Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2025/2028

Presidente: Raquel Araujo Delvaje Vice-presidente: Vitor Pires Vencovsky Diretora de Acervo: Christina Aparecida Negro Silva 1a secretária: Elisabete Jurema Bortolin 2a secretária: Ivana Maria França de Negri 1o tesoureiro: Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto 2o tesoureiro: Edson Rontani Junior Conselho fiscal: Antonio Carlos Fusatto Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal Cássio Camilo Almeida de Negri Jornalista responsável: Evaldo Vicente Responsável pela edição da Revista: Ivana Maria França de Negri Conselho editorial: Aracy Duarte Ferrari Eliete de Fatima Guarnieri Leda Coletti Lídia Sendin Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins

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domingo, 8 de julho de 2012

Acadêmicas são juradas no 2o Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba

Comissão de seleção e premiação do Segundo Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba em reunião  nas dependências da Biblioteca Municipal: acadêmica da APL Ivana Maria França de Negri, cartunista William Hussar, acadêmica da APL Carla Ceres Oliveira Capeleti e professora Josiane Maria de Souza, faltando na foto o jurado Jaime Leitão. A também acadêmica Carmen Pilotto foi escalada para fazer a revisão final do livro com os cem microcontos selecionados que será  lançado no dia da premiação.
Microcontos premiados:
1o lugar: Maria Clarice Sampaio Villac de Campinas
OFF-LINE
Vaidoso, vivia nas redes sociais.
Um dia, ao se buscar no Google, teve uma crise de identidade...Sem backups, acabou se deletando.

2o lugar: Rita de Cássia Rocha Teixeira
FOME
Chegou cansado e faminto. Tinha olhos apenas para a geladeira, que reservava idolatrada torta. Surpresa! Gritaram farelos debochados.

3o lugar: Rui Trancoso de Abreu
MÁQUINA DO TEMPO
Queria voltar ao passado. Construiu a máquina; ligou e vapt. Viu-se no escuro e pegajoso. Ouviu bem próximo: Cesariana?

A cerimônia de premiação acontecerá no anfiteatro da Biblioteca Municipal no dia 25 de agosto, às 16h, horas antes da abertura oficial do 39º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, no Engenho Central.





SERVIÇO – Cerimônia de premiação do 2° Concurso Literário de Microcontos de Humor, sábado, 25 de agosto, às 16h, na Biblioteca Municipal (rua Saldanha Marinho, 333, Centro, Piracicaba). Entrada gratuita. Informações: (19) 3403-2615, contato@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br ou www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br. 




Assessoria de imprensa do 39º
Salão Internacional de Humor de Piracicaba
Marcela Delphino | marcela.delphino@gmail.com | (19) 9645-0009
Rodrigo Alves | rasilva@gmail.com | (19) 9147-5733

quarta-feira, 4 de julho de 2012

VELHICE: O QUE É ISSO?

