Colaboração do Acadêmico Olívio N. Alleoni
Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
Francisco Lagreca
(visão sumária do poeta)
A Origem
Pietro Paolo Francesco Lagreca, filho de Benigno Lagreca e Clorinda Campagna, nasceu em 5 de outubro de 1857 na Calábria.
Imigrou para Pernambuco com mais dois irmãos. Um permaneceu em Pernambuco, outro no Rio de Janeiro e o último em São Paulo.
Veio a casar-se em 16 de outubro de 1880 com D. Maria Leopoldina de Castro Lagreca, em Piracicaba. Deste casamento nasceu Francisco Lagreca.
A Obra
Imigrou para Pernambuco com mais dois irmãos. Um permaneceu em Pernambuco, outro no Rio de Janeiro e o último em São Paulo.
Veio a casar-se em 16 de outubro de 1880 com D. Maria Leopoldina de Castro Lagreca, em Piracicaba. Deste casamento nasceu Francisco Lagreca.
A Obra
Estes versos ornam o monumento ao Soldado Constitucionalista:
“Este é o valor da terra estremecida,
É o poema à glória piracicabana!
Pela Pátria a lutar, vida por vida,
Tombaram com bravura soberana!
Dor e martírio de uma raça forte,
Que a luz e o ideal de um sentimento novo!
Sobre estas pedras não existe a morte,
Porque não morre quem defende um povo!”
“Bravio, intrépido, indomável,
Como se fossem leões na jaula impenetrável,
O rio, com as jubas crespas, vem rolando,
Vem avançando,
É o poema à glória piracicabana!
Pela Pátria a lutar, vida por vida,
Tombaram com bravura soberana!
Dor e martírio de uma raça forte,
Que a luz e o ideal de um sentimento novo!
Sobre estas pedras não existe a morte,
Porque não morre quem defende um povo!”
“Bravio, intrépido, indomável,
Como se fossem leões na jaula impenetrável,
O rio, com as jubas crespas, vem rolando,
Vem avançando,
Numa fatal carreira,
Até cair na pedreira.
Ruge, reboa, atroa, fala, canta,
E a espumarada ferve, referve,
sobre o leito,
Que é como o peito
De um imenso gigante.”
Até cair na pedreira.
Ruge, reboa, atroa, fala, canta,
E a espumarada ferve, referve,
sobre o leito,
Que é como o peito
De um imenso gigante.”
Estas linhas foram escritas quando ele tinha apenas treze anos.
No livro do Centenário do Lar dos Velhinhos de Piracicaba, localizamos o texto abaixo:
“Há o amparo que nasce da hipocrisia e há o que nasce da sinceridade. O primeiro é fruto podre, caído de almas degeneradas; o segundo é a flor mais pura e mais formosa que todas as flores, e que só viceja no fundo dos corações verdadeiramente humanos. Neste Asilo se encontra o amparo que nasce da sinceridade. É um templo de infinito zelo e de infinita consolação, diante de cujos umbrais o meu pensamento se ajoelha reverente, e faz votos para que se prolonguem pela vida destes pobres asilados, a bondade, o carinho, as raras e imensas virtudes do seu fundador.”
Esta breve visão, juntamente com sua produção de poemas, vem a endossar o homem com visão aquilina e sagaz que se fazia presente no jovem em plena juventude na Noiva da Colina.
Sua obra poética foi publicada postumamente em 1959, “Poesias de Francisco Lagreca”, pela Editora José Aloisi Ltda.
O Homem
No livro do Centenário do Lar dos Velhinhos de Piracicaba, localizamos o texto abaixo:
“Há o amparo que nasce da hipocrisia e há o que nasce da sinceridade. O primeiro é fruto podre, caído de almas degeneradas; o segundo é a flor mais pura e mais formosa que todas as flores, e que só viceja no fundo dos corações verdadeiramente humanos. Neste Asilo se encontra o amparo que nasce da sinceridade. É um templo de infinito zelo e de infinita consolação, diante de cujos umbrais o meu pensamento se ajoelha reverente, e faz votos para que se prolonguem pela vida destes pobres asilados, a bondade, o carinho, as raras e imensas virtudes do seu fundador.”
Esta breve visão, juntamente com sua produção de poemas, vem a endossar o homem com visão aquilina e sagaz que se fazia presente no jovem em plena juventude na Noiva da Colina.
Sua obra poética foi publicada postumamente em 1959, “Poesias de Francisco Lagreca”, pela Editora José Aloisi Ltda.
O Homem
Nascido nesta cidade, em 11 de março de 1883, Francisco Lagreca estudou no Colégio Piracicabano. Formou-se em Direito na Faculdade do Largo de São Francisco, tornando-se amigo de figuras notáveis da intelectualidade brasileira, tais como Olavo Bilac, Batista Cepelos e René Thiollier. Em 1906, bacharelou-se pelas “Arcadas” famosas e já se tornara conhecido pela beleza de seus versos. Conhecido como “O Poeta de Piracicaba”.
Já aos 13 anos de idade, Lagreca se revelara poeta de rara inspiração. Foi quando escreveu o poema “O Salto”, que foi enviado a Olavo Bilac, e despertou no também poeta Brasílio Machado admiração e respeito. Foi inspirado no espetáculo descrito por Lagreca, em “O Salto”, que Brasílio Machado escreveu o poema que se tornou um dos símbolos de “Piracicaba”, no qual fixou a imagem da “Noiva da Colina”.
Era casado com Luiza Capellari Lagreca.
Ganhou menção honrosa na Academia Brasileira de Letras com o livro “Cidade do Amor”, em 1922.
Foi um dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de Graça Aranha, Oswald e Mario de Andrade, Guilherme de Almeida e outros.
Publicou diversos livros e colaborou intensamente com os jornais “Diário da Manhã”, “Diário de São Paulo”, “A Manhã”, “Jornal do Commercio”, e as revistas “A Cigarra”, “Vida Moderna” e outras publicações.
O jornalista Losso Neto escreveu:
“Francisco Lagreca pode ser chamado o poeta de Piracicaba por excelência. Ninguém foi mais fiel, nem mais constante, em seu arrebatado amor pela cidade natal. Ninguém lhe descreveu as belezas naturais com maior paixão. (...) tudo fala gritantemente de Piracicaba, imprimindo uma veracidade tão fiel, que se sente o poeta e a terra em comovedora comunhão.”
Faleceu em Piracicaba aos 23 de agosto de 1944.
Já aos 13 anos de idade, Lagreca se revelara poeta de rara inspiração. Foi quando escreveu o poema “O Salto”, que foi enviado a Olavo Bilac, e despertou no também poeta Brasílio Machado admiração e respeito. Foi inspirado no espetáculo descrito por Lagreca, em “O Salto”, que Brasílio Machado escreveu o poema que se tornou um dos símbolos de “Piracicaba”, no qual fixou a imagem da “Noiva da Colina”.
Era casado com Luiza Capellari Lagreca.
Ganhou menção honrosa na Academia Brasileira de Letras com o livro “Cidade do Amor”, em 1922.
Foi um dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de Graça Aranha, Oswald e Mario de Andrade, Guilherme de Almeida e outros.
Publicou diversos livros e colaborou intensamente com os jornais “Diário da Manhã”, “Diário de São Paulo”, “A Manhã”, “Jornal do Commercio”, e as revistas “A Cigarra”, “Vida Moderna” e outras publicações.
O jornalista Losso Neto escreveu:
“Francisco Lagreca pode ser chamado o poeta de Piracicaba por excelência. Ninguém foi mais fiel, nem mais constante, em seu arrebatado amor pela cidade natal. Ninguém lhe descreveu as belezas naturais com maior paixão. (...) tudo fala gritantemente de Piracicaba, imprimindo uma veracidade tão fiel, que se sente o poeta e a terra em comovedora comunhão.”
Faleceu em Piracicaba aos 23 de agosto de 1944.
Nenhum comentário:
Postar um comentário