Antonio
Carlos Fusatto
(Para o meu neto Samuel, pela sua 10ª primavera)
Enquanto
Astro rei,
preguiçosamente desperta
no
horizonte,
Fulgor incandesce abóboda celeste,
qual lumaréu
de
imensa fogueira.
Miríade diversos insetos,
vagueiam
sobre
a
relva túmida
de
orvalho
O
bater frenético
das asas,
produzem forte
zumbidos,
amenizado
apenas
pelo
farfalhar das
folhas,
com o passeio
d’uma
brisa morna.
Continuo meu caminhar:
de repente!
Aqui, ali,
acolá, mais além;
explosões
de
cores
balouçantes!...
Inebriam
minh’alma
de
observador.
É primavera!
Gargalhando flores!
Transformando a natureza,
numa tela multicor.
Cujo esplendor,
somente
o
Grande Arquiteto do Universo,
sabe pintar!...
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