Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira no3 - Patrono: Luiz de Queiroz |
A Jornada Mundial da Juventude, que
desta feita acontecerá no Brasil de 23 a 28 próximo no Rio de Janeiro contará
com a presença do nosso novo Papa católico Francisco, jesuíta, da Ordem de
Santo Inácio de Loyola, que traz como característica principal sua grande
preocupação de aproximar-se da pobreza, isto é, das “periferias pobres e carentes”
que tem marcado em muito e sempre, a sua conduta de vida. Papa Francisco em sua
simplicidade e descontração e mais do que tudo, pela sua “improvisação e
espontaneidade” tem convencido e aliviado os fiéis de uma antiga “rigidez” que
a Igreja impôs por muito tempo de sua existência entre eles. “A compreensão da
realidade da vida” de cada um é tão nítida e respeitada pelo Pontífice que, com
toda a certeza conseguirá atrair cada vez mais crentes, que haviam se afastado
da sua fé, por esta mesma “realidade” aos quais não podiam se esquivar.
Há que se levar em consideração a
responsabilidade nesses diálogos da “Jornada” de acolher uma gama de jovens de
muitas raças, crenças e nacionalidades, cristãos, judeus, protestantes,
muçulmanos, por exemplo, que desejam ardentemente comunicarem-se entrelaçados,
a fim de grandes reflexões tanto para uma maior tolerância em seus pensamentos
e costumes, como para tirar não só suas dúvidas, como chegar a conclusões
primordiais, onde todos possam se inter-relacionar mais lógica, amigável e
normalmente, de uma maneira clara, sem vaidades ou competições tão maléficas e
improdutivas, vislumbrando sobremaneira a paz e o amor entre os homens
conhecendo, sobretudo o “outro”, como prioridade total. Um desafio muito
grande, cuja base se fixa nas palavras de Francisco, que esclarece: “Todos nós
temos o dever de fazer o bem, e, este mandamento para que todos possam fazer,
eu acho, é um belo caminho para a paz”. E continua, com essas suas próprias
palavras que dizem: ”Se nós, cada um fazemos o bem para os outros, pouco a
pouco faremos “a cultura do encontro”. “Precisamos muito disso”, afirma! E bate
sempre na mesma tecla: “Devemos conhecer um ao outro fazendo o bem”. E, com
certeza, esta será a tônica de base da Jornada Mundial da Juventude, que resumindo
será o “Amor ao próximo”, porque somente este Amor conseguirá redimir a
Humanidade, e ela nestes dias estará nas mãos dos jovens que são as mais certas
e produtivas.
Papa Francisco afirma que todas as
pessoas podem ser santas, basta ajudar com boa bondade, repartir com
generosidade e fazer sempre justiça de todo coração. Daí concluirmos que nestes
dias de muita emoção, oração, união e congraçamento já se vislumbram muito
interesse, sensatez, seriedade e fraternidade para nosso planeta tão
desnorteado e carente, mas, abençoado pelo Cristo Redentor que, de braços
abertos acolherá tantos jovens do mundo inteiro.
Torçamos e rezemos muito para o grande
sucesso dessa empreitada de fé, espiritualidade concretizada e esperança
imprescindíveis, que levarão ao encontro de um mundo melhor, meta primordial
dessa Campanha iluminada por Deus!
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