Rio Piracicaba

Rio Piracicaba
Rio Piracicaba cheio (foto Ivana Negri)

Patrimônio da cidade, a Sapucaia florida (foto Ivana Negri)

Balão atravessando a ponte estaiada (foto Ivana Negri)

Diretoria 2022/2025

Presidente: Vitor Pires Vencovsky Vice-presidente: Carmen Maria da Silva Fernandes Pilotto Diretora de Acervo: Raquel Delvaje 1a secretária: Ivana Maria França de Negri 2a secretária: Valdiza Maria Capranico 1o tesoureiro: Edson Rontani Júnior 2o tesoureiro: Alexandre Sarkis Neder Conselho fiscal: Waldemar Romano Cássio Camilo Almeida de Negri Aracy Duarte Ferrari Responsável pela edição da Revista:Ivana Maria França de Negri

Seguidores

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Leandro Guerrini

(foto do arquivo da Província online)

Colaboração do Acadêmico Elias Salum
Cadeira n° 5 - Patrono: Leandro Guerrini

Leandro Guerrini, “Símbolo da Cultura Piracicabana”

Personalidade que se destacou em nossa cidade, no século passado, nas áreas da educação; cultura; música; maçonaria; jornalismo e espiritualismo.
Foi diretor da Biblioteca Municipal de Piracicaba, quando funcionava, primeiramente no Teatro Santo Estevão e depois no prédio da Rua Voluntários de Piracicaba, esquina com a Rua Alferes José Caetano.
Leandro Guerrini, dotado de rico e privilegiado patrimônio cultural e humanitário, quando se aposentou, foi convidado pelo prefeito Luciano Guidotti, como seu assessor administrativo, onde atuou com destaque, emprestando o brilho de sua inteligência aos projetos e atos oficiais e demais iniciativas comandadas pelo Prefeito Luciano.
Sua espiritualidade era aplicada, semanalmente, ao lado de sua esposa Jaçanã Altair Pereira, juntamente com Waldomiro Nunes e Antonio Patreze, com visitas consoladoras às casas dos enfermos. Gestos que repercutiam positivamente e geravam admiração na comunidade piracicabana.
Para ilustrar os intermináveis feitos desse que é meu patrono na Academia Piracicabana de Letras, focalizo os tópicos contidos na capa de seu livro “Piracicaba em Quadrinhos”, editado em 1970.
O AUTOR – “Nasceu piracicabano, em 1896. Fugindo da chapa “cedo ainda”, dirá que se voltou ao jornalismo, bem jovem, com rabiscos nos jornalecos críticos da época e na Gazeta de Piracicaba. Anos depois, iniciou-se realmente no Jornal de Piracicaba, onde andou de revisor a redator-chefe. Namorou o teatro, tendo “brilhado” como comparsa de circo e companhias de opereta. Começou o ganha pão como “faquinha” avulso, arrebanhando uns vinténs para capi¬nar sarjetas. Aprendiz de sapateiro e de carpinteiro. Fêz a Escola de Comércio Cristóvão Colombo e fracassou na profissão. Casado com a escritora Jaçanã Altair Pereira Guerrini. É “professor” de apelido, pois nunca cursou escolas relativas. Enfrentou banca do Ministério da Educação e virou, assim, mestre-escola secundário. Em que ma¬téria? Dizem que foi na de Português. Outra mania absorvente: a música. Tentou o bandolim, o violão, o piano e estagiou na flauta, sem passar do aprendizado, embora roncasse grosso: “Fui aluno do Erotides!”. Como soldado raso, pertenceu às muitas orquestras locais. “Tenor”, teve a ousadia de participar de festivais e concertos. E de programas de rádio. Serenatista da velha guarda, perpetrou músicas quejandas. Viu suas comédias representadas por companhias do porte de Palmeirim Silva, Iracema de Alencar, Mário Salaberry, João Rios, Darcy Cazarré e Nino Nelo. Peças radiofônicas levadas ao ar pelas principais emissoras do país. Já quarentão, sentiu-se em si a “veia histórica” à influência direta de Nelson Camponês do Brasil. Quase virou “pancada”, no campo da pesquisa. Notas e mais notas. Artigos e mais artigos. Na imprensa nossa e na de fora também. O Estado de São Paulo acolheu seus trabalhos. Com desfaçatez, vieram palestras e palestras sobre a fundação de Piracicaba. Além de comédias e peças radiofônicas editadas, publicou “De Piracicaba para Piracicaba”, coletânea de rodapés. E sua carreira literária se encerra com “História de Piracicaba em quadrinhos”. E para terminar esta esnobação: pertence à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, à Academia Paulista de Educação, à Academia Piracicabana de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico conterrâneo; possui as medalhas Imperatriz Leopoldina, adjudicada pelo Instituto Histórico e Geográfico do Estado de São Paulo, e Segundo Centenário, oferta da Prefeitura Municipal de nossa terra. E é só.

Nenhum comentário:

Galeria Acadêmica

1-Alexandre Sarkis Neder - Cadeira n° 13 - Patrono: Dario Brasil
2- Maria Madalena t Tricanico de Carvalho Silveira- Cadeira n° 14 - Patrono: Branca Motta de Toledo Sachs
3-Antonio Carlos Fusatto - Cadeira n° 6 - Patrono: Nélio Ferraz de Arruda
4-Marcelo Batuíra da Cunha Losso Pedroso - Cadeira n° 15 - Patrono: Archimedes Dutra
5-Aracy Duarte Ferrari - Cadeira n° 16 - Patrono: José Mathias Bragion
6-Armando Alexandre dos Santos- Cadeira n° 10 - Patrono: Brasílio Machado
7-Barjas Negri - Cadeira no 5 - Patrono: Leandro Guerrini
8-Christina Aparecida Negro Silva - Cadeira n° 17 - Patrono: Virgínia Prata Gregolin
9-Carmen Maria da Silva Fernandez Pilotto - Cadeira n° 19 - Patrono: Ubirajara Malagueta Lara
10-Cássio Camilo Almeida de Negri - Cadeira n° 20 - Patrono: Benedito Evangelista da Costa
11- Antonio Filogênio de Paula Junior-Cadeira n° 12 - Patrono: Ricardo Ferraz de Arruda Pinto
12-Edson Rontani Júnior - Cadeira n° 18 - Patrono: Madalena Salatti de Almeida
13-Elda Nympha Cobra Silveira - Cadeira n° 21 - Patrono: José Ferraz de Almeida Junior
14-Bianca Teresa de Oliveira Rosenthal - cadeira no 31 - Patrono Victorio Angelo Cobra
15-Evaldo Vicente - Cadeira n° 23 - Patrono: Leo Vaz
16-Lídia Varela Sendin - Cadeira n° 8 - Patrono: Fortunato Losso Netto
17-Shirley Brunelli Crestana- Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
18-Gregorio Marchiori Netto - Cadeira n° 28 - Patrono: Delfim Ferreira da Rocha Neto
19-Carmelina de Toledo Piza - Cadeira n° 29 - Patrono: Laudelina Cotrim de Castro
20-Ivana Maria França de Negri - Cadeira n° 33 - Patrono: Fernando Ferraz de Arruda
21-Jamil Nassif Abib (Mons.) - Cadeira n° 1 - Patrono: João Chiarini
22-João Baptista de Souza Negreiros Athayde - Cadeira n° 34 - Patrono: Adriano Nogueira
23-João Umberto Nassif - Cadeira n° 35 - Patrono: Prudente José de Moraes Barros
24-Leda Coletti - Cadeira n° 36 - Patrono: Olívia Bianco
25-Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins - cadeira no 26 Patrono Nelson Camponês do Brasil
26-Maria Helena Vieira Aguiar Corazza - Cadeira n° 3 - Patrono: Luiz de Queiroz
27-Marisa Amábile Fillet Bueloni - cadeira no32 - Patrono Thales castanho de Andrade
28-Marly Therezinha Germano Perecin - Cadeira n° 2 - Patrona: Jaçanã Althair Pereira Guerrini
29-Mônica Aguiar Corazza Stefani - Cadeira n° 9 - Patrono: José Maria de Carvalho Ferreira
30-Myria Machado Botelho - Cadeira n° 24 - Patrono: Maria Cecília Machado Bonachela
31-Newman Ribeiro Simões - cadeira no 38 - Patrono Elias de Mello Ayres
32-Angela Maria Furlan – Cadeira n° 25 – Patrono: Francisco Lagreca
33-Paulo Celso Bassetti - Cadeira n° 39 - Patrono: José Luiz Guidotti
34-Raquel Delvaje - Cadeira no 40 - Patrono Barão de Rezende
35- Elisabete Jurema Bortolin - Cadeira n° 7 - Patrono: Helly de Campos Melges
36-Sílvia Regina de OLiveira - Cadeira no 22 - Patrono Erotides de Campos
37-Valdiza Maria Capranico - Cadeira no 4 - Patrono Haldumont Nobre Ferraz
38-Vitor Pires Vencovsky - Cadeira no 30 - Patrono Jorge Anéfalos
39-Waldemar Romano - Cadeira n° 11 - Patrono: Benedito de Andrade
40-Walter Naime - Cadeira no 37 - Patrono Sebastião Ferraz