No mês de junho passado houve temas
profundos a se comentar. Primeiro por ser o mês do meu Santo predileto, que é o
Antonio, lá daquela linda terra italiana de Pádua a distribuir graças e
milagres aos fiéis ávidos de favores e benesses, sem desprezar os outros,
lindos também, São João, São Pedro e São Paulo, milagreiros idem, cada um com
suas “rezas fortes e novenas” em suas igrejas tão procuradas e requisitadas
pelo mundo. Pena não haver espaço suficiente para explorar as maravilhas de
suas vidas, hoje aqui.
Continuando os assuntos, com a vinda
do Papa Francisco logo mais para a Jornada Mundial da Juventude 2013, que será
realizada no Rio de Janeiro, e com tantos autores divulgando, sobretudo, com
temática jovem “pop” como eles dizem, (pois um deles é até um sacerdote
“sertanejo”!), e vários padres lançando suas obras que dizem muito a respeito
do Santo Padre, e, têm invadido cabeças, na esperança de que, além da escrita,
“a musica também pode ser uma aliada para se chegar mais aos jovens”, como
afirmou nosso Papa atual. Nesse clima, iria indicar o livro “Sobre o céu e a
Terra” um diálogo de dois homens simples e eruditos que acreditam que “as
igrejas precisam “sujar os pés” para ajudar quem precisa de ajuda”. Antes ainda
do seu pontificado, o arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergóglio e o
rabino Abraham Skorka compartilham a fé de suas religiões para fazer “pessoas
melhores”. Os temas e as reflexões são profundas como a fé, religião, morte,
política, educação, pobreza, ciência, aborto, eutanásia e casamento de duas
pessoas do mesmo sexo, por exemplo. E, nós teríamos muito a “conversar” sobre
isso. Quem sabe na próxima vez...
No entanto, um clamor por justiça,
responsabilidade e moralidade abalou nosso país esses dias, e gritou mais alto
no mês de junho passado prometendo continuar neste mês de julho que acaba de
entrar, exigindo revisão de atos e de ideias, povo brasileiro, de tantos Estados,
e inúmeras cidades, contando de sua impaciência extrapolada, de seu desespero e
descrença, do seu cansaço e suas necessidades mais do que justas e de suas
“fatalidades”, fazendo de suas reivindicações pacíficas a ânsia de melhoria de
um futuro que terá que trazer de volta sua dignidade esquecida e há tanto
esperada.
Assim, o povo foi para as ruas, com o
intuito de “mudar o Brasil”, em marcha, pedindo por Saúde, Educação, Segurança,
e condições de vida e de trabalho, mais justas e mais decentes dizendo basta à
corrupção de políticos inescrupulosos e de sua ganância desenfreada e
insanidade de querer, e agir para comandar somente em benefício próprio, tão
incoerente e desumano, enquanto o povo morre de fome, ou nas ruas, nos
hospitais e nas drogas, na violência que aumenta dia a dia, ignorado, humilhado
e mal tratado além do que se pode imaginar na sua racionalidade!
Acontece que o “gigante gritou e se
levantou” graças a Deus, e está requerendo seus direitos de volta, apoiado
antes que fosse tarde demais, sobretudo por uma juventude sensata e lúcida (já
que poucos adultos há tanto tempo, nada conseguiram, desgraçadamente para o
país...), maioria a sufocar os “baderneiros” que insistem em macular a
integridade, a honestidade e o bem comum! Com qual propósito? Como isso ainda é
possível? Aonde iríamos parar? Não bastaram anos e anos de injustiças e
inconsequências, ladroagem, imoralidades e usurpações? Estava tudo no limite!
Não dava mais para continuar! Bendita hora em que o Brasil acordou neste “junho
abençoado”!
Os grandes desejos são para que todos os
brasileiros continuem unidos neste momento de reflexão e conscientização, a fim
de que, sejam alcançados dias mais promissores e decentes, de mais humanidade,
e principalmente de fraternidade, solidariedade e justiça social.
“Prá frente Brasil”!
Um comentário:
Concordo com as palavras deste belo texto, só acrescentaria uma frase que parece descrever o que o Papa Francisco deseja para o mundo:
Todas as pessoas podem ser santas, basta ajudar, repartir e fazer justiça segundo os ensinamentos de Jesus.
Dirce Maria Salvego
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