Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2025/2028

Presidente: Raquel Araujo Delvaje Vice-presidente: Vitor Pires Vencovsky Diretora de Acervo: Christina Aparecida Negro Silva 1a secretária: Elisabete Jurema Bortolin 2a secretária: Ivana Maria França de Negri 1o tesoureiro: Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto 2o tesoureiro: Edson Rontani Junior Conselho fiscal: Antonio Carlos Fusatto Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal Cássio Camilo Almeida de Negri Jornalista responsável: Evaldo Vicente Responsável pela edição da Revista: Ivana Maria França de Negri Conselho editorial: Aracy Duarte Ferrari Eliete de Fatima Guarnieri Leda Coletti Lídia Sendin Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins

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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Ludovico da Silva - Homenageado na FLIPIRA 2025


 

CURRÍCULO DE LUDOVICO DA SILVA

Dados familiares

Ludovico da Silva nasceu no dia 6 de outubro de 1929 (registrado dia 26 do

mesmo mês, em Cartório de Piracicaba) no antigo bairro Paraíso, que

pertencia a Piracicaba, atualmente Paraisolândia, integrado ao município de

Charqueada. Filho de José Bueno da Silva e Luiza Meneghel, sendo o

segundo filho de cinco irmãos. Foi casado com Irene Scudeller da Silva,

tendo quatro filhos, Renato, Alberto, Paulo e Luciana.

Vida Escolar

A vida escolar de Ludovico da Silva está baseada nos seguintes dados:

iniciou o curso primário no Grupo Escolar de São Pedro, atualmente

Colégio Estadual “Gustavo Teixeira”, durante os primeiros 6 meses de

1935, aos 6 anos da idade, tendo completado esse período no Grupo

Escolar de Paraíso, com a professora dona Geni. Terminou o curso primário

no Grupo Escolar de Recreio, em 1939, sob a orientação da professora

dona Leonor Penteado de Castro. Em 1946 ingressou na Escola Técnica de

Comércio “Cristóvão Colombo”, em Piracicaba, completando o curso em

1952. Em 1953 e 1954 formou-se Professor pelo Instituto de Educação

“Sud Mennucci”. Em 1964 iniciou o curso de Economia na Universidade

Metodista de Piracicaba, formando-se em 1968.

Uma passagem pela Imprensa

Com quatorze anos de idade, Ludovico da Silva começou a ter contato com

a Imprensa. Residindo na Fazenda Tamandupá, de seu avô, um

prolongamento do bairro de Recreio, passou a mandar o resultado da

equipe de futebol local, União Tamandupá F.C., para o Jornal de

Piracicaba, que tinha como diretor o dr. Losso Netto. Sentia-se feliz ao ver

seus rabiscos, sem nenhuma alteração, na página de esportes do citado

matutino. Foram os primeiros passos de uma caminhada por largo espaço

de tempo.

Uma vez residindo em Piracicaba, por volta de 1946, arriscou colaborar nos

meios radiofônicos, com comentários para a Rádio Difusora local e,

inclusive, acompanhando o campeonato amador da cidade, na divulgação

dos resultados das rodadas e classificação geral.

A etapa seguinte foi escrever para o jornal mensal UMA, da Usina Monte

Alegre, então como funcionário da empresa. Passou, também, a escrever

para o jornal Equipe, da capital paulista, órgão dirigido por Wilson Brasil.

Nessa caminhada assinava seus escritos com o pseudônimo Milton Silva.

Esse período foi uma tomada de experiência, sem objetivo profissional.

Já ciente de suas possibilidades, ingressou como redator esportivo do

Diário de Piracicaba, comandado por Sebastião Ferraz, percebendo justa

paga pelo seu trabalho.

Dando passos seguros, em seguida foi por anos correspondente em

Piracicaba de A Gazeta Esportiva e Gazeta Esportiva Ilustrada, da Capital

Paulista, tendo colaborado, também, com a agência internacional de

notícias United Press (UPI). Nessa época estava como responsável pela

página de esportes do Jornal de Piracicaba, última incursão na imprensa.

Atividades Profissionais

Aos 13 anos de idade, Ludovico da Silva iniciou suas atividades

profissionais, assumindo a direção do Almoxarifado da Usina Tamandupá,

passando a seguir a trabalhar no escritório da empresa. Com a família

transferindo residência para Piracicaba, passou a trabalhar no Almoxarifado

da Fábrica de Tecidos Sulceda, localizada na Vila Resende, e em seguida na

Loja Guarani, na Rua Governador Pedro de Toledo, da mesma firma.

Aprovado em concurso, ingressou no quadro de funcionários da Usina

Monte Alegre, pertencente à Refinadora Paulista, em 1949, onde

permaneceu até início de 1953. Nesse mesmo ano, passou a trabalhar, após

concurso de escriturário, no Instituto Zimotécnico, da Universidade de São

Paulo, posteriormente incorporado à Escola Superior de Agricultura “Luiz

de Queiroz”. Em 1975, a pedido do dr. Salim Simão, então Diretor dessa

instituição superior, foi integrado à seção de contabilidade da mesma

Escola, chegando a ser responsável por suas atividades. Em seguida, já com

o diploma do curso superior de Economista, assumiu as funções de

Assistente Técnico para Assuntos Administrativos, da própria Escola e

posteriormente da Prefeitura do Campus da mesma instituição, onde se

aposentou em 1988.

Currículo Literário

Membro fundador do Grupo Oficina Literária de Piracicaba (GOLP) e

coordenador da página Prosa & Verso, publicada semanalmente no jornal A

Tribuna Piracicabana, lançada em 1998.

Livro publicado

Autor do livro “Diário de Um Ano Bissexto”, lançado em 2004.

Prêmios em Concursos Internacionais:

- Concurso Literário do Condado de Broward - Flórida - USA - 1998

– Diploma de Honra - Gênero Conto;

- VII Concurso Internacional Literário Outono – Promoção de

Arnaldo Giraldo – São Paulo, Menção Honrosa (sexto lugar) – Gênero

Conto – 2001;

- XIV Concurso Internacional Literário de Primavera – 2004 –

Promoção Arnaldo Giraldo (São Paulo) – 6o lugar – texto “Enfim, sós!”

(Deste concurso participaram 1700 trabalhos de concorrentes de 12 países

– Brasil, Argentina, México, Portugal, Cuba, Venezuela, EUA, Peru,

Uruguai, Angola, Chile e Espanha).

Prêmios em concursos nacionais:

- Concurso Nacional de Contos (1991, 1992, 1993 e 1994) - Revista

Brasília - Brasília - DF.;

- Concurso Nacional de Crônicas (1994) - Clube Literário de Brasília

- Brasília - DF;

- Concurso de Contos (1991) – Associação dos Funcionários

Públicos Estado São Paulo - São Paulo - SP.;

- Concurso Nacional de Contos “Paulo Leminski” (1993) -

UNIOESTE - Toledo - PR.;

- Concurso Literário de Rio Claro (1994, 1999) - Secretaria

Municipal Cultura Rio Claro SP;

- Concurso Nacional de Poesia, Conto e Crônica da Academia de

Letras de São João da Boa Vista (1995) - Prêmio “Fábio de Carvalho

Noronha” - Gênero Crônica -S.J. Boa Vista - SP.;

- Concurso de Contos e Poesias “Revista Literatura”- Brasília - DF –

1995;

- Concurso Literário Nacional - Assoc. Poetas Escritores Baixada

Santista - 1996-Santos - SP.;

- Concurso Nacional de Poesia, Conto e Crônica da Academia de

Letras de São João da Boa Vista (1996) - Prêmio “Octávio Pereira Leite” -

Gênero Conto - S. J. Boa Vista - SP.;

- Concurso Primavera de Prosa e Poesia - Grupo Poetas do Espaço

Cultural - Santos -SP- (1996), Categoria Contos;

- Concurso Poesia e Prosa-1997 - Taba Cultural Editora - Rio de

Janeiro (RJ) - (1997) Gênero Prosa;

- Concurso Primavera 97 de Poesia e Prosa - Grupo Poetas do

Espaço Cultural - Santos - 1o. lugar, gênero Crônica Nacional;

- Concurso Nacional de Literatura - I Prêmio Taba Cultural de

Literatura - Rio de Janeiro;

- Menção Honrosa, Gênero Crônica (Livro "Ano Bissexto) – 1998;

- VIII Concurso Literário para a Melhor Idade - Prefeitura Municipal de

Rio Claro - 4º lugar - gênero conto – 1999;

- Concurso Anual Clube Amigos da Saudade - Ponta Grossa - PR.

Menção Especial (6º lugar) - Gênero Crônica – 1999;

- 1º Prêmio de Literatura FAMA em Prosa e Verso -Faculdades

Machado de Assis - Rio de Janeiro - RJ - 3º lugar - Gênero Conto – 1999;

- Concurso Primavera Poesia e Prosa/99 - Promoção do Grupo dos

Poetas do Espaço - Santos 2º lugar gênero crônica;

- V Concurso de Poesias, Crônicas e Contos, da Associação dos

Funcionários Públicos do Estado de São Paulo 1999 - Menção Honrosa -

Gênero crônica -Premiação em fevereiro de 2000;

- Festival Literário da 3a Idade - Comemorações da Universidade de

São Paulo - Brasil 500 Anos - E. S. "Luiz de Queiroz" - 1999 - Gênero

conto - Premiação em 13 de abril de 2000 - lo. Lugar, considerado o melhor

trabalho do concurso;

- I Concurso “O Jornal do Condomínio” de Poemas e Crônicas –

Ribeirão Preto – 2000 – Prêmio Especial;

- Concurso Letras do Brasil IV, promoção da Taba Cultural Editora,

do Rio de Janeiro, 2001, Menção Honrosa, gênero conto;

Participação em antologias:

- Promoção da Revista Brasília - Brasília - DF. Contos do Brasil

Contemporâneo (1991, 1992, 1993 e 1994);

- Promoção Secretaria Ação Cultural de Piracicaba - Piracicaba - SP.

Mistérios do Engenho (1992 - Contos);

- Promoção do Clube Literário de Brasília - Brasília - DF. Anuário do

Clube Literário de Brasília (1994 - Crônicas);

- Promoção do Grupo Oficina Literária de Piracicaba - Piracicaba -

SP.

Contos Guardados (1995) - Piracicaba - SP.;

- Promoção da Prefeitura Municipal de Rio Claro - SP. Coletânea de

Trabalhos Premiados - 1999;

- Concurso de Poesias, Crônica de Contos da Associação dos

Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (gênero conto) – 1999;

- I Festival Literário para a Terceira Idade, da E. S. A "Luiz de

Queiroz", Piracicaba, 2000;

- Noites de Prosa – 2000 – Grupo Oficina Literária de Piracicaba;

- Concurso de Poesias e Crônicas da Associação dos Funcionários

Públicos do Estado de São Paulo (gênero crônica) – 2001;

- Concurso da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de

São Paulo – “São Paulo de Muitas Letras” – 2004 -, em comemoração aos

450 anos da fundação da cidade de São Paulo, com o texto “São Paulo nas

Asas da Saudade”, tendo sido publicado erradamente como “São Paulo das

Asas da Liberdade”;

- Concurso da Prefeitura Municipal de Caçu, Goiás, “Revelações do

Terceiro Milênio”. Volume I – 2003;

- IX Concurso de Poesia, Conto e Crônica da Academia de Letras de

São João da Boa Vista, SP. Prêmio Octávio Pereira Leite (gênero conto),

menção honrosa (4o lugar), 2001;

- Concurso de Poesias e Crônica da Associação dos Funcionários

Públicos do Estado de São Paulo (comemoração dos 70 anos de fundação

da entidade) – 3o. lugar, gênero crônica – 2002;

- XIV Concurso de Poesias e Crônicas “Professor Édson Luiz

Ribeiro Luzia” – Promoção da Casa do Poeta de Amparo 2002 – 7o. lugar;

- I Concurso Nacional de Literatura Revelação do III Milênio (GO),

promoção do Conselho Municipal de Cultura de Caçu – Goiás -, 6o lugar,

com o texto Conto Caipira;

Medalhas:

- Secretaria Municipal Cultura Rio Claro - III Concurso Literário 3a.

