Elda Nympha Cobra Silveira Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior |
Ao longo da
vida, quem gosta de ler, obviamente vai se inteirando de temas que os livros
trazem para nos dar prazer e cultura. E esse prazer vai se ampliando á medida
que aumentam nossos anos de leitura envolvente, cheirosa, sim cheirosa, porque
o olfato se delicia com o perfume das folhas viradas em sequência.
Seu cheiro é uma combinação de grama, ácidos, baunilha e
mofo. Mas, ao contrário do que pensa o senso comum, os primeiros livros
impressos sobreviveram por mais de 500 anos devido à pureza do papel. Quando
entramos nesses lugares onde se vendem livros usados e antigos, sentimos aquele
aroma particular de livros envelhecidos pelo tempo. Alguns amam o cheiro e
outros o detestam. Depende da idade o tema que nos agrada.
Quando criança gostávamos de livros infantis e cheio de figuras, que os
tornavam mais chamativos para ajudar a criar os personagens na nossa imaginação
como os de Monteiro Lobato com “Caçadas de Pedrinho” que ganhei da minha
madrinha, Fábulas dos Irmãos Grimm com a história do Chapeuzinho Vermelho,
Esopo que escreveu “A Raposa e as Uvas” e “A Cigarra e a Formiga”,
Perrault “A Bela Adormecida”, Andersen que escreveu “João e Maria”,
Carrol nos conta sobre “Alice no Pais das Maravilhas”, e em 1980 Ziraldo com “O
Menino Maluquinho” foi ao auge, Mauricio de Souza com A Turma da Monica, Lewis
Clive com as “Crônicas de Nárnia”.
Já na adolescência temos um diferencial, por causa dos hormônios,
que estavam despertando, preferíamos romances se fossemos garotas e os
meninos revistas de super-heróis, e assim sucessivamente íamos
transformando nosso gosto pelas leituras, de acordo com a faixa etária.
Várias décadas atrás a juventude amava ler livros de M. Delly, Agatha
Cristhie, romances para adolescentes, Erico Veríssimo, Machado de Assis, e
outros bem famosos como “A Moreninha” “O cortiço”. “Moby Dick”, “O pequeno
Príncipe”, “O Retrato de Dorian Gray”, “Dom Quixote”, “Orgulho e Preconceito”
de Jane Austen, “A escrava Isaura” de Bernardo Guimarães.
Em sequência vieram os livros de Julio Verne, clássicos da literatura
que até hoje alimentam o imaginário das pessoas e que foi adaptado ao cinema,
como também “Moby Dick”, “Vinte Mil léguas Submarinas”, Hemingway, “A
metamorfose”, de Francis Kafka, “O Morro dos Ventos Uivantes” de Emily Brontë.
Jorge Amado com “Capitães de Areia”, “Vidas Secas”, também o livro
brasileiro “Feliz Ano Velho”, de Marcelo Rubens Paiva, e “Crime e Castigo” de
Dostoievski, e daí em diante, já com boa bagagem literária, vai-se escolhendo
certos Best Sellers, ou não. na coleção de livros com muito conteúdo de
literatura.
Hoje a série “Crepúsculo” é o livro predileto da maioria dos
adolescentes ou quase todo jovem leu ou está lendo, “O Senhor Dos Anéis”, Harry
Potter de J. K. Rolwing, “O Hobbit”, “Os filhos”, de Húrin, Silmarillion e
“Contos Inacabados”.
A juventude está interessada em Sagas, Histórias Mitológicas, Super
Heróis mitológicos, Dan Brown com o “Código Da Vinci” e assuntos
sobre viagens estelares, e assuntos de terror de violência e
crime.
Creio eu, que
o assunto romântico está meio jogado pra escanteio pela maioria, muito
diferente de nós mais velhos, que gostávamos tanto. O sentimento sutil do
amor e do romantismo parece que caiu em desuso. Não se morre mais por amor!
Será que até
as expressões de amor se modificaram? Caíram as cartas de amor, tudo bem, mas
só não gosta quem não as recebeu. Bem, agora é pelo WhatsApp, não é?
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