Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira no3 - Patrono: Luiz de Queiroz |
Infelizmente esta é uma grande
verdade! No entanto não é possível deixar de valorizar uma data tão importante
e fazer o mais bonito que se puder a fim de não permitir que a desilusão e o
desencanto afastem ou enfeiem um tempo sagrado, sobretudo para os cristãos
fazendo tudo principalmente, para, nesta época “endireitar os caminhos do
Senhor” nem que seja a duras penas, acreditando firmemente que haverá dias
melhores com novas ideias e ideais e menos dissabores tanto nos relacionamentos
e nos comportamentos, quanto na perspectiva de se alcançar um mundo menos
doente, infeliz e mais amadurecido. E, em meio a tanto conturbação que temos
presenciado, torna-se urgente sejam tomadas providências de muita reflexão,
força, coragem e perseverança para que a fé seja sacudida e acordada a tempo, e,
restabelecida na verdade Daquele que vem e, levada mais seriamente em direção ao
Cristo que veio ao mundo para salvar os homens de boa vontade.
Não importa que o Natal já tenha
sido mais bonito... O mundo mudou, a Vida mudou, os valores mudaram e tudo hoje
ficou tão diferente, entretanto existe sim uma espera que precisa ser
relembrada e aquecida, existe sim um desejo imperioso da necessidade de
encontros e reunião de famílias e amigos como antes aconteciam. Isso não pode
nem deve ficar esquecido num canto, nem desprezado ou largado em algum lugar do
passado... É isso exatamente, o que há de conservar sem permitir apagar!
Emoções ternas e ingênuas nas lâmpadas que se acendem em milhares de formatos e
de cores que cintilam significando que o Natal Daquele Menino que está para
chegar novamente deve ser conservado e, assim “preparado”, nada conseguirá
destruir ou arruinar.
Confiar e acreditar que, este mundo
ainda tem jeito e que esse jeito depende da mudança e da crença no retorno da
dignidade do Homem que, sem estar satisfeito com suas atitudes grotescas e
degeneradas, no íntimo de si desejaria momentos que demonstrassem valer a pena
viver, como lembrar-se de abraçar seu próximo, carentes os dois, os que
oferecem seus braços, e os que anseiam ser abraçados, os que estendem suas mãos
para amparar e, os que as seguram sofregamente como num grito de socorro, de
piedade e esperança que poderão trazer a ambos, a tranquilidade e a paz.
E assim, nesse ato de puro amor
ressurgido em meio ao turbilhão das violências e dos desequilíbrios que se instalaram
em tantos lugares da Terra, fazer surgir naquele horizonte, mesmo ainda
longínquo, a Luz salvadora em forma desse Jesus que se aproxima mais no Natal
desejando novamente compartilhar com Sua sagrada Face e doce presença, o porvir
de um “novo Homem” mais limpo, mais caridoso, mais justo e mais renovado. Um
Homem bom. Um Homem melhor!
Então, quem sabe, ainda possa
acontecer um milagre e, se conseguir fazer essa data do Natal, tão bonito como
era antigamente...
Um Feliz Natal a todos!
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