Lino Vitti Cadeira n° 37 - Patrono: Sebastião Ferraz                                       
            Veja bem, o possível leitor, que surgem, de imediato, nas linhas do título desta quiçá milionésima crônica minha, dois vocábulos significativos sobre o tema pretensamente abordado por mim: velhice e decano.
            Ser velho não é curvar-se bisonhamente ao peso dos muitos anos. Não é reclamar do vazio físico, social, espiritual, humano enfim, com que a vida contempla os que ultrapassam os 80. Não é deitar no leito do nada fazer aguardando a hora de partir para a eternidade. Não é locupletar consultórios médicos ou hospitalares com visitas constantes e nem sempre necessárias , na tentativa inútil de repelir  para longe aquilo que é próprio de todos os mortais, feitos de carne e ossos que  o tempo se compraz em achacar e destruir. Não é encastoar-se  numa torre de isolamento, renegando tantas coisas belas e boas que a vida costuma oferecer a qualquer um de nós, mesmo que a companhia dos anos seja numerosa e desagradável.  Não é ainda – ser velho -  renunciar aos amores familiares, aos sonhos gostosos, aos anseios de vencer, aos desejos de divertir-se, às possibilidades de conquistar novas amizades, novos relacionamentos, novos conhecimentos artísticos, científicos; de renunciar à leitura de livros, jornais, revistas; de deixar  de sentar-se diante da tevê para assistir disputas esportivas, novelas glamorosas, noticiário nacional e internacional, filmes novos e antigos; e por último, diria, ser velho não é jamais jogar a vontade de lado, no lixo, e deixar de escrever crônicas, artigos, romances, poesia, pintar, transmitir novas teorias, novos princípios políticos, participar da vida institucional do país e acompanhar tudo quanto em outras nações acontece...
            Isto seria não ser um velho legal, e o contrário disso, seria, logicamente, SER VELHO. Prematuramente, desnecessariamente SER VELHO!
            A velhice – a boa velhice – deve ser amada, como um dom divino, como um prêmio da vida, como um valor inarredável da existência, como um modelo que deve permanecer no seio da sociedade, para ser imitado, para ser guardado, para ser cultuado. E às crianças, aos jovens, aos adultos e aos outros velhos, de qualquer sexo ou condição humana, cumpre ver com olhos de ouro aqueles a quem  o tempo elegeu para viver muitos anos, aqueles que vêem o horizonte do ocaso já bem próximo, iluminado como um convite a ser seguido, serenamente, à espera da noite sem fim e da eternidade .

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Revista número 5 da Academia Piracicabana de Letras


Editor e jornalista responsável: Acadêmico Armando Alexandre dos Santos

 Apresentação
 Vem a lume mais um número da nossa revista. A regularidade e o nível dessa publicação atestam a fecundidade e a operosidade da Academia Piracicabana de Letras. Dificuldades não faltam, mas com a graça de Deus e a boa vontade dos nossos companheiros, temos conseguido superá-las, levando para adiante a tocha acesa em 1972 – há precisamente 40 anos – pelo idealismo de João Chiarini.
 O presente número é o primeiro que sai nesta nova gestão, após a eleição dos quadros dirigentes para o triênio 2012/2015. A diretoria foi quase integralmente reeleita, registrando-se apenas a entrada do Acadêmico Gustavo Jacques Dias Alvim, como vice-presidente, e do Acadêmico Gregório Marchiori Netto, como integrante do Conselho Fiscal. O Acadêmico Armando Alexandre dos Santos, que constava inicialmente da chapa para ser reeleito como vice-presidente, solicitou não permanecer nessa função, mas prontificou-se a continuar atuando como diretor e editor da nossa revista, para a qual tem projetos de ampliação e melhoramentos.

Venho, em nome de todos os companheiros da nova Diretoria, agradecer a confiança em nós depositada pelos Acadêmicos que nos reelegeram, e pedir que continuem colaborando conosco neste esforço comum, em prol das Letras e da Cultura da nossa amada Cidade de Piracicaba.

Tenham todos muita inspiração e fecundidade literária!

                                                 Piracicaba, 31 de maio de 2012

                                         Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
                                                                   Presidente


Índice


Jubileu de Carvalho da Revolução Constitucionalista de 1932 (dossiê)
Samuel Pfromm Netto – Cultura e Academias Piracicabanas: raízes (colaboração especial)
Alexandre Sarkis Neder – Tantas vezes
André Bueno Oliveira – Sonho de Violinista / Caridade / Prudência
Antonio Carlos Fusatto Solidão branca / No Tanquã / Marina / Querer/ Tentativa / Verão
Antonio Carlos Neder – Medicina, realidade, problemas e soluções
Armando Alexandre dos Santos – O Arquipélago da Madeira: história, cultura e tradições
Carla Ceres Oliveira Capeleti – Zevers, o esquecido
Carlos Moraes Júnior – O passo à direita / O pára-quedista do desespero
Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto – Cantiga de adultos /  De saudades e reencontros /  A Biblioteca em todas as suas possibilidades e Eu, o Bibliófilo / Anatomia de Piracicaba
Cássio Camilo Almeida de Negri – A mutação das fadas / O tempo e o ponto  / Caminhando e meditando     
Cezário de Campos Ferrari – Toque mágico
Elda Nympha Cobra Silveira – Janelas que falam
Elias Jorge – Ninguém lamentará
Elias Salum  – Indagações
Evaldo Vicente – “Pulverizar”, sim, Antonietta
Felisbino de Almeida Leme – No vai e vem , Sapucaia também / Brilho Divino
Geraldo Victorino de França – Ameaças ao meio ambiente / A Ecologia e as plantas / Esclarecendo algumas dúvidas
Gustavo Jacques Dias Alvim – Declaração de amor aos livros
Ivana Maria França de Negri – Caderno de receitas
João Baptista de Souza Negreiros Athayde – De rimas e não rimas... e outros formatos mais
João Umberto Nassif – Mais histórias de Ariranha /  Causos de Ariranha (II) /  O General Caneta
Leda Coletti – Amor de Estação /  Ciclos /  Frieza
Lino Vitti – Um estranhável conselho /  Despedida /  Amo a luz /  Cicatrizes
Maria Helena Vieira Aguiar Corazza – Amor na tarde
Marisa Amábile Fillet Bueloni – Idade
Mônica Aguiar Corazza Stefani – Poema de verão / Primavera 1 / Primavera 2 / Primavera 3
Myria Machado Botelho – A difícil tarefa de escrever
Rosaly Aparecida Curiacos de Almeida Leme – Acordem seus instrumentos / Não teça conjecturas antes do diálogo, pois o resultado pode ser desastroso
Valdiza Maria Caprânico – Laços de família e saudade
Waldemar Romano – Fatos e curiosidades de nossa Academia
Noticiário – APL em ação

sábado, 30 de junho de 2012

Posse na APL, lançamento da Revista no 5, comemoração dos 40 anos da Academia e apresentação de projeto

Aconteceu no dia 27 de junho, nas dependências da Biblioteca Municipal, posse da nova diretoria na Academia Piracicabana de Letras, comemoração dos 40 anos da entidade, lançamento da Revista número 5 e do livro de Marly Mustchele e apresentação do projeto "Livros com Pezinhos" pelas acadêmicas Carmen Pilotto e Ivana Negri

(fotos de Ivana Negri e Monica Corazza)
Maria Helena Corazza, a presidente, comemora os 40 anos da Academia
Maria Helena empossa o vice Gustavo Jacques Dias Alvim
Escritora Marly Mutschele, Monsenhor Jamil e Maria Helena Corazza
Acadêmico Cassio Negri
Apresentação do Projeto "Livros com Pezinhos" pelas acadêmicas Carmen Pilotto e Ivana Negri
Ana Clara
Mônica Corazza Stefani, Maria Helena, Bino e Rosaly de Almeida Leme
Carmen Pilotto, Ruth Assunção, Leda Coletti, Aracy Duarte Ferrari, Valdiza Caprânico
Monsenhor Jamil Nassif Abib falando sobre seu patrono João Chiarini, fundador da APL
Carmen Pilotto, Ruth Assunção, Leda Coletti, Aracy Duarte Ferrari, Ivana Negri e Valdiza Caprânico
Waldemar Romano e  Antonio Carlos Fusatto com um amigo

Monsenhor Jamil discursando e o mestre de cerimônias Felisbino de Almeida Leme
Gustavo Alvim, Bino Leme, Maria  Helena e Alexandre Neder
Acadêmicos Waldemar Romano, Evaldo Vicente e Alexandre Neder
José Otavio Menten, João Baptista Athayde, Andre Bueno Oliveira, Carla Ceres e Leroy Capeletti
Vera e João Baptista Athayde, Elias e Maria Alice Sallum 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

