Maria Cecilia Graner Fessel
“Não sei se
fui eu a ir a Francisco, ou se foi Francisco é que veio a mim....”
Na capela franciscana imaculada
Brilhava até o antigo piso bem polido.
Os velhos
bancos e as imagens delicadas,
Convidavam: Vem, ninguém é excluído!
Num clima
fraterno de celeste calor
Juntaram-se vozes de timbres variados
Cantando com pauta, às vezes de cor,
A nós os ouvintes
já conquistados.
Tantas almas diversas ali se reuniam
Tantas vozes seus ecos ali espalhavam!
Eram as vozes
que as almas uniam
Ou eram as almas que as vozes juntavam?
Tais almas e vozes em perfeita harmonia
Criavam de fato A Perfeita Alegria:
Era o santo Francisco a nos seduzir
Em sua santa
Pobreza dedicada a servir...
Ao Pobrezinho fui eu que busquei ?
Foi ele mesmo que veio até mim?
Foi a humildade vestida de frei,
Foi o sussurro de algum serafim?
Na verdade não sei, também não importa
Pois ali a Irmã Paz me abriu sua porta!
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