Elda Nympha Cobra Silveira
No silencio, a noite escureceu
Sem fazer ruído e, as sombras
Caminhando vieram do jardim.
Cansadas desvaneceram na penumbra
Entre os móveis escuros como breu.
O vento trouxe perfumes
Impregnando de odores a solidão.
No vazio de presenças,
Onde só a morte trazia a lume,
O tempo se esvaía em lentidão.
Recostado na poltrona,
Mitigando suas carências,
Ele aceitava toda a amargura.
Não foi amado,
Não soube amar,
Viveu em vão...
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