Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Colaboração do Acadêmico Erasmo Prestes de Souza - cadeira no 1 - Patrono: João Chiarini


Quatro perguntas clássicas

Sempre o homem interrogou, buscando respostas às suas grandes perguntas, as quais podem ser reduzidas às quatro clássi¬cas:
QUEM SOU? - um homem ou um animal?
ONDE ESTOU? - é este o único mundo habitado?
DE ONDE VIM? - é a pergunta do advento; como surgiu o homem?
PARA ONDE VOU? - é o problema máximo de todas as épocas: o problema da morte.
Deus é o criador do homem e este é um cidadão de dois mundos: finito, recebe o corpo; e infinito, recebe a alma.
Eis algumas teorias a respeito do homem: para Comte, Epicuro e Spencer “as ideias são sinais de impulsos que o homem é, um animal que cria idiomas; um animal que cria instrumentos para as atividades econômicas; um animal cerebral, porque o homem comparado com os outros animais, consome maior soma de energias no trabalho do cérebro”. Outros ainda atualizam os instintos de reprodução, de poder e a intuição; temos então a concepção econômica na história, procurando explicar os fatos humanos como causados pelo fator econômico, tornando o homem tão somente um produto da natureza. Por seu turno, os racistas valorizam o homem, pelos choques de raças. Dentro desta concepção temos então, o “poder” de Maquiavel, a “vontade” de potência de Krause, Adler e outros. Há os que afirmam que o homem é um desertor da vida. Para esta teoria, o homem é um ser pretensioso, que pensa porque não pode e não sabe para onde ir; e escolhe, racionalmente, porque não sabe agir instintivamente. É astuto, mas fraco e débil fisiologicamente.
O homem é, então, perante a história, apenas um efeito ou uma causa? Em outras palavras: ou somos um produto da história ou a história é um produto do homem; ou somos determinados ou os determinamos, ou ainda, o homem é dirigido para a história ou o homem a dirige.
Qualquer das duas concepções, pelo seu unilateralismo, é abstratista.
Não é possível formar o homem sem ter uma idéia da sua natureza e de seu destino. Não é possível prepará-lo para a vida sem conhecer as razões supremas do viver. Resolver o problema do homem; dar um ideal à vida, à beleza de sua perfeição e à grandeza de suas responsabilidades, que outra coisa é se não entrar em cheio na solução religiosa da existência humana?
Quem sou? - Sou um eleito de Deus, “...criado à sua imagem e semelhança”(1).
Onde estou? - No mundo, para servir aos propósitos de Deus, amá-lO e gozá-lO para sempre. “Porque assim diz o Senhor, que tem criado os céus, o Deus que formou a terra: Ele a estabeleceu, não a criou vazia, a formou para que fosse habitada”(2).
De onde vim? - O meu corpo veio do barro, feito poder de Deus. “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na banda do oriente; e pôs ali o homem, que tinha formado...”(3).
Para onde vou? - Para Deus, que me elegeu. A árvore da vida, que Adão perdeu com a transgressão(4) será restaurada por Cristo. O acesso a essa árvore, constitui uma promessa feita aos vencedores(5). O dar ela doze frutos(6), sendo uma nova espécie cada mês, sugere uma razão porque, na nova terra, toda carne estará perante Deus para adorá-lO, como está escrito em Isaías -(7).
O mundo está aí a exigir uma resposta às quatro perguntas clássicas.
E qual tem sido a sua resposta?
1 Gn 1.26
2 Is 45.18
3 Gn 2.8
4 Gn 2.9
5 Ap 2.7
6 Ap 22.2
7 Is 66.22,2359

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