Idade - 1994, 1999 (dourada);

- Associação de Poetas e Escritores da Baixa Santista - Concurso

Literário Nacional - 1996 (dourada);

- Grupo Poetas do Espaço Cultural - Santos - Concurso Primavera de

Poesia e Prosa de 1996 - Categoria Contos (dourada);

-Faculdades Machado de Assis - 1º Prêmio de Literaturas FAMA em

Prosa e Verso - 1999 - Santa Cruz - Rio de Janeiro - RJ.;

- Medalha Literatura (Mérito Cultural) “Profa. Branca Motta de

Toledo Sachs” – ano 2006 – da Secretaria Municipal da Ação Cultural da

Prefeitura Municipal de Piracicaba;

Troféus:

- Grupo Poetas do Espaço Cultural - Santos - Concurso Primavera de

Poesia e Prosa - 1997 - 1o. lugar - gênero Crônica Nacional.

Diplomas fornecidos pela:

- Associação Funcionários Públicos Estado de São Paulo - II Concurso de

Contos – 1991;

- Revista Brasília - IV Concurso Nacional de Contos – 1991;

- Revista Brasília - V Concurso Nacional de Contos – 1992;

- Revista Brasília - VI Concurso Nacional de Contos – 1993;

- Revista Brasília - VII Concurso Nacional de Contos - 1994

- Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista - Concurso

Literário Nacional – 1996;

- Grupo Pão de Açúcar - São Paulo - Concurso “Pão de Açúcar de Nossas

Vidas “ - 1997 - Menção Honrosa;

- Grupo Poetas do Espaço Cultural - Santos - 1997 - Diploma de Honra ao

Mérito - 1o. lugar gênero Crônica Nacional;

- Concurso Literário do Condado de Broward - Flórida - USA - 1998 -

Diploma de Honra - Gênero Conto;

- Grande Concurso Nacional de Literatura - 1999 - São Paulo - SP,

promovido pela Casa do Novo Autor Editora;

- Concurso Nacional de Poesia e Prosa - Contatos com a Saudade/Clube

Amigos da Saudade - Ponta Grossa - PR. Gênero crônica - 1999;

- Concurso lo. Prêmio Banco Real de Talentos da Maturidade - São Paulo -

1999;

- Concurso Primavera 1999/2000 de Poesia e Prosa, Grupo Poetas do

Espaço Cultural de Santos;

- Elos Clube de Santos, Honra ao Mérito, pela premiação no concurso Elos

Clube na Trilha do Descobrimento do Brasil, em comemoração aos 500

Anos do Brasil;

- Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho

de Alcácer do Sal – participação nos XIV Jogos Florais da Aurpicas –

Portugal;

- Participação no II Prêmio Banco Real de Talentos da Maturidade – 2000;

- Participação no I Concurso Literário da Sociedade Piracicabana de

Proteção aos Animais, 2001, categoria prosa;

- Participação no III Prêmio Banco Real de Talentos da Maturidade,

categoria Literatura, 2001;

- Participação no Concurso Banco Real Talentos da Maturidade, categoria

Literatura, ano 2002, 2003, 2004 e 2005;

Certificados da:

- Secretaria Ação Cultural de Piracicaba - Oficina de Criação Literária –

1989;

- Clube Literário de Brasília - III Concurso Nacional de Crônicas – 1994;

- Secretaria Municipal Cultura Rio Claro - III Concurso Literário 3a. Idade

- 1994, 1999;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista - II Concurso Poesias,

Contos e Crônicas -1994;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista - Prêmio “Fábio de

Carvalho Noronha”- 1995;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista - Prêmio “Octávio Pereira

Leite”- 1996;

- Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo,

participação no IV Concurso de Contos, de 1996;

- Grupo Poetas do Espaço Cultural - Santos - Participação no Concurso

Primavera de Prosa e Poesia - 1996 - Gênero Conto;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista (SP) - Participação no V

Concurso de Poesia, Conto e Crônica de 1997 - Gênero Crônica;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista (SP) – Participação no VI

Concurso de Poesias, Contos e Crônicas de 1998 – Gêneros Conto e

Crônica;

- Fundação Cultural de Canoas - RS. - Participação no IV Concurso de

Literatura, 1998;

- VIII Concurso Literário para a Melhora Idade - Prefeitura Municipal de

Rio Claro - 4º lugar gênero conto - 1999;

- XII Concurso Nacional de Contos "Cidade de Araçatuba" - 1999;

- Mapa Cultural Paulista 99 - Seção de Piracicaba - Prefeitura Municipal –

1999;

- VII Concurso de Poesias, Contos e Crônicas - Academia de Letras de São

João da Boa Vista - 1999;

- V Concurso de Poesias, Contos e Crônicas da Associação dos

Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, 2000;

- Prefeitura Municipal de Piracicaba, pela participação no evento Escreva

Piracicaba, comemorativo ao 233 º de Piracicaba, realizado no dia 13-08-

2000;

- Prefeitura Municipal de Piracicaba e Comissão Municipal Brasil 500

Anos, pela participação no Concurso Olimpíada das Artes, modalidade

literatura;

- Prefeitura Municipal de Rio Claro, participação do IX Concurso Literário

para a Melhor Idade - 2000;

- Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal - participação no

Concurso de Poesia e Prosa Maçonaria nas Letras - 1999;

- Academia de Letras de São João da Boa Vista, participação no VIII

Concurso de Poesias, Contos e Crônicas – 2000;

- XIII Concurso Nacional de Contos “Cidade de Araçatuba”, promoção da

Prefeitura Municipal de Araçatuba – 2000;

- II Concurso de Poesias, Crônicas e Contos da Associação dos

Funcionários Públicos do Estado de São Paulo – 2001;

- X Concurso Literário para a Melhor Idade, Prefeitura Municipal de Rio

Claro, 2001;

- IX Concurso de Poesias, Contos e Crônicas da Academia de Letras de

São João da Boa Vista, gênero conto, 4o. lugar – 2001;

- Concurso de Poesia e Crônica da Associação dos Funcionários Públicos

do Estado de São Paulo (comemoração dos 70 anos de fundação da

entidade) – 2002 – gênero crônica;

- Mapa Cultural Paulista 2001/2002, coordenação da Secretaria da Ação

Cultural de Piracicaba;

- XIV Concurso Nacional de Contos “Cidade de Araçatuba” – 2001,

promovido pela Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal

de Araçatuba;

- XII Festival de Poesia, Crônica e Conto – Grupo Literário de Imperatriz –

Academia Imperatrizense de Letras – Fundação Cultural de Imperatriz –

2001 Imperatriz – MA.;

- XIII Festival de Poesia, Crônica e Conto de Imperatriz, promoção da

Fundação Cultural de Imperatriz – 2002 - Imperatriz – Maranhão;

- X Concurso de Poesias, Contos e Crônicas – 2002 - Academia de Letras

de São João da Boa Vista – SP.;

- XI Concurso Literário para a Melhor Idade, 2003, promoção da Prefeitura

Municipal de Rio Claro – SP.;

- III Concurso III Milênio – Conselho Municipal de Cultura da Prefeitura

Municipal de Caçu, Goiás;

- XII Concurso de Poesias, Contos e Crônicas, da Academia de Letras de

São João da Boa Vista – 2004.

Outras referências:

Encenação, pela Oficina Permanente de Teatro do "Campus" "Luiz de

Queiroz", em Piracicaba, sob a direção de Bene Giangrossi, do texto "O

Brasil que Cabral não Viu", vencedor do I Festival Literário para a Terceira

Idade, promovido pela E. S. A. “Luiz de Queiro”, da Universidade de São

Paulo, evento realizado em comemoração aos 500 anos do descobrimento

do Brasil.

Textos publicados em:

- Antologias

- Jornal de Piracicaba (contos e crônicas)

- Linguagem Viva - Piracicaba

- Jornal da Universidade de São Paulo (Piracicaba)

- A Gazeta Esportiva Ilustrada (Extinta) - São Paulo - SP.

- Revista Tempo - Piracicaba -SP.

Leitura de textos:

Rádio Educadora de Piracicaba - Programa Jamil Neto.

Comissões julgadoras:

Concurso "Respire Bem Sem Fumar", promoção da Secretaria de Ação

Cultural de Piracicaba, 1999;

Concurso Cultural Infantil - 500 Anos de Brasil, promoção de Magazine

Luiza e Lojas Eletrônicas Luíza – 1999.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Premiação do Concurso Literário da 5a edição da Flipira 2024

Resultado do Concurso Literário da 5ª Flipira – Festa Literária de Piracicaba

1 º lugar 

Anderson Dias da Costa Neto – 7º ano

Escola : José Romão

Poema: Nossos Cem Anos

2º lugar 
Ana Júlia Lima Pereira – 9º ano
Escola :  José Romão
Poema: Centenário

3º lugar 
Maria Clara Sagla Bombo – 8º ano
Escola : José Romão
Poema: Centenário José Romão

Menções Honrosas

1- Anilly Nayara de Souza Farias – fundamental II
Escola: Colégio Municipal de Itabela.
Poema: Solidão

2- Vinícius Silva Sartorello  - 9º ano
Escola: José Romão
Poema: Poema do Centenário Professor José Romão.

3- Jéssica Lorena Anacleto – fundamental II
Escola : Dr. Prudente
Poema: Noite.

4- Luis Fabiano de Souza - fundamental II
Escola: Dr. Prudente
Poema: Minha missão.

5- Beatriz Tanck Cardoso – fundamental II
Escola: Dr. Prudente
Poema: Farsa

6- Laura Araujo de Souza – fundamental II
Escola: Dr. Prudente.
Poema: O tempo de você.

7- Ana Carolina Oliveira de Paula – 8º ano
Escola: José Romão.
Poema: O centenário

O corpo de jurados foi composto pelos escritores:
Leda Coletti 
Lídia Sendin
João Baptista de Souza Negreiros Athayde

A data para a premiação  do Concurso Literário da 5a edição da Flipira será dia 14 de março,  às 14h, na Biblioteca Municipal de Piracicaba.

 Haverá sessão solene para entrega dos prêmios seguida de coquetel aos presentes.  

O primeiro lugar recebe uma bicicleta, o segundo e o terceiro lugares receberão um kit Colorfull Mark Pen de oitenta cores,  e todos receberão um kit da coleção Lendas e Personagens Folclóricos de Piracicaba, da escritora Ivana Negri e também receberão certificados.

A Flipira é uma Festa Literária anual realizada pela Prefeitura de Piracicaba em parceria com os grupos literários CLIP (Centro Literário de Piracicaba), GOLP (Grupo Oficina Literária de Piracicaba  e APL (Academia Piracicabana de Letras).




quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A Feira que foi um instante de felicidade de longa duração



por Ignácio de Loyola Brandão

 

Há momentos nesta minha vida de sessenta anos de literatura, que percebo que tem valido a pena, ainda nesta idade, fazer o que faço. Vir a esta cidade significou olhar frutos de sementes que plantei aqui e por este Brasil. Ter voltado a Piracicaba e ver “alunos” meus de décadas atrás, com livros, contos, poemas publicados, gravuras, charges, o que seja, e participando de feiras, lutando pela leitura e arte me deixam perigosamente em paz comigo. Perigosamente porque se estamos satisfeitos baixamos a guarda, nos acomodamos, a ânsia por lutar se acalma. E não quero, nem posso me deixar em paz, preciso deste fogo que me atazana.

Mas,  pergunto a você Ivana  Maria, e a todas estas pessoas que me receberam, me conduziram, me apoiaram, levaram minha bengala, me deram carinho, água fresca, me levaram para comer peixe dourado do Chevette, que seria de mim não fossem as milhares de pessoas que estão por trás das feiras ou festas literárias? Cheguei e subi ao palco, mas para isso acontecer sei, sempre soube, que um batalhão de pessoas trabalhou praticamente um ano montando a programação, contatando escritores, professores, poetas, artistas, dezenas, de pessoas nem sempre fáceis, principalmente na conciliação de agendas.  Mensagens de todos os tipos, cartas, e-mails, whatsapp, telefonemas. Sim, não, talvez, vou ver, depende, estou comprometido até o ano 2026, tem de falar com meu agente, preciso consultar minha mulher, mentiras, subterfúgios. Monta-se a programação, enquanto de outro lado tem quem busque patrocínios, dinheiro para cachês, hospedagem, montagem da estandes, etc. afinal é um trabalho que o convidado faz,  ele viaja, se hospeda, come. Um hotel colabora, outra pousada ajuda, um bar, dois, um restaurante, outro, aderem, são os solidários. Toda esta movimentação não leva um mês, ou semanas antes. Demora um ano, mais. O público se senta, assiste, aplaude, pergunta, tira selfie,  pede autógrafos, mas pouco sabe do que há nos bastidores. Um bando de idealistas, malucos, aventureiros, combatentes que se esfalfam. Para minha mãe, mulher modesta, casada com um ferroviário, esfalfar era o máximo de trabalho humano, força, desprendimento, entrega.

Ivana, dirijo-me a você que foi quem, em nome desse batalhão de organizadores me buscou, me ligou, mandou, não sossegou, até eu me encaixar e vir.

 Bendito momento que vim. Esta feira de Piracicaba foi especial. O “fósforo” que risquei lá atrás, talvez quarenta anos, tornou-se, um farol, uma luminária potente. Vocês mantiveram a chama acesa. Não imaginam o tanto que aprendi ao longo de minha vida com milhares de pessoas como vocês. Não cheguei onde cheguei sozinho, fui impulsionado. E nestas feiras ou festas mantive contato constante com companheiros, escritores de todo o Brasil e em emocionantes contatos com grandes escritores brasileiros.  Todos que por anos e anos, a partir da década de 70 foram para as ruas, para as feiras, para toda parte, abrindo corações e mentes.  com   assombro desafiando dificuldades e montando feiras, festas literárias, encontros, mesas de autógrafos, concursos, oficinas literárias.  Sei que é um momento complicado, os jornais acabam de anunciar que em nosso país se lê cada vez menos. Porém, estas feiras são um modo de fomentar leitura,  mostrar a vantagem de ler, do livro, do romance, da poesia. Há um imenso inimigo, o celular. Este assunto, neste momento. começa a ser discutido  mais a sério, ele foi deixado de lado.  Por muito tempo as futuras feiras trarão este assunto para os palcos.

Por meio de Ivana vim aqui. Por meio dela falo e abraços todos.  Não deixem esta festa literária desaparecer. O Brasil e a literatura e a cultura agradecem este esforço por meu intermédio. Vir aqui foi um instante de felicidade de longa duração. Muitos sabem que adaptei uma frase de Oscar Wilde.

Estou próximo ao fim (este, nunca se sabe, mas irei em frente enquanto puder). Chegar em Piracicaba e ver o tanto de gente que esteve comigo lá atrás e continua acreditando promovendo uma festa enorme (pelo menos me pareceu), diversificada, me dá forças. Estou falando só de mim, sou injusto. Se estas festas literárias continuam a existir a chama está no ideal de grupos como este de apaixonados pelo livro e pela escrita. Fiquei emocionadíssimo quando Ivana e parte de ex-alunos meus se juntaram e puseram de pé esta feira. Não imaginam quando, ao me referir a um pequeno cachê, normal, porque é um trabalho, elas responderam: Será pago. Se a prefeitura não pagar por alguma razão, nos cotizaremos e você receberá. O município pagou, mas eu, certamente, viria até sem cachê. Pelo brilho dos olhos desta gente. Fiquei feliz. Estar feliz pode aumentar meu tempo de vida e deve deixar satisfeita a cidade, porque esta já está incluída no Calendário Cultural do Estado e São Paulo, e do Brasil. Quem diz isto tem 58 livros publicados, dezenas deles traduzidos, pertence a duas academias, a Brasileira e a Paulista de Letras.

