi detesta a cobiça, o egoísmo e o lucro, e prega que a “pobreza deve ser combatida a partir dela, vivendo-a junto com os pobres e atraindo os jovens para a religião e para Deus, propondo-lhes a viver a “espiritualidade como uma aventura” (as quais o mundo atual tende a separá-los), entregando seu tempo, seus conhecimentos e braços a fim de lutar contra o sofrimento e as grandes injustiças de que são vítimas tantos milhões de seres humanos”. E, entre suas ideias miraculosas sem vaidade alguma, este padre, um homem de ação e de uma força incrível realizou sem ajuda de um centavo do Estado ou do governo (apenas com “voluntários”, repetimos), uma verdadeira revolução econômica e social com tudo imaginável, como centrais elétricas, luz, água, vários colégios, clinicas, incentivos à arte, muitos “eteceteras”, mais uma Universidade que estará sendo inaugurada também.
Como foi possível tudo isso e muito mais que não dá para detalhar aqui? “Apenas olhando para o lado dos que precisam e não desviando o olhar para o outro lado...” afirmou o sacerdote. “Caridade” é sua a palavra chave e a “ação”, não só do padre Censi como de todos os voluntários. Citando como exemplo aqui em nossa cidade, a atuação de voluntários da Campanha do Agasalho, do empenho de diretores e funcionários entre outras dezenas de instituições nossas, da Casa do Bom Menino, do livro em Braille (entre outros), dessas mulheres maravilhosas, Ivana, Leda e Carmen (e, essa Marly, nossa linda historiadora, com Valdiza “preservando” nossa terra, e as outras e outros que escrevem...), Aracy, sempre prestativa em tudo, o Lions sempre atento a boas causas, e o Rotary irmanado em extirpar a “poliomielite” no mundo, e, querendo ser justa, a uma gama de senhoras e homens beneméritos de todas as idades, que se envolvem e sofrem por não conseguir ajudar ainda mais!
O “Projeto Ilumina”, a criar luz em tantos corações amargurados, os Chás beneficentes da cidade e os do Clube da Lady, com Marlene e outras queridas, as reuniões e jantares, as “pizzas” e as rifas, as “Ongs”, a Festa das Nações que vem vindo aí!!! Ufa, meu Deus, tudo isso é “espiritualidade no voluntariado”, que é feita com continuidade, conhecimento de causa, perseverança, alma e coração, a desejar “arrumar” um pouco que seja este mundo desarrumado, mas, cujas mentes crescem no dia a dia e se aperfeiçoam a cada gesto doado, trabalhando com suas próprias forças, a mostrar que existe neste mundo ainda, muito mais gente querendo fazer o bem por si, elegendo a “caridade e o amor” como aliados, conseguindo com isso, a autoafirmação e realização de suas próprias vidas!
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