Lídia Sendin
Até quando meus passos serão
firmes
E luzes nos meus olhos brilharão?
Até que minha sentença se
confirme
E a morte para mim jogar a mão.
Vou com olhos atentos e a rir-me
De sua eterna e única missão.
Pois nunca serei eu a decidir-me,
É dela essa fatal escravidão.
Só a Deus cabe o tempo e a hora.
Não por mim o destino foi
traçado.
Esta não é a minha obrigação.
Não se aceitam desculpas ou
demora,
O trabalho da morte é o mais
pesado,
Pois vive eternamente de plantão.
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