Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

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domingo, 28 de julho de 2013

As mulheres no mundo árabe

Elias Salum
Cadeira n° 5 - Patrono: Leandro Guerrini

         Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), os árabes intensificaram as emigrações, as quais haviam tido início em 1880, pelo mundo, sendo o Brasil o destino mais visado. Nessa época iniciou-se a vinda dos imigrantes árabes para Piracicaba, ocasião em que se deu a fundação da Sociedade Beneficente Síria, em 16 de novembro de 1902, com sua primeira sede na rua 13 de Maio, próxima à rua do Rosário. Em 1955, a Sociedade transformou-se, passando a ter a denominação Sírio-Libanesa. Em 1926, instalou-se na rua do Comércio, hoje Governador Pedro de Toledo, nº 1045, onde até hoje ocorrem as reuniões e atividades culturais, filantrópicas e sociais.
            A referida imigração trouxe ao nosso país os usos e costumes árabes, que até hoje são recebidos e assimilados positivamente pela comunidade piracicabana. No passado, os imigrantes se instalavam como comerciantes, com lojas de tecidos e armarinhos, além dos mascates que levavam as mercadorias para a zona rural. Nessa tarefa, os mascates eram verdadeiros mensageiros, na divulgação dos acontecimentos da zona urbana que transmitiam aos moradores rurais.
            Nesse contexto, as mulheres também desempenhavam papéis importantes nas comunidades em que viviam. Um desses aspectos eram as revoltas populares do mundo árabe, conforme informativos enviados pelo Instituto da Cultura Árabe de São Paulo (ICA), e divulgados na revista árabe “Chams” (nome que significa Sol). Para Soraya, do ICA, é importante que se ressalte a participação ativa das mulheres em diversos processos sociais, por se tratar de um momento histórico fundamental da luta pelos direitos para todos os cidadãos, homens e mulheres, dos países árabes.
            Nesse processo de engajamento, as mulheres árabes continuam atuando nas mais diversas frentes. Recentemente, devido aos movimentos sociais em diversos países árabes elas participam ativamente na mobilização social e sua divulgação, via internet e nas redes sociais, como Facebook e Twitter, o que vem atraindo a atenção da mídia ocidental. Isso tem ocorrido, entre outros países, no Egito e na Tunísia, onde a participação feminina tem se destacado tanto quanto a dos homens.
            Ainda é comum achar que todas as mulheres do Oriente Médio são oprimidas. Não podemos deixar de mencionar que, em diversas áreas e aspectos, as mulheres brasileiras também lutam por direitos igualitários e por ocupar sua posição na sociedade, que lhes cabe e que merecem.
                                                                        *   *   *
            Um dos aspectos pelos quais se aborda a temática das mulheres é o religioso. Nesse ponto pode haver uma tendência de considerar as mulheres árabes pelo nosso referencial do Ocidente. Daí o uso do véu causar tanta polêmica. Como relata Soraya, do ICA, as mulheres árabes têm os seus rituais e suas vestimentas próprias e, em alguns países, o véu virou um item de identidade cultural e de resistência. Em outros países, é tido como um adereço de moda, não uma obrigação. A peça possui um valor simbólico que vai além do aspecto religioso; é uma afirmação da identidade feminina. "O véu, em muitos casos, diz respeito ao que essa mulher preza e à educação que recebeu. Se ela foi criada naquele ambiente em que as pessoas utilizam o véu e têm respeito por isso, muito mais que pela religião, ela usará o véu em respeito ao costume social e como afirmação de sua identidade muçulmana".
            Sobre os casos em que as mulheres são obrigadas a usar a burca (vestimenta que cobre todo o corpo), ou o nikab (véu que cobre todo o rosto, deixando apenas os olhos à mostra), é importante ressaltar que essas práticas não dizem respeito à religião muçulmana e não são obrigatórias.
            "Não há lei muçulmana que obrigue as mulheres a usar estas vestimentas, apenas o uso do véu". São usos e costumes locais. Por exemplo: a burca é usada por tribos no Afeganistão, o qual não é um país árabe; o nikab é usado em países como Arábia Saudita e Jordânia.

            Além disso, o costume de cobrir os cabelos não é exclusivamente muçulmano. No sul da Itália, senhoras mais velhas utilizam lenços. Em diversas congregações católicas, as freiras cobrem os cabelos, e as judias e ortodoxas usam peruca.

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Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Eliete de Fatima Guarnieri - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz