João Umberto Nassif Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros |
Não sei afirmar ao certo qual obra ou obras
me marcaram, apenas descobri no mundo dos livros um universo pelo qual me
encanto até hoje. Fiz uma pequena descrição de como foram meus primeiros
contatos com livros. Lembro-me que ainda muito pequeno gostava de folhear a
revista Cruzeiro.
As primeiras obras que me atraíram foram as
adotadas pelo professor Hermann do Colégio Piracicabano, que nos fazia ler a
cada dois meses uma obra de José Bento Renato Monteiro
Lobato. E resumi-las! A principio li algumas que me lembro no
momento:
Gostei tanto que acabei lendo as demais obras do autor.
De José Mauro de Vasconcelos li e me emocionei muito com “Meu Pé de Laranja Lima”. Barro Blanco.Vazante. Rosinha,
Minha Canoa. Doidão As Confissões de Frei Abóbora. Rua Descalça
Li "2455-Cela da Morte" de Caryl Whittier Chessman ou Caryl
Chessman que morreu em uma câmara
de gás em 1960. Sua luta fez o Estado da Califórnia, assim como o resto do
mundo, refletir sobre a pena de morte.
Wuthering Heights (traduzido para português como O Morro dos Ventos Uivantes) da escritora britânica Emily Brontë.
Um fato bastante curioso, eu já tinha lido muita coisa, Jorge Amado estava
em voga, a Biblioteca Municipal funcionava na esquina da Rua Voluntários de
Piracicaba com Rua Alferes José Caetano, em um prédio recém-demolido. Logo
deois ela mudou para a Rua Prudente de Moraes entre as Ruas Governador
Pedro de Toledo, onde atualmente
funciona o Sindicato dos Metalurgicos, no centro. Logo depois ela transferiu-se
novamente para a Rua Moraes Barros entre as Rua do Rosário e Rua Tiradentes.
Eu queria ler as obras de Jorge Amado. Isso foi na decada de 60 a 70. Só
que havia um grande problema: obras de Jorge Amado só eram emprestadas pela
Biblioteca Municipal para maiores de 18 anos. Eu deveria ter entre 12 a 16
anos. Havia uma senhora, se não me engano Dona Jurema, que atendia aos
consulentes durante o dia. Tentei tirar emprestado livro de Jorge Amado e ela
zeloza pelos bons costumes me negou.
Condoido pela minha vontade de ler, lembro-me de um funcionário que
trabalhava a noite, um grande camarada, o Pompeu. Passei a retirar e devolver
os livros no período noturno. Asim pude ler as fantástiscas obras de Jorge
Amado. Tais como:
Nenhum comentário:
Postar um comentário