“ÁGAPE”- AMOR INCONDICIONAL

Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz      

            Já faz algum tempo que sou admiradora do livro “Ágape” do Padre Marcelo Rossi que, com certeza tem o intuito de engrandecer e aprimorar o interior do homem, geralmente tão distraído ou indiferente às coisas da fé, incrivelmente benéficas e necessárias, sobretudo nesses tempos da vida onde parece, injeções de reflexões e alertas são os grandes antídotos que funcionam para que, as “vendas nos olhos” sejam retiradas e a verdade possa surgir proporcionando algum resultado acolhedor para a alma e para o espírito. Sem duvida, a preocupação do Padre em seus milhões de exemplares já vendidos foi levar ao conhecimento dos leitores de uma forma fácil e simples, capítulos do Evangelho de São João, fazendo conhecer, explicando e colocando em cada um deles abordados, orações no seu final, todos de uma simplicidade e profundidade ao mesmo tempo pura, singela e comovente. Palavras do feitio desse sacerdote iluminado, que elevam e fortalecem, sobretudo pelo seu modo generoso de ser, cuja maior intenção, sempre foi também ensinar aplicar e multiplicar o bem e o amor entre seus fiéis e crentes em geral. Indicando a leitura para quem não o fez ainda, fica nesta “janela” de hoje, como um dos “exemplos” do livro, uma história muito comum, e de grande valor num dos processos mais corriqueiros que surgem nas dificuldades em ver e aceitar os erros, achando que, “o problema é sempre do outro.” Conta de duas famílias que moravam uma em frente à outra e todos os dias, o marido de uma das casas ao voltar do trabalho encontrava a esposa reparando nas roupas sujas penduradas na área da casa vizinha e ficava indignada, não entendendo porque ela não as lavava adequadamente antes de pendurá-las no varal dizendo com impaciência e certeza que a vizinha era suja e descuidada. “Depois de algum tempo, e cansado das reclamações da mulher, o marido sugeriu que ela parasse de falar e limpasse antes, a vidraça da casa deles que estava imunda, para depois olhar e ver, que a sujeira não era da outra, mas pertencia à sua própria casa”. A moral da história é que a tendência do ser humano é sempre jogar a culpa no outro, pois é muito mais fácil não admitir as falhas, desmoralizar e não compreender o “por que” e o comportamento do próximo, sempre julgando, conjeturando e maltratando, num egoísmo e orgulho que não “arreda pé.” Verificar com toda dignidade então que, uma bela e eficiente leitura pode ajudar no encaminhamento e crescimento espiritual abrindo o entendimento para a felicidade do conhecimento dos que querem acertar cada vez mais, na convivência, amizade e bom trato com o seu próximo.
            Como oração também de sua autoria, fica aqui a da contracapa do livro que diz: “Senhor, Tu és o Bom Pastor. Eu sou Tua ovelha. Em alguns dias estou sujo, em outros estou doente. Em alguns dias me escondo, em outros me revelo. Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada, uma ovelha perdida, ora reconhecida. Eu sou Tua ovelha, Senhor. Eu conheço a Tua voz. É que às vezes, a surdez toma conta de mim. Eu sou Tua ovelha, Senhor. Não permita que eu me perca e que eu me desvie do Teu rebanho, mas, se eu me perder, eu Te peço Senhor, vem me encontrar. Amém.”.
            Não é segredo para ninguém, que Padre Marcelo Rossi é um dos “ícones semeadores” atuais da nossa fé, que “prega e cumpre a Ágape-amor”, sendo por isso, um dos grandes baluartes, que temos a graça de conhecer, conviver, usufruir e cultivar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Posse na APL e lançamento da revista no5

Acontece amanhã, durante a posse da nova diretoria, o lançamento da Revista no 5 da APL com textos dos acadêmicos e relatório de atividades da academia.
O editor é o acadêmico Armando Alexandre dos Santos.

sábado, 23 de junho de 2012

Projeto "Livros com Pezinhos"

Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33
Patrono: Fernando Ferraz de Arruda

 Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto
Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara

As acadêmicas Ivana Negri e Carmen Pilotto apresentarão seu projeto "Livros com Pezinhos" durante o evento de posse da diretoria e lançamento da Revista número 5 da APL. 
As ilustrações do projeto são de Renato Fabregat.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CONVITE

No evento, em comemoração os 40 anos da APL,  também acontece o lançamento do livro “O Ensino Religioso, Interpretação Jurídica e Aplicação Pedagógica" da escritora Marly Santos Mutschele e a apresentação do Projeto "Livros com Pezinhos" pelas acadêmicas Carmen Pilotto e Ivana Negri

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rio + 20 e a palavra mágica *

Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33
Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
Neste momento histórico, a palavra mágica que parece ter o dom de resolver todos os problemas do planeta, quer ambientais, econômicos, sociais ou políticos, é o termo “sustentável”.
Ser sustentável, segundo os entendidos, é agir ecologicamente, ser economicamente viável e politicamente correto. Há alguns anos ninguém saberia explicar o que é ser sustentável.
Os antigos sabiam o que era prover o próprio sustento, manter uma família, a esposa, os filhos e havia até um termo engraçado “teúda e manteúda” que era a amante, a amásia, aquela que alguns homens às vezes sustentavam por fora.
Cientificamente, a raiz sustenta o caule, que sustenta os galhos, que por sua vez sustentam as folhas, flores e frutos. O tronco humano sustenta o pescoço e a cabeça. O alicerce ou fundação, é a estrutura de ferro ou de concreto colocada sob a terra e que sustentará todo o edifício.
Sustentável, hoje em dia, ganhou novo significado. Segundo o Google e os dicionários, seria aquilo que satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer as necessidades das próximas gerações, um desenvolvimento que não esgota todos os recursos atuais, deixando uma parte deles para o futuro.
Mas será que isso funciona na prática? Ou é só enganação e tudo não passa de mais um teatro montado para impressionar o povo? Será que as pessoas são razoáveis, éticas e sensíveis quando a meta é o poder e a riqueza? Tenho cá minhas dúvidas...
Certa vez perguntaram a Mahatma Gandhi se depois da independência, a Índia seguiria os moldes de vida britânicos e ele respondeu: “a Grã Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade. Quantos planetas seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?”. Em sua sabedoria, Gandhi mostrou que estava na hora de mudar os modelos de desenvolvimento, que era preciso levar em consideração o meio ambiente e o legado às gerações futuras.
Tomara que a Rio+20 abra um leque de ideias aplicáveis e não seja apenas mais um mega evento midiático de muito discurso e pouca ação. Muito se falará em novas fontes de energia limpa, coleta seletiva, reciclagem, reuso de materiais poluentes, adaptação às irreversíveis mudanças climáticas e tudo verde, muito verde, pois essa é outra palavra muito utilizada pelas empresas que querem se autopromover. Muita prosa, muita pose e pouca ação.  
Talvez outras palavrinhas mágicas tenham que ser resgatadas: ética, responsabilidade, consciência, generosidade, harmonia, cooperação, entre outras. É necessário promover ações que diminuam a pegada ecológica do homem sobre a Terra. Penso que tudo o que for falado, mostrado e decidido, será de pouca importância se as pessoas não se conscientizarem que fazem parte da natureza como todos os outros seres que exploram. E a natureza não foi criada para ser abusada pelo homem. Que o documento final dessa conferência seja como uma bíblia para os povos e as ideias nele contidas sejam postas em prática o mais rapidamente possível..
Os índios tinham toda a razão ao afirmarem que o homem pertence à Terra, mas a Terra não pertence ao Homem.
E que nosso amado e maltratado planeta, qual a lendária Fênix, consiga  renascer das próprias cinzas.

