Lino Vitti Cadeira n° 37 - Patrono: Sebastião Ferraz
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Estando eu a debicar pelos sites da internet, detive-me naquele que responde pelo http://www.indekx.com/ onde você poderá ver, saber e ler sobre a edição, na íntegra, dos jornais das maiores cidades e capitais do mundo inteiro, e no respectivo idioma. É uma das maravilhas da informática, da computação, da internet, da eletrônica, das comunicações, da ciência, das descobertas humanas, uma das maravilhas que está instalada em todas as casas bancárias, comerciais, industriais, educativas, leigas e religiosas, na cidade e no campo, ricas, normais, remediadas e até pobres. Crianças (sim, gente, crianças!!!), adolescentes, jovens, adultos, idosos, macróbios, estudantes, operários, analfabetos até, chefes e subordinados, a parafernália de usuários da internet é universal, arrasadora, incontrolável.
Não é esse que aí fica, entretanto, o assunto de minha incursão às colunas deste centenário e vitorioso matutino piracicabano, ao qual contribuo com minha humilde redação articulística há mais de 50 anos. Não. Estas linhas mal servem de ingresso ao principal, entrevisto no título acima: O FUTURO DA ÁGUA.
É verdade que pouco ou nada entendo dessa preciosidade universal e que existe desde o início da Criação e sem a qual a humanidade estaria fadada à morte há muitos séculos, mas a teimosia de escrever que adquiri nos meus muitos anos de JP, sempre insiste, me tenta : vamos lá, Lino, escreva. E o tolo escrevinhador lá vai ao teclado moderno e téque-téque-téque. Alguma coisa brota do velho bestunto e corre a clicar no “enviar” para que chegue logo a sua já barbuda colaboração , para o aprovado ou não da nobilíssima editoria.
Ora,desculpem,amigos. Estou de novo a digredir e esquecer do principal , do motivo que me convenceu a aparecer por estas paragens jornalísticas.
Estava eu falando de minha invasão internética quando o http://www.indekx.com/ me mostra umas linhas de um artigo do jornal francês Liberation.fr, poucas mas de um significado trágico para um futuro próximo. Nada mais nada menos do que o delicado e perigoso desaparecimento da água da face da Terra. Dizem as linhas da notícia: “O acesso à água potável é um dos maiores motivos dos próximos conflitos . Onde e como o acesso, onde e qual o modelo econômico, onde as soluções alternativas?”
São poucas, mas contundentes palavras. Fazem lembrar que o homem está insistindo em acabar com as florestas, com o verde sadio das capoeiras e das matas, em cujo seio se formam as nascentes que vão formar os rios, que vão dessedentar as populações citadinas e rurais. O homem está cavando o solo, em proporções inimagináveis, sugando as águas que lá se escondem há milênios. O homem está secando os rios e as fontes, ajudado pela trágica diminuição das chuvas e o desparecimento das nuvens nimbus de onde as chuvas emanam , raramente vistas hoje nos céus brasileiros. O homem desta metade do planeta especialmente devastou o solo e o está transformando em deserto, onde as águas não moram, nem vivem. O homem inventou os agrotóxicos que acabam com as ervas conservadoras da umidade do solo, de onde surdiam os vapores para a formação das nuvens pluviais , portadoras de chuvas para regar os campos e as matas. Diante de tudo isso o céu faz carranca, as nuvens fogem, os ventos ressecam ainda mais . E as fontes, os rios, os lagos, os poços, os regatos, os nevoeiros da terra e do céu , dizem adeus e entregam a sorte da vida humana e animal e vegetal às ordens do rei- sol causticante e dominador.
Esse estado terrível está em andamento inarredável, através dos séculos, pois todos querem sugar a água, beber, industrializar, jogar fora, usar mal dessa riqueza, enfim contribuir para que ela se reduza e desapareça paulatinamente. E terá o homem algum substituto ao preciosíssimo líquido? Terá a ciência como inventar algo semelhante para salvar o fim da era aquífera? Haverá um novo Criador que diga “Fiat aqua” e a água se fará como disse um dia “Fiat lux” e a luz se fez?
A advertência do jornal francês é válida em todos os sentidos. A menos que queiramos continuar nossa condenabilíssima tarefa de abusar e liquidar com o que ainda resta de água no mundo.
Estando eu a debicar pelos sites da internet, detive-me naquele que responde pelo http://www.indekx.com/ onde você poderá ver, saber e ler sobre a edição, na íntegra, dos jornais das maiores cidades e capitais do mundo inteiro, e no respectivo idioma. É uma das maravilhas da informática, da computação, da internet, da eletrônica, das comunicações, da ciência, das descobertas humanas, uma das maravilhas que está instalada em todas as casas bancárias, comerciais, industriais, educativas, leigas e religiosas, na cidade e no campo, ricas, normais, remediadas e até pobres. Crianças (sim, gente, crianças!!!), adolescentes, jovens, adultos, idosos, macróbios, estudantes, operários, analfabetos até, chefes e subordinados, a parafernália de usuários da internet é universal, arrasadora, incontrolável.
Não é esse que aí fica, entretanto, o assunto de minha incursão às colunas deste centenário e vitorioso matutino piracicabano, ao qual contribuo com minha humilde redação articulística há mais de 50 anos. Não. Estas linhas mal servem de ingresso ao principal, entrevisto no título acima: O FUTURO DA ÁGUA.
É verdade que pouco ou nada entendo dessa preciosidade universal e que existe desde o início da Criação e sem a qual a humanidade estaria fadada à morte há muitos séculos, mas a teimosia de escrever que adquiri nos meus muitos anos de JP, sempre insiste, me tenta : vamos lá, Lino, escreva. E o tolo escrevinhador lá vai ao teclado moderno e téque-téque-téque. Alguma coisa brota do velho bestunto e corre a clicar no “enviar” para que chegue logo a sua já barbuda colaboração , para o aprovado ou não da nobilíssima editoria.
Ora,desculpem,amigos. Estou de novo a digredir e esquecer do principal , do motivo que me convenceu a aparecer por estas paragens jornalísticas.
Estava eu falando de minha invasão internética quando o http://www.indekx.com/ me mostra umas linhas de um artigo do jornal francês Liberation.fr, poucas mas de um significado trágico para um futuro próximo. Nada mais nada menos do que o delicado e perigoso desaparecimento da água da face da Terra. Dizem as linhas da notícia: “O acesso à água potável é um dos maiores motivos dos próximos conflitos . Onde e como o acesso, onde e qual o modelo econômico, onde as soluções alternativas?”
São poucas, mas contundentes palavras. Fazem lembrar que o homem está insistindo em acabar com as florestas, com o verde sadio das capoeiras e das matas, em cujo seio se formam as nascentes que vão formar os rios, que vão dessedentar as populações citadinas e rurais. O homem está cavando o solo, em proporções inimagináveis, sugando as águas que lá se escondem há milênios. O homem está secando os rios e as fontes, ajudado pela trágica diminuição das chuvas e o desparecimento das nuvens nimbus de onde as chuvas emanam , raramente vistas hoje nos céus brasileiros. O homem desta metade do planeta especialmente devastou o solo e o está transformando em deserto, onde as águas não moram, nem vivem. O homem inventou os agrotóxicos que acabam com as ervas conservadoras da umidade do solo, de onde surdiam os vapores para a formação das nuvens pluviais , portadoras de chuvas para regar os campos e as matas. Diante de tudo isso o céu faz carranca, as nuvens fogem, os ventos ressecam ainda mais . E as fontes, os rios, os lagos, os poços, os regatos, os nevoeiros da terra e do céu , dizem adeus e entregam a sorte da vida humana e animal e vegetal às ordens do rei- sol causticante e dominador.
Esse estado terrível está em andamento inarredável, através dos séculos, pois todos querem sugar a água, beber, industrializar, jogar fora, usar mal dessa riqueza, enfim contribuir para que ela se reduza e desapareça paulatinamente. E terá o homem algum substituto ao preciosíssimo líquido? Terá a ciência como inventar algo semelhante para salvar o fim da era aquífera? Haverá um novo Criador que diga “Fiat aqua” e a água se fará como disse um dia “Fiat lux” e a luz se fez?
A advertência do jornal francês é válida em todos os sentidos. A menos que queiramos continuar nossa condenabilíssima tarefa de abusar e liquidar com o que ainda resta de água no mundo.
Não é esse que aí fica, entretanto, o assunto de minha incursão às colunas deste centenário e vitorioso matutino piracicabano, ao qual contribuo com minha humilde redação articulística há mais de 50 anos. Não. Estas linhas mal servem de ingresso ao principal, entrevisto no título acima: O FUTURO DA ÁGUA.
É verdade que pouco ou nada entendo dessa preciosidade universal e que existe desde o início da Criação e sem a qual a humanidade estaria fadada à morte há muitos séculos, mas a teimosia de escrever que adquiri nos meus muitos anos de JP, sempre insiste, me tenta : vamos lá, Lino, escreva. E o tolo escrevinhador lá vai ao teclado moderno e téque-téque-téque. Alguma coisa brota do velho bestunto e corre a clicar no “enviar” para que chegue logo a sua já barbuda colaboração , para o aprovado ou não da nobilíssima editoria.
Ora,desculpem,amigos. Estou de novo a digredir e esquecer do principal , do motivo que me convenceu a aparecer por estas paragens jornalísticas.
Estava eu falando de minha invasão internética quando o http://www.indekx.com/ me mostra umas linhas de um artigo do jornal francês Liberation.fr, poucas mas de um significado trágico para um futuro próximo. Nada mais nada menos do que o delicado e perigoso desaparecimento da água da face da Terra. Dizem as linhas da notícia: “O acesso à água potável é um dos maiores motivos dos próximos conflitos . Onde e como o acesso, onde e qual o modelo econômico, onde as soluções alternativas?”
São poucas, mas contundentes palavras. Fazem lembrar que o homem está insistindo em acabar com as florestas, com o verde sadio das capoeiras e das matas, em cujo seio se formam as nascentes que vão formar os rios, que vão dessedentar as populações citadinas e rurais. O homem está cavando o solo, em proporções inimagináveis, sugando as águas que lá se escondem há milênios. O homem está secando os rios e as fontes, ajudado pela trágica diminuição das chuvas e o desparecimento das nuvens nimbus de onde as chuvas emanam , raramente vistas hoje nos céus brasileiros. O homem desta metade do planeta especialmente devastou o solo e o está transformando em deserto, onde as águas não moram, nem vivem. O homem inventou os agrotóxicos que acabam com as ervas conservadoras da umidade do solo, de onde surdiam os vapores para a formação das nuvens pluviais , portadoras de chuvas para regar os campos e as matas. Diante de tudo isso o céu faz carranca, as nuvens fogem, os ventos ressecam ainda mais . E as fontes, os rios, os lagos, os poços, os regatos, os nevoeiros da terra e do céu , dizem adeus e entregam a sorte da vida humana e animal e vegetal às ordens do rei- sol causticante e dominador.
Esse estado terrível está em andamento inarredável, através dos séculos, pois todos querem sugar a água, beber, industrializar, jogar fora, usar mal dessa riqueza, enfim contribuir para que ela se reduza e desapareça paulatinamente. E terá o homem algum substituto ao preciosíssimo líquido? Terá a ciência como inventar algo semelhante para salvar o fim da era aquífera? Haverá um novo Criador que diga “Fiat aqua” e a água se fará como disse um dia “Fiat lux” e a luz se fez?
A advertência do jornal francês é válida em todos os sentidos. A menos que queiramos continuar nossa condenabilíssima tarefa de abusar e liquidar com o que ainda resta de água no mundo.
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