Acadêmica Myria Machado Botelho Cadeira n° 24 - Patrona: Maria Cecília Machado Bonachella |
Meio indecisa quanto ao que vou dizer nestas” maltraçadas” ,
olho para o painel de fotos, bem à frente
de meus olhos, acima do computador.
Minha família ali está,
sorridente e serena, unida em dias festivos de comemorações, nas datas
mais significativas de suas vidas. Aniversários, casamentos, nascimentos, as
festas natalinas e os “réveillons”, as
apresentações dos pequenos nos eventos escolares e suas brincadeiras inocentes,
enfim , um registro marcante de uma evolução familiar, apontando três
gerações: os papais, os jovens, as crianças e os amigos .
Com
tristeza e preocupação maior, pergunto-me se essa aparente segurança não está sendo
estupidamente roubada pelos tsunamis de nossos tempos sombrios e avassaladores,
e penso no futuro dessa geração. Os tempos apocalípticos parecem reafirmar as profecias
da “Grande Tribulação”. Estaremos
próximos do julgamento definitivo? O
Deus da Justiça e da Verdade não dorme; as ofensas, os desrespeitos, as profanações
frontais ao Seu nome, aos símbolos sagrados que O representam, os crimes e as aberrações praticados
contra Suas leis e Seus
mandamentos, em violações que agora
atingem crianças inocentes, induzindo-as
a práticas e violações escabrosas ,como o que vimos na última parada gay realizada em S. Paulo, não ficarão sem resposta. Será isto o princípio do fim? Até onde querem chegar esses infelizes, com
suas imposições e exposições grotescas e inadequadas, cujas opções sexuais não
constituem a regra ? Para onde vamo, nesse festival de
asneiras, distorções e inversões?
Não me cabe o julgamento de ninguém,
porém me pertence o direito e o dever de protestar contra o erro, em nome da
família brasileira, e condenar o que me parece um atentado afrontoso e
intolerável à dignidade humana em seus aspectos fundamentais, aquilo mesmo que
diz respeito à genética e à antropologia, desde que o mundo é mundo, sem
falar no aspecto elementar da
estruturação da família como núcleo de formação dos cidadãos no convívio
social.
O que se evidenciou nessa Parada foi a prostituição, em manifestações
realizadas à sombra de uma luta por direitos que promovem a promiscuidade, a
distorção, o desvio comportamental, o
mau exemplo, a exibição sexual indecente e clamorosa, onde o que é certo passou
a ser errado, onde a baderna quer
substituir a ordem , a segurança, a serenidade, e sobretudo como agravo maior,
onde as ideologias nefastas querem desmontar os princípios básicos e
fundamentais que norteiam as sociedades. Não admira que, em meio a tanto
descalabro e banalização da sexualidade, o índice de violência atinja os
limites do insuportável e a criminalidade sexual já tenha derivado para os
estupros coletivos e recentes, como no
Piauí, onde quatro jovens, entre 15 e 17
anos foram atacadas e amarradas brutalmente, estupradas e atiradas de um penhasco de 8 metros de
altura, sendo que uma das vítimas morreu.
Essas ocorrências estão a exigir um repúdio coletivo clamoroso de toda a
população brasileira, de todos os pais de família. É urgente um cuidado maior em relação aos
filhos, àquilo que se propaga nos meios de comunicação, através de programas e
novelas irresponsáveis, e redes
eletrônicas a serviço de uma
contracultura nefasta e perniciosa .E isto que os defensores do “vale tudo”
chamam de caretice seria apenas uma reação muito válida e necessária a uma
realidade insuportável e destrutiva.
E o que dizer da chamada ideologia de
gênero que se pretende introduzir nos planos municipais de educação? Sabe o
leitor do que se trata? Em poucas palavras e,
resumidamente, tentarei explicar.
O nome pomposo, criado pelo Forum Nacional de Educação, pressupõe o
esvaziamento do conceito de homem e de mulher, masculino e feminino, menino e
menina. É tudo neutro e comum. A
identidade sexual e de gênero, segundo os “luminares autores”, deve ser fruto
de uma opção, de uma vontade subjetiva de cada pessoa. Ela é quem deve escolher
o sexo a que deseja pertencer. E esta escolha, é preciso frisar, deverá ser
fruto de uma experiência sexual precoce e promiscua em vista da formação do
próprio gênero. Os fundamentos antropológicos objetivos da sexualidade humana,
a corporeidade em todas suas dimensões, a natureza biológica do ser, nada disso conta, e a autoridade dos pais se esfacela
nos quesitos de moral e de sexualidade, já que todas as crianças estarão
submetidas à influência dessa ideologia. Bonito, totalitário e acaciano
conceito, não é mesmo? E viva a
confusão, a desordem, o dedo perverso do
autor da mentira - o diabo, “ o Hermógenes, o dronho desumano- nos cabelões da
barba”( do genial Guimarães Rosa), cujo intento maior é bestializar
homens e mulheres, no propósito final de
dinamitar o mundo!!!
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