Veja que interessante,
Nome de rua e de via,
Nome de gente importante,
Perde sua dinastia.
Governador Pedro de Toledo,
Nome próprio perdeu a cor,
Não é pra ninguém segredo
Só Rua Governador.
Alferes José Caetano,
É Rua Alferes somente.
Fica o cargo, não me engano
O nome, guarda na mente?
Nossa Senhora da Boa Morte
Nome belo, grande e forte.
Teve também igual sorte
Ficando só Boa Morte.
E a Regente Feijó,
Nem padre Antonio já é,
Pois ficou Regente só,
Do cargo e não da fé.
E a Marechal Deodoro,
Mesmo sendo da Fonseca,
Já ouvi: – onde moro?
– Na Marechal (fala seca).
O nome, quem dá é o povo,
Talvez porque o use mais.
Admira o velho e o novo,
Pronuncia o que lhe apraz.
Nome de rua e de via,
Nome de gente importante,
Perde sua dinastia.
Governador Pedro de Toledo,
Nome próprio perdeu a cor,
Não é pra ninguém segredo
Só Rua Governador.
Alferes José Caetano,
É Rua Alferes somente.
Fica o cargo, não me engano
O nome, guarda na mente?
Nossa Senhora da Boa Morte
Nome belo, grande e forte.
Teve também igual sorte
Ficando só Boa Morte.
E a Regente Feijó,
Nem padre Antonio já é,
Pois ficou Regente só,
Do cargo e não da fé.
E a Marechal Deodoro,
Mesmo sendo da Fonseca,
Já ouvi: – onde moro?
– Na Marechal (fala seca).
O nome, quem dá é o povo,
Talvez porque o use mais.
Admira o velho e o novo,
Pronuncia o que lhe apraz.
Trovas / 2009
Quem carrega com carinho
A bagagem da verdade.
Percorre todo o caminho
Da vida-felicidade.
Para o problema existente,
Não basta o culpado achar.
Bom agir inteligente,
Vive no solucionar.
Só quem percorre o caminho
Pode dizer que o conhece.
Quem insiste em andar sozinho
A própria vida o aborrece.
A hora é já, bem agora,
Esperar mais para quê?
Quem pra decidir demora
Perde a vida e não a vê.
Por mentir o pescador
O tamanho do pescado.
Não é ele tão pecador,
Ele enxerga exagerado.
O tamanho do pescado.
Não é ele tão pecador,
Ele enxerga exagerado.
Pode ser que alguém no amar,
Cometa vulgaridade.
Mas o amor nunca é vulgar,
Se for amor de verdade.
Ler as palavras e as linhas
Leitor comum é capaz.
Ler aspas e entrelinhas,
É preciso muito mais.
Leitor comum é capaz.
Ler aspas e entrelinhas,
É preciso muito mais.
E daí? Mudei de ideia.
Por que todo este espantar
É melhor mudar de ideia,
Que não tê-la pra mudar.
Por que todo este espantar
É melhor mudar de ideia,
Que não tê-la pra mudar.
Prefiro a eloquência
Do silencio pesado,
Inundando corações palpitantes
À insinuação
Do leviano bailado
De palavras sussurrantes
Ao redor de ouvidos incrédulos.
Prefiro a dureza de um rosto sofrido
E amargo, expondo verdade,
Ao camuflado sorriso
Que aflora das invisíveis cicatrizes,
De perfeitas cirurgias plásticas.
Prefiro um “não”
Redondo, autêntico e cruel,
A um “talvez” de amorfa indecisão.
Mas gosto mesmo é da força
Das palavras verdadeiras e quentes
Que afloram dos corações apaixonados,
De sorrisos sinceros
Que fluem de felicidade verdadeira
Do “sim” altivo e dinâmico
Que emana de todas as células
De um ser vibrante.
Do silencio pesado,
Inundando corações palpitantes
À insinuação
Do leviano bailado
De palavras sussurrantes
Ao redor de ouvidos incrédulos.
Prefiro a dureza de um rosto sofrido
E amargo, expondo verdade,
Ao camuflado sorriso
Que aflora das invisíveis cicatrizes,
De perfeitas cirurgias plásticas.
Prefiro um “não”
Redondo, autêntico e cruel,
A um “talvez” de amorfa indecisão.
Mas gosto mesmo é da força
Das palavras verdadeiras e quentes
Que afloram dos corações apaixonados,
De sorrisos sinceros
Que fluem de felicidade verdadeira
Do “sim” altivo e dinâmico
Que emana de todas as células
De um ser vibrante.
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