João Baptista de Souza Negreiros Athayde
Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
|
Gosto de poetar sem compromisso, às vezes
quando essas horas caem vagarosas, mortas
e no espaço deriva o pensamento vago
e as musas, flutuando, vêm bater à porta.
O êxtase, talvez, do verso em desalinho
O silêncio, talvez, a despertar a musa
Talvez a lembrança de um passado extinto
Uma ideia, talvez, da mente já confusa.
Não sei. Mas as estrofes simplesmente nascem
nesses momentos largos, de cismar tristonho
Vultos e castelos perpassam mudos, trêmulos
e se esvaem após, como se fossem sonho.
E as horas vão passando, vagarosas, lassas
E o cérebro fervilha no pensar sem fim
Vultos e castelos desmaiam lentamente
enquanto o sono chega...e adormeço, enfim
Nenhum comentário:
Postar um comentário