Maria Helena Vieira Aguiar Corazza
Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
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O
Padre na missa deste domingo em Águas da Prata (para quem não conhece ainda,
uma cidade que data de 1.876, uma estância entre São Paulo e Minas Gerais a 225 km de nosso Estado, e 32
de Poços de Caldas), conhecida pelas suas águas minerais com mais de sessenta
fontes de propriedades medicinais, num clima maravilhoso de montanha e recantos
inesquecíveis onde o tempo pode passar sem pressa, acolhedora, tanto para o
mais velho quanto o mais jovem, pois, além de passeios em praças, bosques e
muitos locais bucólicos para caminhadas e visitas, uma quantidade de atividades
diversas com muitos esportes em contato com a natureza para quem quiser
investir em sua saúde física e mental. Uma cidade encantadora onde a “Seresta”
ainda acontece, e os moradores se reúnem para ajudar a resolver os problemas da
cidade, daí estar renascendo atualmente, para se igualar aos deliciosos lugares
de descanso e sossego tão indispensável, na “correria” dos tempos atuais. (Vale
a pena conhecer Águas da Prata!).
Até
me perdi falando desta cidade deliciosa! Mas, voltando ao assunto do “padre”, no
evangelho, ele discorreu sobre o prejuízo que o “medo” traz atormentando e
travando as pessoas impedindo-as de produzir e usufruir a vida já tão curta
deixando-a impedida de viver momentos importantes, salutares e agradáveis para
a realização e felicidade de cada um, simplesmente por não se conseguir ultrapassar
os medos e apreensões que ela exige e exigirá sempre, até o fim de nossos dias.
A
verdade é que temos uma tendência macabra a nos limitar e permanecer em nossos
lugares comuns. Parece uma “punição” que nos impingimos, a impedir darmos o
“salto” necessário nas situações difíceis que exigem pelo menos, uma iniciativa
a tomar. Então, ficamos parados em nossas limitações, muitas vezes contrariados
com tudo esquecendo que somos os únicos culpados em não conseguirmos superar
nossos medos e tensões. Afinal, para que tanto medo? Porque o medo de tudo? Para
que tanto sofrimento e insegurança? Para viver mais? Tolice! É preciso colocar
um “limite em nossos medos”, pois a nossa vida tem seu tempo certo, nem um
segundo a mais, nem um segundo a menos, daí ser necessário mudar isso! É
preciso sair dessa agonia que judia tanto. Que sejamos mais fortes e corajosos
em busca de argumentos que atuem e aliviem essa situação. Que tenhamos mais fé
em Deus ou em que acreditamos, quem sabe, na força do nosso pensamento positivo
e em nossa interioridade amadurecida pelos nossos conhecimentos cada vez mais
sólidos e equilibrados, em nossas decisões. E assim, nosso comportamento adulto
perante a vida, nos ajude e leve a patamares acima do que temos usado até
agora, com poucos resultados ou sem resultado algum.
Todo
mundo tem medo, mas, corajoso é aquele que, mesmo com ele ataca de frente os
fatos, e não se deixa destruir, “vai à luta” e consegue! (E, se não conseguir,
a glória de ter enfrentado será maior do que a covardia de não ter feito nada
por si). Só a tentativa irá destruir nossos temores. É preciso experimentar!
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