*texto publicado nos jornais A Gazeta de Piracicaba e A Tribuna Piracicabana (20/06/2012)
Blog SOS Rios do Brasil

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lançamento de livro na APL - Marly Santos Mutschele


              
              Escritora, carioca, que veio para Piracicaba com quatro meses e aqui ficou até 1969.
            Tem formação acadêmica e é professora primária (pelo Colégio Assunção). Fez pedagogia na PUC e mestrado e doutorado no Mackenzie. Tem também formação em Filosofia sendo professora na F.M.U nos Cursos de História das Artes e Educação Física.
            É atualmente aposentada do Estado.
            Foi acadêmica de João Chiarini em 1972.
            Seu 9º livro a ser lançado dia 27 de junho próximo, junto às festividades de  encerramento das atividades do 1º semestre da Academia Piracicabana de Letras, na Biblioteca Municipal de Piracicaba às 20hs., tem como título “O Ensino Religioso, Interpretação Jurídica e Aplicação Pedagógica (2012), pela Editora Porta de Ideias da Livraria Martins Fontes.
            O livro foi executado em parceria com seu genro Dr. Jofir Avalone Filho, advogado trabalhista, que juntamente com sua sogra Marly lança esta sua segunda obra nesse evento.
            A escritora estará em Piracicaba neste dia 27/06, para autografar este seu novo livro, quando espera receber a receptividade do público ao qual ela sempre considerou com grande estima e admiração.
            A Academia Piracicabana de Letras espera a receptividade de amigos e admiradores para esta noite de homenagens sendo uma delas, a comemoração dos seus 40 anos de fundação.
            Maria Helena Corazza- presidente da A.P.L

Esculpindo a vida

Aracy Duarte Ferrari
Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion

Vivemos num vaivém contínuo e desconexo, que nunca chega e não leva a lugar algum. Não raro, nos pegamos realizando tarefas repetitivas e inúteis, na esperança de ter como retorno alguma forma de compensação, que jamais nos é dada. Nosso comportamento cotidiano é tão automático, que muitas vezes duvido que existam aquelas tais normas que nos regulam, ou nos fazem vivenciar fatos. Muitas vezes me pego negando a tal sociologia, pois na minha vida os fatos acontecidos nem sempre estão aliados a caminhos pré-estabelecidos, trilhados somente dentro de parâmetros definidos!
A história diz justamente o contrário do que os sociólogos imaginam, porque ela não ocorre emoldurada por modelos. Ela acontece apenas como uma sucessão de fatos que envolvem pessoas diversas, que vivem vidas particulares. As pessoas que fazem a história não são sempre líderes, que realizam coisas prodigiosas, de tal monta que fazem outras pessoas seguirem seu exemplo. Pelo contrário, a história acontece no seio da humanidade comum, onde ninguém está buscando notoriedade, mas pensando somente naquilo que lhe interessa, porque já que a vida humana é um constante desafio, aquele que se rebela contra o senso-comum, aquele que protesta porque alguma coisa está errada, está se destacando na multidão e na certa está escrevendo a história.
Quem protesta contra situações indesejáveis, sem perceber, subliminarmente é cobrado a assumir um determinado papel, próprio de quem está em posição de liderança e provoca novas adaptações, como também, com suas ações, leva outras pessoas a infringirem as normas, para lutar contra determinados padrões. E mais... Eles nos ensinam que não podemos nos omitir, pelo contrário, devemos sim, dentro de parâmetros bem definidos, tomar as atitudes necessárias, quando assim julgarmos conveniente e de acordo com o momento.
Por outro lado, papéis assumidos como imposição, motivados por normas definidas, não produzem nem realizam, e não raro impedem o crescimento e a ação individual, porque a partir do momento em que assume um papel, o ser se torna o grupo e o formaliza como se fosse o ser.
Assumir livremente desafios, adotar novas atitudes e comportamentos atípicos, são necessidades e não definições históricas e sociológicas, baseadas nas nossas experiências anteriores. Só a liberdade de ser, de sentir, de viver sem a camisa de força do todo humano, nos fará ir esculpindo a vida de acordo com nossa personalidade e dentro do contexto da nossa vivência.

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Eliete de Fatima Guarnieri - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz