Soneto de Natal I
Esio Antonio Pezzato
Natal! Na terra há um hino de alegria
Anunciando a chegada de Jesus.
Em Belém, uma pobre estrebaria,
Envolve-se no brilho que seduz.
Tudo vibra de encanto e de harmonia,
A salvação do mundo jorra a flux.
Humilde serva – a celestial Maria! –
Sabe que a um Deus Divino deu a luz.
Num instante o Menino aflito chora,
E, Maria nos braços, sem demora,
Acolhe-O com carinho divinal.
Dá-Lhe o peito e, nos braços ela O aquece.
Logo após em silêncio Ele adormece
Inocente no colo maternal.
16.11.2004
Soneto de Natal II
Esio Antonio Pezzato
Na mais humilde e pobre estrebaria
O menino Jesus ergue os bracinhos.
Aflita e inexperiente, eis que Maria,
O acolhe nos seus braços com carinhos.
Jesus chora mais alto... A noite é fria.
Ele e seus pais na noite estão sozinhos.
Um galo canta na amplidão vazia.
A um passo a neve cai pelos caminhos.
– “Meu amado José, o que preciso
Fazer para o Menino não chorar?”
E José, com a voz do paraíso:
– “Maria, minha esposa, o Deus-menino
Embora sendo Deus é pequenino
E está com fome. Dê-Lhe de mamar!”
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