Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NOS TEMPOS DE CRIANÇA


Ludovico da Silva

Quem não traz consigo lembranças agradáveis dos tempos de criança! As meninas com as brincadeiras de roda, bonecas, amarelinha, passa anel, peteca, pata-choca, pula corda, bom barqueiro e os meninos com os jogos de bolinha gude, pião, carrinho de rolimã, rolar dentro de pneus, empinar pipa e outros entretenimentos para passar o tempo. Brincadeiras inocentes até entre meninas e meninos. Brinquedos feitos pelos próprios meninos. Que tempos saudosos que a memória nunca apaga! Talvez seja até por isso que pais e avós gostam de viver os tempos de criança, carregando os filhos de cavalinho nas costas e imitando corcovos, bem como brincando dentro de casa de esconde-esconde pega-pega, “tanda”, forca e tanto quanto mais que dão uma canseira danada. E as crianças riem dos esforços e pedem mais.
Hoje as brincadeiras são outras. As crianças preferem desenhos animados exibidos pela televisão ou passar o tempo com vídeo game e jogos de computadores. São épocas diferentes.
Não adianta fazer comparações. Os tempos são outros. Antigamente, as crianças não tinham as facilidades encontradas hoje, com tudo colocado à sua disposição, mas havia outras opções para se divertir.
Pode ser saudosismo, mas gosto de voltar um pouco no tempo. Eu fabricava caminhõezinhos, pregando uma lata vazia de marmelada Colombo em tábua de caixa de sabão de vinte e sete pedaços. As rodas eram de latas de graxa de sapato e os eixos de galhos de árvores bem roliços. A cabine do motorista era obra criativa de pedaços de madeira. Com isso, eu ficava horas me divertindo no quintal de minha casa, carregando materiais dos mais diversos tipos.
E como conversar ao telefone? Fácil. Um pedaço bem comprido de barbante ligado nas extremidades por duas latas pequenas de extrato de tomate Elefante. Nem sempre era audível, mas eu falava mais alto e o amigo respondia do outro lado e se ouvia tudo muito bem, não fosse pelas linhas telefônicas improvisadas pelo próprio som que o vento trazia. E a gente se divertia matando o tempo com conversa fiada ou combinando traquinagens inocentes, como nadar no rio por perto ou apanhar frutas nos pomares vizinhos.
Para os jogos de futebol, praticado nos campos reservados a pastagens de animais, quando não em terrenos irregulares, de terra batida, as bolas eram feitas de meias em desuso, esburacadas nos dedos e calcanhares, de tamanho dessas usadas em tênis pelos profissionais da atualidade. Os gols eram demarcados com tijolos ou mesmo bonés e roupas dos atletas envolvidos nos jogos. Não havia necessidade da área do pênalti e nem impedimentos eram considerados. O que valia mesmo eram os gols marcados e a consagração dos artilheiros, nos abraços e incentivo das torcidas.
A pipa ou papagaio não era do tipo que hoje tem os mais diferentes tamanhos e desenhos. No meu tempo era feita de papel de seda, colorido, colado com grude de água e trigo em armação de vareta de bambu e a cauda com o mesmo material, mas em elos de diversos tamanhos. Nas linhas eram colocadas mensagens que se perdiam nos ares. O empinar das pipas fustigava acirrada luta entre os concorrentes, por que algumas não subiam e davam as chamadas cabeçadas e caíam no chão.
Bem, se os tempos são outros não há como mudar, tampouco como fugir. As brincadeiras das crianças têm sua época. É a vida que passa e as recordações se transformam em saudade, que a memória registra para sempre.

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Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz