Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2022/2025

Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

Seguidores

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Convite para palestra

A acadêmica Raquel Delvaje dará palestra no Museu Pudente de Moraes sobre Carlos Drummond de Andrade


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

VIAS TORTUOSAS


André Bueno Oliveira
Cadeira n° 14 - Patrona: Branca Motta de Toledo Sachs

Vendaval enraivecido
com carranca de bandido
varrendo nuvens dos céus...
Não há motivo aparente
mas ergue a espada luzente
e quer lutar contra Deus!

 Num gesto vil de avareza
 ceifa a pobre natureza
devastando sua paz.
Brandindo espada aguçada
roça tudo de empreitada
qual violento capataz!

 A mata densa farfalha...
Enfrenta horrenda batalha
 nas mãos luzindo as espadas.
Vergando o vento, as veredas,
entortou as alamedas,
torceu esquinas de estradas!

Deus Pai, Juiz irascível
ante o carrasco temível,
sua cólera ameniza.
Pede às nuvens chuva forte,
pune o vento com a morte
o transforma em leve brisa!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

MONUMENTO VERDE



Ivana Maria França de Negri

Nas límpidas manhãs
quando o sol raia,
doura a copa frondosa
da famosa Sapucaia

Altaneira e festiva
ilumina-se nos natais
e empresta seu nome
a um bloco nos carnavais

Símbolo verde de uma terra abençoada,
bela Sapucaia imponente!
Assim como o rio Piracicaba,
moras pra sempre no coração desta gente

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

INFÂNCIA


Marisa Bueloni

Minha mangueira e um viveiro de pombas
A horta verde, verde a minha idade
A minha mãe - ó tempo, como tombas
No coração o tombo da saudade

E de São Paulo chegava a madrinha
No trem de ferro apitando a hora
Toda a saudade que de mim provinha
Era a saudade que abraça e devora

A escola era um lugar tão amado
Os livros eram um sonho dourado
E a fé na vida crença verdadeira

O amor que vi quando eu era criança
Encheu-me assim desta vasta esperança
Com que vivi por minha vida inteira

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

CONTRADIÇÃO



Uma mulher muito inculta, pois não sabia ler nem escrever, vivia com sua vidinha modorrenta e tinha como companhia os bichos que rodeavam sua casinha de sapé. Ela não era da época das cavernas, mas bem que parecia. Era uma mulher simples, sem cuidados, higiene e elegância. Banhos eram tomados quando o corpo começava a coçar demais!  Ela tinha receio de afogar os bichos de pé. De vez em quando precisava tirar os bichos de pé que iam engordando por dentro da pele grossa dos seus pés, e os dedos inchavam por demais causando uma comichão de dar dó. Então ela pegava um espinho de Cristo que margeava a cerca caída e ia cutucando, cutucando até que o baita saía espetado no espinho usado como agulha.
 “Há... mais que cocerinha boa de coçar,” dizia ela fechando os olhos em puro deleite. Esse comichão durava uma boa hora, sendo esfregado com insistência até enjoar. Em cima punha um pouco de fumo e pronto era só esperar que logo, com o tempo, viriam outros inquilinos porque seus porquinhos andavam a vontade pelo chão batido da tapera.
Na parede esburacada de pau a pique uma folhinha pendurada, mas quase caindo, indicava que era dia de São Antonio e ela precisava ir para a cidade pagar uma promessa na igrejinha do bairro, para pedir um marido e para comprar um espelho que nunca havia “ ponhado os zóio” e não sabia bem o que era esse “ tar de espeio”. Sonhava com um “bão fandango a quarquer hora, de noite e até de dia com um home só pra ela “pru que aqui ta fartano.”
Suspirou e pensou “que ele me desse uma troca de ropa cheia de frô miudinha, e fosse violero, pra nois ajunta os trapo, e de manhã eu pode coar o café pra ele.
Ela tinha sonhos como toda mulher!
Assim foi ela caminhando à pé até a igrejinha e em frente dela tinha uma barraquinha de bugigangas e entre elas um espelho grande.
Quando ela se viu no espelho perguntou para a vendedora:
-Quem é essa bruxa do quadro chamado espeio?
_É você mesmo! Veja, aqui sou eu, e virou o espelho para si mesma.
Um violeiro ia passando e lhe disse: Não acredite nela, veja agora quem está no espeio?
_ Ora, um home bunito!_
- Ela tá querendo enganá oce, disse ele.
E...passando a mão na sua anca disse:
_ Oce é muito bunita, qué mora com eu, sei também toca viola e sou cheio de viço a quarqué hora.
Lá se foram os dois de braço dado, entrando na igrejinha para agradecer ao santo milagroso. E Santo Antonio até sorriu ao vê-los ajoelhados com cara de apaixonados!
Quem ama o feio, bonito lhe parece!

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz