Elda
Nympha Cobra Silveira
Quero
propagar o que sinto dentro de mim!
sou
a Amazônia tentando sobreviver,
nada
posso fazer, só me doar por séculos.
protejo
os indígenas e eles me protegem.
E,
continuar lutando por décadas,
tentando
salvar-me da humanidade destrutiva.
os
homens se pronunciam sobre nós
mas,
isso é balela, logo se esquecem.
São
palavras vazias, que nada produzem!
nossa
beleza, riqueza texturas, rios,
vidas
que se expiram cada vez mais!
ouço
o crepitar do fogo, e da moto serra.
As
lagrimas escorrendo, sua seiva.
consigo
sentir tudo! Quando eu queimar
mais
um pouco, haverá manchetes,
indignação!
Revoltas, e daí?
se não for tarde demais!
Ainda
tenho fé, nessa humanidade,
porque é só oque me resta.
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