Tony Corazza
Suplica, implora por ajuda!
Pelas paredes ecoa um barulho
Vozes
Conversas sem sentido,
Se não o próprio som
Absurdos,
Como a batida de uma música sem ritmo
Eu medito, reflito
Sinto a essência do Todo.
Mas sou um poeta, um romântico,
Amante da perfeição e da beleza
Prisioneiro dos meus próprios pensamentos e desgraças
Acompanhado de demônios mais santos que minha própria consciência
Protagonista de uma tragédia grega;
O qual último desejo é um caixão fechado,
Que esconde um corpo podre e narcisista
Sinto-me sujo, corrompido
Nesse mundo de desespero, ódio
De amores desiludidos
Mas sinto a falta da cólera
Arranho a ferida,
Surge a dor intensa,
E a arte renasce.
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