Acadêmica Myria Machado Botelho Cadeira n° 24 - Patrona: Maria Cecília Machado Bonachella |
Obrigada, JESUS!
Na
próxima 5ª feira, o ano velho se despede, para dar entrada ao novo... Mas o
Novo já está aqui, o Novo é JESUS, o Novo é Deus! Obrigada Senhor da Vida, mil
vezes obrigada pela tua vinda, pelo teu nascimento, pelo imenso e
incomensurável valor dessa presença que nos trouxe o sentido do verdadeiro
amor!
Obrigada,
Jesus pela tua simplicidade! que me ensina a todo momento o despojamento, o
desapego... a pobreza interior que abre espaços para acolher-te e fazer do meu
coração a tua manjedoura... Tu, o Filho de Deus, quiseste nascer pobre e
humilde, numa cidadezinha esquecida, a menor da Galiléia, para que
aprendêssemos que não sois um ídolo,
desses que se apresentam revestidos do poder e das glórias do mundo. Sois Deus!
Um Deus de carne: sua grandeza é a de uma frágil criança, de um bebê enfaixado
que tem fome, que sente o frio e necessita do colo e do seio de sua Mãe...
Dependente, sem riquezas, sem orgulhos... Sua casa é o presépio, aberto para todos
que desejam acolhê-lo; seu berço é de palha... O Natal é todo dia... Toda vez
que enxergamos aqueles, como tu, que vivem nos barracos, nos morros, nas áreas
de risco, debaixo das pontes e dos viadutos, andarilhos pelas ruas das cidades,
nas filas dos desempregados e nas mais diversas formas de exclusão. Contigo
aprendemos a misericórdia... Mais tarde tu dirias aquela Palavra de grande
sabedoria: “O Filho do homem não tem onde repousar a cabeça...
Obrigada
Jesus, pela tua luz! A todo momento eu te peço, não me prives dessa luz
abençoada, dessa fé que vislumbra o
invisível, dessa fé que fortalece, dessa
luz que ilumina as trevas e a escuridão do mundo, dessa luz que conduziu humildes
pastorinhos, e anunciou alegrias, e
brilhou tão intensa para os Magos do oriente
ao seu encontro. Encontro profético a selar para todos, uma revelação, a
inteira manifestação, tanto para os escolhidos de seu povo, como também aos
pagãos. Indistintamente, Ele é a luz dos povos. Quanta sabedoria nos presentes
ofertados pelos Magos: no ouro, o que cada um possui; no incenso o que
desejamos; na mirra o que realmente somos, com toda nossas misérias... Damos-lhe
o pouco, para recebermos um tesouro. O Filho amado, que nos deu a própria
vida... “Senhor que eu veja”, disse-lhe o cego, E Jesus lhe restituiu a visão,
não sem antes arrancar-lhe a cegueira do coração...
Obrigada,
Jesus pelo teu amor! quero acolhê-lo, meu Senhor e meu Deus! quero ser tua
filha, quero merecer um pequenino lugar junto de ti, e aprofundar a tua
Palavra, e vivê-la... a tua Verdade, a tua Justiça, e perseverar, para merecer
o meu lugar...quero possuir essa capacidade, proclamada pelo Apóstolo João de
me tornar sua filha, e contemplar a sua glória, plena de graça e de verdade.
Aprendi, como Agostinho que fomos feitos para ti... Meu coração vive inquieto e
andará inquieto, enquanto não te encontrar para repousar em ti e descansar no teu amor. Neste amor, aprendi aqui na
terra, a ser feliz, vendo-te em tudo: na tua criação admirável, nas árvores e
nos arbustos que murmuram com o vento, com a chuva e fazem coro aos cantos dos
pássaros que neles buscam seu pouso e seu abrigo;nas crianças, imagens de tua inocência e simplicidade... Com elas
aprendo o valor da vida, o positivo, e
todas as coisas maravilhosas e novas que elas ensinam a todo momento: na dança
das folhas e das nuvens do céu, na magia do sol nascendo e se pondo, da noite
chegando, no vôo dos pássaros em bandos, na música dos rios e dos mares, na
forma de agradecer sempre, “brigado vovó, eu te amo, eu te adoro”, a cabecinha
encostada no meu regaço, ou oferecendo-se para ajudar, “vovó, vamos trabalhar,
fazer massinha?” Com meus jovens aprendo
ainda mais, toda a riqueza, todo o enorme potencial que possuem, apesar das
roupas extravagantes, das unhas pintadas
de cores estranhas e das atitudes
muitas vezes em desacordo com
nossos padrões... aprendi a ver a beleza de suas manifestações de carinho com
os mais velhos, a graça de suas tiradas inteligentes, a forma de participação
nos cantos e nas leituras durante as festas do Natal... muitas vezes eu pensei ou disse o quanto eu os amo e vejo neles o
presente desabrochando para um belo futuro! Muitas vezes eu tive vontade de
dizer o quanto os acho belos, incríveis, sensacionais!
A
família de hoje, tal como deve ser, um grupo humano, onde há sinceridade e
diálogo, com inteira possibilidade de superação dos desentendimentos, quando
inspirada na Família de Nazaré. As transformações e as crises pelas quais possa
passar,é na família que adquirimos os principais valores humanos e cristãos. Em
Jesus, Maria e José temos o exemplo inspirador. É naquele Menino da manjedoura
que adquirimos a exata noção de nosso compromisso e de nossa vocação verdadeira
aqui na terra.
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