Colaboração do Acadêmico Elias Salum
Cadeira n° 5 - Patrono: Leandro Guerrini
Cadeira n° 5 - Patrono: Leandro Guerrini
Leandro Guerrini, “Símbolo da Cultura Piracicabana”
Personalidade que se destacou em nossa cidade, no século passado, nas áreas da educação; cultura; música; maçonaria; jornalismo e espiritualismo.
Foi diretor da Biblioteca Municipal de Piracicaba, quando funcionava, primeiramente no Teatro Santo Estevão e depois no prédio da Rua Voluntários de Piracicaba, esquina com a Rua Alferes José Caetano.
Leandro Guerrini, dotado de rico e privilegiado patrimônio cultural e humanitário, quando se aposentou, foi convidado pelo prefeito Luciano Guidotti, como seu assessor administrativo, onde atuou com destaque, emprestando o brilho de sua inteligência aos projetos e atos oficiais e demais iniciativas comandadas pelo Prefeito Luciano.
Sua espiritualidade era aplicada, semanalmente, ao lado de sua esposa Jaçanã Altair Pereira, juntamente com Waldomiro Nunes e Antonio Patreze, com visitas consoladoras às casas dos enfermos. Gestos que repercutiam positivamente e geravam admiração na comunidade piracicabana.
Para ilustrar os intermináveis feitos desse que é meu patrono na Academia Piracicabana de Letras, focalizo os tópicos contidos na capa de seu livro “Piracicaba em Quadrinhos”, editado em 1970.
O AUTOR – “Nasceu piracicabano, em 1896. Fugindo da chapa “cedo ainda”, dirá que se voltou ao jornalismo, bem jovem, com rabiscos nos jornalecos críticos da época e na Gazeta de Piracicaba. Anos depois, iniciou-se realmente no Jornal de Piracicaba, onde andou de revisor a redator-chefe. Namorou o teatro, tendo “brilhado” como comparsa de circo e companhias de opereta. Começou o ganha pão como “faquinha” avulso, arrebanhando uns vinténs para capi¬nar sarjetas. Aprendiz de sapateiro e de carpinteiro. Fêz a Escola de Comércio Cristóvão Colombo e fracassou na profissão. Casado com a escritora Jaçanã Altair Pereira Guerrini. É “professor” de apelido, pois nunca cursou escolas relativas. Enfrentou banca do Ministério da Educação e virou, assim, mestre-escola secundário. Em que ma¬téria? Dizem que foi na de Português. Outra mania absorvente: a música. Tentou o bandolim, o violão, o piano e estagiou na flauta, sem passar do aprendizado, embora roncasse grosso: “Fui aluno do Erotides!”. Como soldado raso, pertenceu às muitas orquestras locais. “Tenor”, teve a ousadia de participar de festivais e concertos. E de programas de rádio. Serenatista da velha guarda, perpetrou músicas quejandas. Viu suas comédias representadas por companhias do porte de Palmeirim Silva, Iracema de Alencar, Mário Salaberry, João Rios, Darcy Cazarré e Nino Nelo. Peças radiofônicas levadas ao ar pelas principais emissoras do país. Já quarentão, sentiu-se em si a “veia histórica” à influência direta de Nelson Camponês do Brasil. Quase virou “pancada”, no campo da pesquisa. Notas e mais notas. Artigos e mais artigos. Na imprensa nossa e na de fora também. O Estado de São Paulo acolheu seus trabalhos. Com desfaçatez, vieram palestras e palestras sobre a fundação de Piracicaba. Além de comédias e peças radiofônicas editadas, publicou “De Piracicaba para Piracicaba”, coletânea de rodapés. E sua carreira literária se encerra com “História de Piracicaba em quadrinhos”. E para terminar esta esnobação: pertence à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, à Academia Paulista de Educação, à Academia Piracicabana de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico conterrâneo; possui as medalhas Imperatriz Leopoldina, adjudicada pelo Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo, e Segundo Centenário, oferta da Prefeitura Municipal de nossa terra. E é só.
Foi diretor da Biblioteca Municipal de Piracicaba, quando funcionava, primeiramente no Teatro Santo Estevão e depois no prédio da Rua Voluntários de Piracicaba, esquina com a Rua Alferes José Caetano.
Leandro Guerrini, dotado de rico e privilegiado patrimônio cultural e humanitário, quando se aposentou, foi convidado pelo prefeito Luciano Guidotti, como seu assessor administrativo, onde atuou com destaque, emprestando o brilho de sua inteligência aos projetos e atos oficiais e demais iniciativas comandadas pelo Prefeito Luciano.
Sua espiritualidade era aplicada, semanalmente, ao lado de sua esposa Jaçanã Altair Pereira, juntamente com Waldomiro Nunes e Antonio Patreze, com visitas consoladoras às casas dos enfermos. Gestos que repercutiam positivamente e geravam admiração na comunidade piracicabana.
Para ilustrar os intermináveis feitos desse que é meu patrono na Academia Piracicabana de Letras, focalizo os tópicos contidos na capa de seu livro “Piracicaba em Quadrinhos”, editado em 1970.
O AUTOR – “Nasceu piracicabano, em 1896. Fugindo da chapa “cedo ainda”, dirá que se voltou ao jornalismo, bem jovem, com rabiscos nos jornalecos críticos da época e na Gazeta de Piracicaba. Anos depois, iniciou-se realmente no Jornal de Piracicaba, onde andou de revisor a redator-chefe. Namorou o teatro, tendo “brilhado” como comparsa de circo e companhias de opereta. Começou o ganha pão como “faquinha” avulso, arrebanhando uns vinténs para capi¬nar sarjetas. Aprendiz de sapateiro e de carpinteiro. Fêz a Escola de Comércio Cristóvão Colombo e fracassou na profissão. Casado com a escritora Jaçanã Altair Pereira Guerrini. É “professor” de apelido, pois nunca cursou escolas relativas. Enfrentou banca do Ministério da Educação e virou, assim, mestre-escola secundário. Em que ma¬téria? Dizem que foi na de Português. Outra mania absorvente: a música. Tentou o bandolim, o violão, o piano e estagiou na flauta, sem passar do aprendizado, embora roncasse grosso: “Fui aluno do Erotides!”. Como soldado raso, pertenceu às muitas orquestras locais. “Tenor”, teve a ousadia de participar de festivais e concertos. E de programas de rádio. Serenatista da velha guarda, perpetrou músicas quejandas. Viu suas comédias representadas por companhias do porte de Palmeirim Silva, Iracema de Alencar, Mário Salaberry, João Rios, Darcy Cazarré e Nino Nelo. Peças radiofônicas levadas ao ar pelas principais emissoras do país. Já quarentão, sentiu-se em si a “veia histórica” à influência direta de Nelson Camponês do Brasil. Quase virou “pancada”, no campo da pesquisa. Notas e mais notas. Artigos e mais artigos. Na imprensa nossa e na de fora também. O Estado de São Paulo acolheu seus trabalhos. Com desfaçatez, vieram palestras e palestras sobre a fundação de Piracicaba. Além de comédias e peças radiofônicas editadas, publicou “De Piracicaba para Piracicaba”, coletânea de rodapés. E sua carreira literária se encerra com “História de Piracicaba em quadrinhos”. E para terminar esta esnobação: pertence à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, à Academia Paulista de Educação, à Academia Piracicabana de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico conterrâneo; possui as medalhas Imperatriz Leopoldina, adjudicada pelo Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo, e Segundo Centenário, oferta da Prefeitura Municipal de nossa terra. E é só.
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