Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Radioamadorismo de gloriosa tradição

Elias Salum
Cadeira n° 5 - Patrono: Leandro Guerrini
O Radioamadorismo, no passado, teve uma brilhante e significativa atuação na vida do ser humano, numa época em que a comunicação era pobre e limitada. Hoje, podemos afirmar que nas áreas social, cultural, comunitária e humanitária, muito contribuiu para os primeiros passos da técnica da comunicação. Do isolamento resultam costumes rígidos. O contato, por outro lado, traz mudança cultural, libertando o espírito das restrições dos costumes, criando uma situação em que é possível o florescimento da inteligência e da invenção.
Duas forças fundamentais da vida social são o isolamento e o contato. É distinto o papel que essas duas forças exercem na experiência de todos os povos. Cada força leva ao desenvolvimento de um tipo de cultura, que contrasta marcadamente com o tipo desenvolvido pela outra. Assim, o isolamento tende a produzir o que certos sociólogos e antropólogos denominam "cultura de folk" ao passo que o contato produz o que chamamos, em linguagem técnica, "civilização".
O desenvolvimento das ciências naturais vem exercendo profundas consequências sobre a nossa vida cotidiana. Desde que Galileu, Brahe, Copérnico e seus contemporâneos começaram a lançar as bases da ciência moderna, gradualmente se foi constituindo um acervo de conhecimentos físicos, químicos e biológicos, cuja aplicação aos problemas práticos enriqueceu imensamente a existência humana. Assim, muitas coisas outrora consideradas milagrosas são hoje comuns: a eletricidade, o telefone celular, o raio-X, a fotografia, a televisão, o computador com seus recursos. Sobressaindo, de forma espantosa, o rádio, pelos inestimáveis e relevantes serviços que presta à coletividade, como é o caso do radioamadorismo, hoje, praticamente substituído pelo e-mail e pelos celulares.

Conheça um pouco do radioamadorismo

O radioamadorismo foi e é um hobby científico, uma maneira de ganhar habilidade e penetrar no fascinante campo da eletrônica, bem como o ensejo de comunicar-se, através das ondas curtas, com qualquer dos radioamadores espalhados por todos os recantos do globo.
São Paulo e Rio de Janeiro foram os primeiros Estados do Brasil a possuírem radioamadores, seguidos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Pará. Pela pesquisa feita, o primeiro radioamador brasileiro foi Lívio Moreira, em l909.
As leis internacionais definem o radioamador como um cidadão que, sem interesse pecuniário, como verdadeiro amador, procura treinar-se em comunicações e técnica de rádio, investigando, trocando idéias, aprendendo, observando e cooperando para o desenvolvimento dessa maravilha que é a eletrônica.
Com as transmissões nos seus primórdios, há mais de 100 anos, já havia centenas de radioamadores. Já ao fim da Primeira Guerra Mundial muitos milhares se agruparam, formando ligas, estabelecendo princípios e criando o verdadeiro radioamadorismo. Conseguiram assim, em 1921, o primeiro contato através do Atlântico. Os resultados foram as comunicações ao redor do mundo, alcançadas pela primeira vez em 1924. O número de radioamadores subia, as descobertas continuavam e eram entregues ao uso público.
Dispondo dessa imensa cadeia de estações espalhadas pelo mundo, é incontável o número de serviços que o radioamadorismo prestou no campo humanitário. Veja-se, por exemplo, o serviço que ele prestava à nação em caso de guerra, principalmente como rádio-escuta, em países que se estendiam por milhões de quilômetros quadrados, o que dificultava qualquer outro meio de comunicação. Decorria daí o aproveitamento do radioamador pela sua rapidez e extraordinária penetração. Assim também nas cidades atingidas por enchentes, ou castigadas por tufões, lá estava o radioamador como um timoneiro, sendo o último a abandonar o seu posto, numa demonstração eloquente de sua extraordinária utilidade.
Socialmente falando, é de se destacar a coesão existente entre os radioamadores nacionais ou internacionais, que, quando identificados, em cidades estranhas, pelos colegas é-lhes prestada toda a cortesia, atenção e apoio que se faz necessário. É, enfim, um visitante oficial e por isso é cumulado de toda gentileza possível, numa demonstração evidente do seu alto cunho social na aproximação dos homens no incompreendido mundo de hoje.
Na década de 60, criou-se em Piracicaba "A RÁDIO ESCUTA PERMANENTE", velho anseio da classe dos radioamadores, que viu concretizada a ideia, graças à iniciativa arrojada do "macanudo" PY2-CCN, Com. Arnaldo Ricciari, que ostentou um dos galardões pela criação desta nova e prestante utilidade pública
Em 1835, o pintor norte-americano Samuel Finley Morse inventou um código de sinais que hoje é conhecido como "Código Morse". É o CW, sigla do inglês “continuous” (ondas curtas), que significa "telegrafia". Modalidade e conhecimento aplicáveis aos radioamadores graduados na classe "A" .

CÓDIGO MORSE - USADO INTERNACIONALMENTE

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Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz