Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2022/2025

Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

IHGP - Posse da nova diretoria do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba

A professora e escritora Valdiza Maria Capranico é a nova presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba.
A diretoria eleita e empossada dia 27 de abril vai comandar o Instituto por dois anos. 
 A nova diretoria na noite da posse:
Vice Vitor Pires Vencovsky, 1º secretário Edson Rontani Junior, 2o secretário Pedro Caldari, 1º tesoureiro Alexandre Neder, 2o tesoureiro Toshio Icizuca, orador Gustavo Alvim, diretor de acervo Antonio Carlos Angolini, suplentes da diretoria João Nassif, Jamil Abib e Rubens Leite do Canto Braga, conselho fiscal Antonio Messias Galdino, Luis Antonio Balaminut e Claudio Pollesel,  suplentes Antonio Carlos Neder, Geraldo Mello Ayres e Legardeth Consolmagno.

 Auditório lotado com presenças ilustres




segunda-feira, 25 de abril de 2016

Rua Samuel Pfromm Netto

Armando Alexandre dos Santos
Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado


Oportuna e merecida homenagem foi prestada à memória do Prof. Samuel Pfromm Netto (1932-2012), com a designação de seu nome para uma rua da nossa cidade. A antiga rua 1, do loteamento Recanto Campestre, situado no Bairro do Campestre, passou a ser designada como Rua Samuel Pfromm Netto.
A iniciativa foi do vereador Pedro Kawai, que apresentou o projeto de lei municipal 175/2015, aprovado por unanimidade na 54ª. reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Piracicaba, no último dia 24 de setembro.
Samuel, além de amigo querido e saudoso, com o qual aprendi muito, era uma pessoa extraordinária. Nascido aqui em Piracicaba, bem no centro da cidade, iniciou sua vida como professor primário, formado no Sud Menucci, escola em que também lecionou. Foi também jornalista, trabalhando muitos anos no Jornal de Piracicaba. Cuidou, muito tempo, da crítica cinematográfica do jornal. Numa época em que o cinema era, praticamente, a única atração cultural das noites, Piracicaba possuía diversos cinemas que competiam entre si para trazer as melhores programações. Foi à porta do antigo cine Broadway, na Rua São José, que o jovem Samuel conheceria a também jovem Olga Clemente, com a qual casaria e que, durante décadas, foi a companheira inseparável e o maior apoio de Samuel.
Olga, formada em Letras e dotada de grande inteligência, optou por não seguir uma carreira acadêmica própria, que poderia ter trilhado com brilho. Preferiu recusar um convite para seguir uma pós-graduação na França, que lhe teria aberto todas as possibilidades na docência do Ensino Superior. Preferiu ficar ao lado de Samuel. Com Samuel ficou, acompanhando-o em todos os passos, nas sucessivas universidades em que este lecionou.
A vida profissional de Samuel foi intensa e multifacetada. Difícil seria resumi-la toda nos limites deste artigo. Por amor à brevidade, prefiro transcrever do site da nossa Câmara, matéria de autoria do Jornalista Erich Vicente:
“Samuel foi psicólogo, pedagogo e historiador. Era aposentado da Universidade de São Paulo e ex-presidente da Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa do Ministério da Educação na gestão de Esther de Figueiredo Ferraz. Atuou como conselheiro e assessor da Presidência e foi chefe da Divisão de Ensino da Fundação Padre Anchieta em meados dos anos 70, quando foi um dos responsáveis pela criação do programa infantil Vila Sésamo, transmitido pela TV Cultura. Corresponsável pela criação e desenvolvimento da TV Educativa da USP, orientou teses e ministrou cursos superiores por meio da televisão, na mesma universidade. Vários programas de TV e rádio educativos realizados por Samuel Pfromm Netto foram premiados no país e no exterior. Ganhou os prêmios Japão de Televisão e Rádio Educativos na competição internacional promovida pela Nippon Hoso Kyokai (NHK) em Tóquio, recebido em cerimônia presidida pelo então príncipe Akihito. Ministrou cursos, conduziu seminários e realizou conferências sobre mídia educativa e tecnologia educacional no país e no exterior (USP, UFRJ, FMU, Syracuse University nos EUA e outras). Tem centenas de livros publicados sobre educação, psicologia, mídia educativa, história e literatura, e mais de 500 artigos, pesquisas e estudos publicados no país e no exterior. Alguns dos livros incluem Telas que Ensinam (Alínea, 2001), Tecnologia da Educação e Comunicação de Massa (Pioneira, 1977), Comunicação de Massa (Pioneira, 1972), e em co-autoria, como Histórias das Ciências no Brasil e São Paulo na Idade Mídia. Presidiu a Academia Paulista de Educação, a Academia Paulista de Psicologia e a Academia Cristã de Letras. Pertenceu a numerosas entidades culturais e cientificas do país e do exterior, como a Academia Paulista de História, a National Society of the Study of Education, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Recebeu diplomas, medalhas e honrarias, como o Colar Medalha da Marinha, Diploma e Placa da Secretaria Especial de Informática da Presidência da República e outras veneras e distinções. Jornalista veterano, Samuel fez parte do Conselho Editorial do Jornal de Piracicaba e do Conselho Técnico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo”.
Parabéns a D. Olga Clemente Pfromm, pela homenagem prestada à memória de seu marido. E parabéns ao Vereador Pedro Kawai, pela oportunidade da iniciativa.
Cabe agora à Prefeitura de Piracicaba dar o nome do grande educador piracicabano Samuel Pfromm Netto a uma escola municipal. Nada seria mais justo!


segunda-feira, 18 de abril de 2016

18 de Abril - Dia Nacional do Livro Infantil

Literatura infantil
Ivana Maria França de Negri

            Foi-se o tempo das histórias da carochinha e dos contos de fadas que começavam com “Era uma vez” e invariavelmente terminavam com o célebre “...e foram felizes para sempre!”.
Os conceitos de literatura infantil mudaram bastante nas últimas décadas. Só tenho minhas dúvidas se as mudanças foram para melhor. O que mudou foi a apresentação, ilustrações magníficas e coloridas, imagens computadorizadas que chamam a atenção. Mas isso não deve ser levado em conta na hora de adotar um livro e sim seu conteúdo, as mensagens que traz e como desperta a criatividade na criança.
Estimular o hábito da leitura, desde tenra idade, é fundamental para formar adultos capacitados para discernir e terem sua própria opinião.
Fiz uma leitura crítica de dezenas de livros didáticos infantis adotados por escolas e fiquei espantada com o conteúdo deles.  Salvos raras exceções, mesmo com ilustrações belíssimas, a maioria não traz mensagem alguma, reúne um monte de baboseiras e futilidades que nada acrescentam ao intelecto em formação das crianças. Fiquei pensando em como seria feita a seleção, quem faz as escolhas, e quais os critérios para aprovação dos livros didáticos.
Vou comentar o enredo de alguns para exemplificar.  Um deles, tragicômico, narra a saga de um avô que comeu demais e, do começo ao fim, gira em torno da sua ida ao banheiro. Uma bobagem só. Noutro, a avó é chamada de velha coroca, e seu neto é um menino que desobedece a mãe e por isso mesmo se dá bem, um incentivo ao desrespeito à autoridade dos pais. O avô, ao invés de ser um sábio que passa aos netos suas experiências de vida, é um abobalhado, e a avó, em vez de ser como era a Dona Benta do Sítio do Pica-Pau Amarelo, aquela que conta histórias, faz bolos, e dá muito amor aos netinhos, é uma pessoa doentia e ausente.
Outros me deixaram pasma frente ao seu conteúdo que incita à violência, a desobediência às normas, sem falar nos que contém forte apelo sexual que não deve ser despertado antes da hora. As crianças nessa faixa etária gostam de aventuras, amizade, natureza, animais, e só mais tarde é que começam a despertar para a sexualidade. Num deles a Chapeuzinho Vermelho usa meias de seda e salto alto para seduzir o lobo, algo completamente dispensável para crianças pequenas.
Outros ainda, trazem  noções de perversidade, de como ser arruaceiro e baderneiro, e o conceito de família, a base sólida que deveria ser incentivada, é ridicularizado.
Uma das obras falava sobre um seqüestro, numa trama aterradora. O mundo já apresenta violência demais, não é preciso povoar o imaginário infantil com mais violência. Crianças têm o direito de sonhar coisas bonitas e fantasiar à vontade.
Em outro desses livrinhos, todos adotados por escolas, e editados por editoras famosas, o protagonista corre feito louco numa moto (mau exemplo), causa tumulto depredando ônibus e virando carros. Literatura infantil não precisa retratar essa realidade cruel das ruas, pois só vai reforçar comportamentos negativos.
E, para culminar, um livro de poesias para crianças, já adotado nas salas de aulas de alunos na faixa entre oito e  nove anos, foi vetado por conter frases como “nunca ame ninguém, estupre”, e outra, “seja efeminado, isso funciona com estilistas”. Será que ninguém viu antes? Nenhum professor leu antes? Precisou que os pais de alguns alunos, indignados, denunciassem para que se tomassem providências.
Tudo isso é muito preocupante. O assunto é sério e precisa de atenção das autoridades competentes, afinal, são crianças em fase de formação que necessitam ser melhor orientadas para a vida. Escolas devem adotar livros cujos conteúdos reforcem valores morais e éticos, falem de ecologia, preguem o valor do núcleo familiar, transformando as crianças e adolescentes em adultos melhores para melhorarem o mundo.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

É hora de defender a verdadeira Democracia

 Acadêmica Myria Machado Botelho
Cadeira n° 24 - Patrona: Maria Cecília Machado Bonachella
       
Minha intenção não era a de falar sobre política e procurar, dentro do possível, arejar o pensamento e abordar os aspectos mais amenos da vida. No momento incerto e crucial que atravessamos ,porém, não é possível silenciar,pois o amor que temos pela Pátria fala mais alto.
É tudo tão confuso e as perspectivas são tão sombrias que, mesmo a contragosto, não podemos cruzar os braços. O desgoverno Dilma, especialmente nestes últimos dias em que o processo do impeachment avança, vem-se caracterizando pelo patético e preocupante. Cercada por apoiadores que prometem “incendiar” o país e acabar com a paz, estes agitadores se esquecem, inclusive, do que significa uma democracia. É hora, pois de tentarmos entender que a democracia passa pelo respeito às leis, e de que nenhum poderoso está acima destas leis. O poder político do governo precisa ser freado e controlado. A mentira, o embuste e o estelionato eleitoral não podem estar sujeitos às bravatas de seus ocupantes. Elas devem ser desmascaradas e criticadas. Estes são os recursos democráticos por excelência. Estes recursos devem passar pela integridade moral da classe política, por mais impreciso que isso possa ser. É necessário um clima de espaços para a liberdade de contestações e os cidadãos mobilizados devem ser educados politicamente com a disposição de lutar por seus interesses, dispostos ao diálogo e á negociação de crises e problemas, tendo em vista a igualdade, a justiça e o bem estar para todos.
Isto, entretanto não existe, nem mesmo na oposição, que está mais preocupada no combate ao governo que não tem qualidade de gestão, e que está procurando compor-se conforme seus interesses fisiológicos e suas conveniências. A maior ação deste governo é dar privilégios de foros a seus correligionários e semear o medo com ameaças, agora mais frequentes e claras, de uma guerra civil . Uma vergonha, imprópria de uma mandatária chefe da nação que vem usando de estratégias indecentes, contrárias à coesão social, o bom senso e as instituições democráticas! Estamos em face de um verdadeiro pesadelo, imprevisível e incerto. E o momento necessita de políticos capazes, éticos, vocacionados e realistas em busca de soluções acertadas.
O impeachment, embora não seja a melhor solução, tem respaldo legal e surge como medida mais acertada, pois todas as outras alternativas são remotas , de difícil execução. O desfecho ideal seria o de sua renúncia , que ela já afirmou, categoricamente, não aceitar, pois sabemos de sua incapacidade de gestos maiores.
Este clima de impasses e de incertezas no país paralisado, entretanto, não pode continuar, pois as consequências se tornam cada vez mais desastrosas. E as maiores vítimas são as classes mais pobres ,sucumbindo desta roubalheira desenfreada que atolou o país e ameaça as instituições. É um momento que requer muito discernimento e cuidado.
É a hora indispensável da democracia, em que os cidadãos do bem devem sair a campo para promove-la e exigir que seus ditames sejam cumpridos, agregando forças amplas contra os inimigos da nação que, escondidos e encapuzados desejam atear fogo no que nos resta de soberania, dignidade e sensatez.
Peçamos a Deus, nesse concurso de todos, sua proteção e sua luzes para bem sairmos com dignidade desse impasse, entendendo minimamente o significado da palavra DEMOCRACIA .

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz