Ciprestes são árvores altaneiras, que habitam penhascos com os olhares voltados para o infinito e de raízes entranhadas em ínfimos pedaços de terra, retirando seus nutrientes do orvalho das madrugadas.
Naquela última árvore da Califórnia vivia Bhumi, único druida da terra em 2020. Desde os primórdios de Atlândida e Lemúria seu povo já havia previsto a destruição do planeta. Seu amigo Trhon tentara em vão na década anterior apresentar evidências, sinais que os homens simplesmente ignoravam: ciclones, tsunamis, alterações climáticas, terremotos, entre outros.
Ano a ano a terra gradativamente alinhava-se ao sol, em solstícios que alteravam o centro da galáxia em decorrência dos danos causados. Ações isoladas como as do Greenpeace ou as de alguns parcos políticos pareciam inócuas.
No início do século 21, o penúltimo druida, Gemini, insistia em incutir nas mentes, usando a voz dos ecologistas, pequenas atitudes de preservação: consumo de energia apropriado, economia de recursos naturais, descobertas pelos governos de alternativas de energias limpas. Propagava que riqueza e prosperidade sem um pensamento sustentável não teriam o melhor sentido.
Os efeitos devastadores eram observados ao olhar alienado dos humanos, que tratavam a Natureza como fonte inesgotável: o aumento do nível dos oceanos, o derretimento das calotas polares, a extinção de animais e plantas, as catástrofes climáticas e os altos níveis de dióxido de carbono. Na última década a fragmentação da Amazônia, o último reduto verde da terra, teve um efeito avassalador.
Com a partida de seus dois últimos amigos, Bhumi, entoava, para espantar a solidão, os antigos cânticos sagrados lembrando rituais e colheitas. Sua memória sensorial estava melancólica pela saudade das plantas e dos animais extintos do planeta.
Bhumi voltou o olhar para o Absoluto cismático. Sabia que tudo em breve se transformaria em poeira cósmica. Milagrosamente naquele penhasco o último cipreste resistia bravamente diante de um braço de mar com um velho e desalentado druida que carregava em seus ombros a triste derrocada do planeta dos insensatos...
Naquela última árvore da Califórnia vivia Bhumi, único druida da terra em 2020. Desde os primórdios de Atlândida e Lemúria seu povo já havia previsto a destruição do planeta. Seu amigo Trhon tentara em vão na década anterior apresentar evidências, sinais que os homens simplesmente ignoravam: ciclones, tsunamis, alterações climáticas, terremotos, entre outros.
Ano a ano a terra gradativamente alinhava-se ao sol, em solstícios que alteravam o centro da galáxia em decorrência dos danos causados. Ações isoladas como as do Greenpeace ou as de alguns parcos políticos pareciam inócuas.
No início do século 21, o penúltimo druida, Gemini, insistia em incutir nas mentes, usando a voz dos ecologistas, pequenas atitudes de preservação: consumo de energia apropriado, economia de recursos naturais, descobertas pelos governos de alternativas de energias limpas. Propagava que riqueza e prosperidade sem um pensamento sustentável não teriam o melhor sentido.
Os efeitos devastadores eram observados ao olhar alienado dos humanos, que tratavam a Natureza como fonte inesgotável: o aumento do nível dos oceanos, o derretimento das calotas polares, a extinção de animais e plantas, as catástrofes climáticas e os altos níveis de dióxido de carbono. Na última década a fragmentação da Amazônia, o último reduto verde da terra, teve um efeito avassalador.
Com a partida de seus dois últimos amigos, Bhumi, entoava, para espantar a solidão, os antigos cânticos sagrados lembrando rituais e colheitas. Sua memória sensorial estava melancólica pela saudade das plantas e dos animais extintos do planeta.
Bhumi voltou o olhar para o Absoluto cismático. Sabia que tudo em breve se transformaria em poeira cósmica. Milagrosamente naquele penhasco o último cipreste resistia bravamente diante de um braço de mar com um velho e desalentado druida que carregava em seus ombros a triste derrocada do planeta dos insensatos...
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