Lídia Sendin
O poeta vive de
inventar.
Alimenta seus
desejos
No fingir e no
sonhar.
Acorda
insatisfeito,
Com alma sedenta
De criar e
transformar.
Transmite nas
figuras
Costuradas com
paixão.
Imagina o sol
macio
E a lua, um
algodão.
As estrelas são
seus olhos,
Que nasceram para
vê-las
Sumindo na
escuridão.
O poeta é um
reflexo
Invertido do que
vê,
Seus versos só têm
nexo
Para quem sabe
sonhar.
No papel fica a
poesia
Que o poeta
fantasia.
Vida, amor, a
morte e a dor.
Imagina
sentimentos
Doloridos e reais.
São só seus os
tais momentos,
Esse mundo de
ilusão,
Pois ninguém viveu
nem viverá
O que está na
imaginação,
Só a morte com
certeza
Ele um dia
sentirá.
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