Quando aqui cheguei, há semanas, caminhei lentamente ( mas caminhei) com minha bengala e fui vendo grupos a conversar, pessoas circulando pelo Salão de  Humor, há muito entre os mais tradicionais do Brasil,  percebendo  conversas com crianças, e adultos,  entrando em oficinas, enfim sentindo uma a atividade febril , senti que esse grupo que  organiza tal movimento tem pulso, garra, loucura, humor – sem ele, não fazemos nada. Feliz, vi que muitas destas pessoas traziam ainda delas uma partícula que veio de mim, décadas atrás: o amor ao livro, ao narrar, a poesia, ao colocar no papel, no palco, na tela as alegrias e angustias da vida. Esse grupo tem prazer em disseminar o livro.  Sabem que cada apaixonado pelo livro, leitura, ideia, é um ganho de alto valor  na cultura brasileira.

Aos 88 anos, ter voltado a Piracicaba, cidade onde meu filho Daniel estudou e foi feliz, onde escrevi uma conto intitulado “A Sexta Hora”,  dedicado a Joana Fomm e publicado na revista Claudia,  cidade onde era feliz comendo peixes delicados, perfumados e lendo/analisando/incrementando textos feitos na hora por sonhadores apaixonadas pela escrita e pela leitura,  pela poesia, me deram um alento. Alguma coisa deixei. Vocês continuaram. Agarrem com força essa tábua da salvação, a escrita. E me pergunto, quem deste grupo será escritor de folego, garra, amor pelas palavras. Um Loyola, ou um Itamar (Torto Arado), quem sabe um Carlos Drummond podem sair daqui.

Perguntaram-me o que devem fazer para melhorar. Digo: nunca estar satisfeito, querer avançar. Fracassar e manter o entusiasmo. Vocês de  Piracicaba, já colocaram uma marca no calendário. Continuem. Tragam autores, coloquem junto aos novos. Eu gostaria de ter me sentado diante de uma plateia a conversado com principiantes por mais horas, dias.  Passar para eles um pouco mais do que tenho dentro de mim. Saber angústias, desejos, ambições. Saber das loucuras internas. Nossos problemas são iguais. 

Já vacilei, tremi, chorei, me achei medíocre, quis desistir, abandonar tudo, mas de repente ia a uma feira, a uma Festa, como esta, ouvia um bom autor, lia um livro, me recuperava. Aqui ouvimos, discutimos, rimos, nos entusiasmamos, ganhamos alento.

Ao voltar, recebi uma gravura do Engenho onde falei, debaixo de um sol daqueles, mas animado, ao olhar para as pessoas suadas, se abanando, e vê-las de olhos grudados em mim.  Senti minha responsabilidade, falei,  respondi perguntas, suei, tirei fotos, selfies. Quem diz que odeia selfie é mentiroso. Ele é um agradecimento, reconhecimento, a certeza de que você estará em algum lugar de uma casa e te apontarão e dirão: é fulano de tal.

O Engenho é  um símbolo. Aquele que mói, tritura, transforma algo em outra coisa, seja fubá, farinha, conto, romance, poema, ensaio ou uma frase apenas. O autor é aquele que se angustia, mói, tritura, torna em literatura nossas, paixões, dores,  felicidades, ambições, angustias, sofrimentos. O autor é um engenho fundamental dentro de um ser humano. Engenho é vida. Símbolo de todos que lutam pela palavra, pelo traço,  pela  cor, pela voz, pelo som, pelo grito, pelo desabafo. Pelo coração.

Sem esquecer algo fundamental, dito pelo Marquês de Maricá: “A modéstia engrandece  o talento,  a vaidade arruína.” (1773- 1848)

 









                                                                               


















 


Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Marcelo Pereira da Silva - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Eliete de Fatima Guarnieri - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz