Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

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Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

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domingo, 25 de janeiro de 2015

A liberdade de expressão deve ter limites?

Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33
Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
Um assunto bastante polêmico que veio à baila depois do episódio acontecido na França quando extremistas islâmicos mataram vários chargistas do Jornal Charlie Hebdo porque fizeram piada da sua crença.
Até que ponto vai a liberdade de expressão? Ela é ilimitada?
Tenho comigo que essa “liberdade” de exprimir o próprio pensamento e  ideologias, segue mais ou menos aquele adágio popular: “o seu direito termina onde começa o do outro”. Por isso a liberdade não pode ser irrestrita e absoluta. Respeito é fundamental.
A liberdade não pode jamais se apartar da responsabilidade. O discurso é livre, mas há que se ter cautela. Não se pode fugir do respeito e dos princípios básicos morais. Nada justifica as mortes acontecidas na França por ações terroristas. Mas acirrar ódios, debochar, ridicularizar, ironizar, desrespeitar crenças e raças, são formas de agressão.
Se a liberdade fosse irrestrita quem quisesse andar nu pelas ruas poderia fazê-lo sem restrições. Mas o que acontece se alguém sair pelado por aí? Certamente será preso por atentado ao pudor.
A democracia, num estado laico, consagra a liberdade de imprensa, condenando a censura. As pessoas se acham no direito de escrever qualquer ideia, acobertadas por essa tal liberdade de expressão. Só que as publicações, tipo jornais diários, não aceitam pornografia, obscenidades, apologias ao cigarro, às drogas, à prostituição e às aberrações – tudo o que não é natural e leva o ser humano a se degradar, afinal, essas leituras fáceis podem cair nas mãos de crianças e adolescentes com personalidades em formação, cujas mentes ainda não possuem discernimento para julgar o que é certo e o que é errado, e que acabam absorvendo ideias negativas que podem corromper para sempre o seu caráter.
Também não é lícito caluniar, difamar, insultar ou acusar sem provas.   Nem é sensato ofender outras crenças, raças, povos e nações, alegando o uso da livre expressão. As pessoas confundem criticar com ofender. Críticas, quando bem elaboradas, podem ser engraçadas e até construtivas, já a ofensa e a calúnia não tem graça alguma.
É claro que cada um tem o direito de escrever o que bem entender, mas os responsáveis pelos jornais e revistas de grande circulação, têm sob sua  responsabilidade o  publicar ou não, caso acharem conveniente ou prejudicial. Para isso existem publicações específicas e direcionadas a certas faixas de leitores. São espaços alternativos direcionados a um público restrito. Algumas revistas são devidamente embaladas e tarjadas como impróprias para menores pelo teor que encerram.
Hoje em dia o que se vê, são mordaças veladas, pois o capitalismo pode comprar as línguas e as penas, e abafar o que não achar conveniente. Os leitores engolem tudo o que a mídia apresenta sem investigar se é verídico ou não.
A liberdade de expressão e de imprensa têm de se pautar na ética, no bom senso e no respeito.
Será que os cartunistas do jornal Charlie Hebdo tinham noção de que estavam brincando com fogo?
Não se pode calar as bocas assim como não se pode deter as penas. Elas devem gritar, escrever e desenhar aos quatro cantos. Mas o bom senso e a prudência devem prevalecer sempre. Fanatismo tem limites e liberdade de expressão também.


Um comentário:

Dirce S. Almeida disse...

Concordo com suas palavras...
Liberdade tem limite sim, igualdade é respeitar e ser respeitado e fraternidade é estar na pele do outro para saber o que ele sente e ajudá-lo.

Dirce

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz