Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
Fernando Ferraz de Arruda
Conheci o Fernando quando comecei a participar das reuniões do Clip − Centro Literário de Piracicaba, por volta do ano de 1997.
A primeira impressão que tive foi a de uma pessoa tímida, de poucas palavras. Mas, com o decorrer do tempo, fui me familiarizando com seu jeito educado e sempre gentil de ser, e pude conhecer um pouco mais acerca de sua personalidade.
Seus poemas sempre enalteciam a família, principalmente a esposa, as filhas queridas e os muitos amigos que amealhou ao longo da vida.
Piracicabano, nascido em 10 de novembro de 1925, foi casado com Maria Odete Bortoleto Ferraz de Arruda e teve duas filhas, Renata e Mariana Ferraz de Arruda.
Cursou odontologia na USP, em São Paulo. Formado em 1952, atuou como dentista no SESC, trabalhando depois como dentista efetivo do Serviço Dentário Escolar. Retornou a Piracicaba nos anos sessenta.
Publicou em 2004, pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, o livro “A Encantada Curva do Rio”, no qual conta histórias vividas em Piracicaba. Como todo poeta piracicabano, cantou as belezas de sua cidade e do rio Piracicaba.
Era filho de Antonio Ferraz de Arruda Pinto e de Candida Doria Ferraz. Eram seus irmãos o doutor Lúcio Ferraz de Arruda e Celina Ferraz de Arruda.
Classificou-se em segundo lugar no Festival Literário da 3ª Idade, tema “Brasil 500 Anos”, promovido pela ESALQ/USP em 2000, com a poesia Ibirapitanga, sendo o prêmio um relógio de bolso que ostentava sempre com muito orgulho. Compôs até um soneto, “Reloginho de bolso”, demonstrando toda a sua felicidade por essa conquista.
Fernando aposentou-se em 1995. Participou das reuniões literárias enquanto sua saúde permitiu, sempre em companhia do primo e também poeta, Francisco de Assis Ferraz de Mello.
Faleceu em 2 de dezembro de 2007, aos 82 anos de idade.
A primeira impressão que tive foi a de uma pessoa tímida, de poucas palavras. Mas, com o decorrer do tempo, fui me familiarizando com seu jeito educado e sempre gentil de ser, e pude conhecer um pouco mais acerca de sua personalidade.
Seus poemas sempre enalteciam a família, principalmente a esposa, as filhas queridas e os muitos amigos que amealhou ao longo da vida.
Piracicabano, nascido em 10 de novembro de 1925, foi casado com Maria Odete Bortoleto Ferraz de Arruda e teve duas filhas, Renata e Mariana Ferraz de Arruda.
Cursou odontologia na USP, em São Paulo. Formado em 1952, atuou como dentista no SESC, trabalhando depois como dentista efetivo do Serviço Dentário Escolar. Retornou a Piracicaba nos anos sessenta.
Publicou em 2004, pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba, o livro “A Encantada Curva do Rio”, no qual conta histórias vividas em Piracicaba. Como todo poeta piracicabano, cantou as belezas de sua cidade e do rio Piracicaba.
Era filho de Antonio Ferraz de Arruda Pinto e de Candida Doria Ferraz. Eram seus irmãos o doutor Lúcio Ferraz de Arruda e Celina Ferraz de Arruda.
Classificou-se em segundo lugar no Festival Literário da 3ª Idade, tema “Brasil 500 Anos”, promovido pela ESALQ/USP em 2000, com a poesia Ibirapitanga, sendo o prêmio um relógio de bolso que ostentava sempre com muito orgulho. Compôs até um soneto, “Reloginho de bolso”, demonstrando toda a sua felicidade por essa conquista.
Fernando aposentou-se em 1995. Participou das reuniões literárias enquanto sua saúde permitiu, sempre em companhia do primo e também poeta, Francisco de Assis Ferraz de Mello.
Faleceu em 2 de dezembro de 2007, aos 82 anos de idade.
Seguem algumas produções literárias do meu patrono:
RENATA E MARIANA, FILHAS QUERIDAS
Somente Deus nos dá riqueza tal,
Assim tão bela, como a linda flor.
A flor, em pétalas de vivo amor,
De vivo amor, sublime e maternal.
Somente Deus nos dá presente igual
À filha, ou ao filho encantador,
Um mimo assim vital, continuador,
Continuador de alguém mais especial.
A Renatinha, agora em faculdade,
Já ri melhor, em seu aniversário.
E Marianinha enfrenta o colegial.
Um colegial de ensino soberano,
São pois, de idade nova e, por bondade,
Com Deus, no coração super-humano.
ÀS MÃES
(Para Odete querida)
A mãe é, especialmente considerada
Por Deus imenso, onipotente,
Também é, em tudo, iluminada,
Pela luz do luar dos olhos de Maria.
Maria, a santificada Maria, a Mãe
De Jesus, sofreu imensamente.
Pelo sofrimento de seu Filho Santo,
Sofreu muito, merecendo o seu sagrado manto.
Em toda parte, julgo e garanto,
As mães são vistas com respeito tanto,
Ao verem o filho chegando da escola,
Onde se aprende a ser alguém,
Elas são felizes, ao verem o filho de coração sem susto
Vindo da escola, onde se aprende a ser meigo e justo.
RELOGINHO DE BOLSO
(Para Carmen Pilotto, Chico Mello e à Esalq)
(Para Carmen Pilotto, Chico Mello e à Esalq)
Segundo por segundo o tempo passa,
Enquanto o ponteirinho se desloca
No rico reloginho que me toca:
Lembrança desta ESALQ, nesta praça.
Terceira idade, ah! Veja, é grande graça!
Um prêmio deste, não, nunca se troca!
Aqui, meu sonetinho; por lá beijoca
Da ESALQ, como prêmio, tanto engraça.
O reloginho fino ou elegante,
Até me engrandeceu demais, além.
Um prêmio é sempre um prêmio, e relevante.
Conduz o ser humano só ao bem.
Pequenino assim, mas, serve o bastante.
Igual ao tão famoso Big Ben.
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